quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Software livre: tecnologia espiritual



Software livre é o nome que se dá a um desenvolvimento tecnológico, informacional que se faz de forma aberta. Por aberto entenda-se que cada um pode quebrá-lo, utilizá-lo do seu jeito, melhorá-lo e liberar de novo para que ele seja novamente quebrado, re-utilizado, melhorado. Numa forma profícua e incessante.
Eu olho para a ideologia do software livre e me encanto, porque vejo nela os paradigmas de uma nova consciência, de uma nova forma de fazer e pensar o mundo, o conhecimento, a transmissão do mesmo. Mas, eu quero utilizar essa metáfora para pensar os sistemas e técnicas espirituais.
Décadas atrás em contato com Somater, um amigo sideral, eu falei para ele: “todo mundo ganha informação de ponta, tecnologia de ponta, você não me passa nada, não me dá uma informação de ponta que pode ser aplicada”. Aí ele me falou da ativação dos cristais, me falou da técnica de harmonização com rosas, mais recentemente me apontou à Magnificência Cristalina e me esclareceu que isso para eles é que era tecnologia. Tecnologia não era apenas ferramentas para alteração do mundo físico, pelo contrario, a tecnologia que mais necessitávamos era o que dizia respeito ao aprimoramento de energias internas. Ele me mostrou algumas cenas, pensei, calei, gostei.
Rememoro as técnicas passadas para pensar: quanto elas valem? Quanto se deve cobrar por ela para que outros tenham acesso? Devo patenteá-las? Posso e devo impedir que outros dêem novos usos e novas formas, inclusive melhores e mais refinadas as que eu intui? O meio termo é o melhor e este seria- a pessoa faz o curso, aprende a técnica, faz o uso que achar melhor e lhe convir. Aproveita a técnica inteira, ou apenas uma parte da mesma. Isso é livre, aberto, ou podemos restringir e nomear como ilícitas tais modalidades de pratica?
Creio que caminhamos e construímos uma nova forma de consciência. Dentro desse novo molde não podemos reputar como sendo errôneo, ou desonesto ganhar dinheiro com técnicas canalizadas sabe-se lá da onde. Todavia, dentro de um paradigma maior de ciência e de consciência não podemos limitar ou restringir as ações dos outros os condicionando a uma técnica. O software deve ser aberto, tem que ser livre. Pelo menos enquanto modelo de uma nova consciência.

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