domingo, 19 de junho de 2016

Criança Índigo de 8 anos: a cura pelos campos cristalinos





INTRODUÇÃO: compartilhando com a rede. 

Olá a todos!!! Aos poucos vamos ficando mais exotéricos dando publicidade as práticas e as experiências que realizamos por muitos anos de forma mais fechada, esotérica.

 

Nossa experiência com cura iniciou fazendo visitações aos hospitais. Nosso grupo encontrava-se aos sábados na rua da Bahia ou alguns iam diretamente para o hospital. Nessas visitas surgiu a necessidade de após o término, realizarmos um ato energético. Foi a partir desse ato que íamos entronizando estados de cura em nosso campo, íamos aumentando a percepção sensorial e consequentemente possibilitando uma aproximação mais consciente e refinada dos amigos curadores.

Nós que íamos até lá achando que estávamos doando, na verdade, estávamos recebendo. Estávamos nos curando de nossa arrogância, de nosso orgulho, de nossa prepotência, de nossa vaidade, vibrações responsáveis por 98% das doenças nos mais diversos níveis. Concomitantemente, íamos aprendendo, sem saber que apreendíamos, a metodologia utilizada pelos curadores do espaço: a fala, o carinho, a escuta, o amor, o respeito, a tolerância. No final do tratamento é isso que faz toda a diferença. O que cura é a presença, é a atitude vibracional do ser e não a posologia em si mesma. Há médicos que aceleram o processo de cura do paciente receitando água com açúcar e há aqueles que não obtém o mesmo resultado com a medicação mais adequada.

 



No entanto, paramos com as visitações, porque acabou produzindo um desnível imenso no grupo entre aqueles que as faziam e os que não, e achamos melhor dar condições de pareamento. Constatamos que um minuto de prática vale mais do que cem horas de estudo. Um minuto de prática vale uma existência, enquanto que uma vida de teoria as vezes não altera um nascimento.

Anos mais tarde, nos foi sugerido realizarmos uma reunião de cura. Foi quando estreitamos relação com os curadores do espaço: caboclos, xamas, mestres ascensos, espaciais, pretos-velhos, engenheiros energéticos e toda sorte de seres que se propunha auxiliar os outros. Aprendemos muito.



Desde o início desse ano de 2016 voltamos a realizar trabalhos de cura. E, no últimos sábados a partir de um vídeo postado e compartilhado por uma companheira de grupo, realizamos nossa reunião. E vamos compartilhar um pouco do que aconteceu por lá. 


Vocês puderam ver o vídeo do garoto e as explicações que ele fez. Ele desenhou com muita precisão aquilo que eu demoro anos para explicar e quase ninguém entendia. Mas, foi o que a espiritualidade nos ensinou.

Por diversas vezes, eles determinavam os lugares dos médiuns na mesa e a mostravam como um circuito eletromagnético. Veem-se de fato as interações energéticas acontecendo. A energia circulando. Mais tarde, eles me ensinaram a ver as imagens desses canais, entrar dimensionalmente nas imagens que são formadas nessas trocas e nos campos que são formados, criados. 

 


Eu classifiquei isso de universo holográfico. Porque estávamos ali na rua da Bahia e de repente aquele cenário transformava-se num castelo medieval, ou numa floresta europeia, ou numa savana africana, ou outras paisagens e espaços. Daquele espaço físico e presencial co-existiam simultaneamente várias realidades, vários seres que muitas vezes não se viam. Cabia aos médiuns sentados em suas cadeiras, com suas vibrações peculiares, re-transmitir vibracionalmente para sua faixa holográfica informações que possibilitasse o despertar consciencial dos mais diversos seres, nas mais diversas localidades.


Porém, a manutenção e a fixação vibracional nessas faixas não são fáceis. Dispersamo-nos com facilidade e por mais que os amigos criem mecanismos energéticos para mantermos nossa vibração numa faixa, ela oscila, o que pode comprometer os trabalhos. Foi quando eles nos pediram para colocar alguns cristais.


Os cristais realizavam a mesma equalização, mas sutilizava demasiadamente a energia de cada um. A atuação mediúnica que acontecia digamos numa relação magnética sutilizava para uma eletromagnética (por exemplo). Os que trabalhavam numa faixa eletromagnética iam para uma molecular, quântica (por exemplo). O esforço era menor, o dispêndio de energia infinitamente menor e a sutileza e alcance, imensamente maior.




A utilização dos cristais ampliavam também esse raio de comunicação. As linhas holográficas engrossavam, ficavam mais nítidas, robustas e criavam uma malha, uma teia que alguns videntes da mesa viam pegando toda Terra. Estávamos falando do que Kryon mais tarde chamou de grade cristalina. E todo o nosso trabalho de cura, todo nosso trabalho consciencial consiste na utilização dessa grade, desse espectro, desse campo. E foi isso que realizamos sábado. Destacando, que a medida em que fomos observando os campos que eram criados pelos cristais, percebíamos que eles não se fechavam ali, eles estavam conectados com outros cristais da casa e fora dela. Percebemos também, que todos os presentes, nos mais diversos níveis, passavam a vibrar como se fossem cristais também. As redes criadas formavam equalizações que buscavam e desenvolviam padrões harmônicos em tudo a volta, de modo que o sentido dos campos eletromagnéticos que nos fora pedido lá atrás cumpriam a função de perceber cada ser humano como possuindo um corpo cristalino, que se conectava a uma grade cristalina que permeia todo planeta. Essa grade cristalina é responsável por um processo de sutilização, de refinamento das energias, assim como por um despertar de que estamos interligados, conectados. Essa rede, essa teia se espalha por meios físicos, mediante aparatos tecnológicos que respaldam e alicerçam, ancoram a energia sutil de planos mais sutis. Há uma nova geometria da Terra, assim como há uma nova geometria dos corpos biológicos. 






OS TRABALHOS:

Convidamos todos para participarem, mas estivemos fisicamente com seis pessoas (eu e mais cinco. Sendo três mulheres e dois homens). Pedimos que cada um trouxesse um quartzo. Uma companheira que não pôde estar conosco fisicamente no sábado nos deixou sua Crizocola. E, ela teve um papel centralizador nos trabalhos ao representar geometricamente (é esférica) o globo terrestre e dimensionalmente um trabalho muito sutil de cura interna, de acesso a registros internos devido ao uso que essa pedra faz nos trabalhos Xamânicos. 





Cheguei um pouco antes para ‘construir’ os campos, as teias, que chamo de fibras óticas. Colocamos um quartzo logo na entrada da porta.

 A direita mais outros quartzos com as cartas da Pegg, que nos auxiliaria a visualizar o que estaria sendo trabalhado. As cartas dariam as pistas simbólicas sobre a força do inefável e do inexprimível. 

 



No chão formando um quadrado, com um cristal em cada lado tendo como convergência uma ametista embaixo da mesa e a Crizocola representando o globo, a própria Terra como já salientamos. Estavamos criando uma circuitação que alimentasse o ponto crucial que falo abaixo e a energia de cura de todo planeta, especialmente, do nosso país. 

 

Foi pedido, e isso foi a 1ª vez que realizo nessa existência, a criação de um ponto no qual cada um de nós se posicionaria e pediria a cura. Em verdade, toda a energia da sala tinha sido concentrada, gerada para carregar esse ponto, esse espaço e possibilitar a cura. Uma cura que era individual-coletiva como abordaremos abaixo.

 

 

Um parênteses:

 

O conceito de cura, assim como todo trabalho da espiritualidade é complexo. Quando se pensa em cura, pensa-se nos milagres físicos- o cego enxergar, o paralitico andar, o leproso ser limpado de suas chagas. Todavia, além dessas curas de caráter físico há outras em níveis mais sutis, em camadas mais profundas que muitas vezes nos cura daquilo que ainda não manifestamos e de doenças que provavelmente não viremos ter. Em síntese e resumo, cura para os amigos espirituais é outra coisa e uma coisa tão outra, que eles inúmeras vezes nos mostram como que a doença que temos é a nossa cura. Como que a doença é nossa mestra. Como que a partir dela e devido a ela alcança-se estados de consciência que não aprendemos sem ela. Longe de considerarem a doença ou o sofrimento como sendo a nossa única forma de expansão e crescimento, pelo contrário, é justamente essa nossa insistência na dor e no sofrimento como única possibilidade de aprendizagem que eles buscam alterar e nós também. 

 

Diferentemente, dos moldes mais tradicionais, não tinha um curador para sarar os doentes. Tinham buscadores com suas intenções e amigos aptos a proporcionarem uma alteração vibracional, consciencial em cada um dos presentes que lá estavam, independente do plano e da dimensão. A proposta era a de que os que ali estavam presentes, em quaisquer nível que estivesse, auxiliaria e seria auxiliado. Daria e receberia. É nessa energia de compartilhamento, de troca, de interação, que realizamos a reunião. 

 

E foi assim que fizemos. Primeiramente, foi pedido a cada um pegar uma das cartas da Pegg e saíram os seguintes atributos por ordem de chegada/tiragem: Neutralidade, Criatividade, Coragem, Gratidão, Paciência e Iniciação. 

Num segundo momento vimos o vídeo postado. Conversamos sobre o mesmo, e falei um pouco do que escrevi acima. 


Num terceiro momento, foi pedido que cada um dos participantes fechasse os olhos e fosse acalmando a respiração. Fossem sentido a respiração cada vez mais profunda e suave. Pedimos que focassem no coração e aos poucos fossem ouvindo as batidas. A partir desse momento foi pedido o acompanhamento dos guias internos de cada um. Foi pedido que eles ouvissem o som de um tambor e acompanhassem, cada vez chegando mais perto desse som. Ao encontrar com esse ser lhes acompanhasse e recebesse o presente que ele teria para lhes dar. Ficamos nesse estado alguns minutos até que fizemos o retorno, nos afastando do barulho do tambor, recordando da função e do proposito do presente recebido, fossemos escutando as batidas do coração, ouvindo o ambiente ao redor, sentido a respiração mais curta, mais breve, movimentando pés, mãos, quadris, ombro, nuca, e suavemente abrindo os olhos. 

A partir disso entramos em outro momento que foi o de cada um contar o que vivenciou. 

 

 

J viu um gladiador enorme tocando tambor e a acompanhando pelo caminho. Sentiu a presença dele. A carta dela tinha sido a Coragem. 
A figura do gladiador é expressiva e significativa, porque ele constrata com o que acreditamos ser espiritualidade. Afinal, como alguém que luta contra o outro pode ser um guia interno? Justamente, para nos ensinar a lutar por nós mesmos. J- menciona a sensação de proteção ao lado do gladiador e eu capto a ternura e a docilidade dele pelo presente que ele entrega a ela. Ele é um ser de quase dois metros, forte, com traços duros e fortes, mas a sua força está na ternura, na meiguice, na docilidade. E, a gente perde isso. Em verdade, não acreditamos muito nisso. 

 

M- viu um índio que lhe deu um cachimbo. Ela relutou, porque achou que era invenção dela, que não era aquilo que o cara queria lhe dar. No final ela recebe, mas quando está indo embora, ele passa a mão e o cachimbo fica invisível. A carta dela tinha sido a Neutralidade.
O cachimbo é um símbolo muito caro na cultura xamanica. Ele faz a conexão do masculino com o feminino, possibilita a integração e a abertura de novos portais, de novos horizontes. Ele apazígua, acalma, acalenta, sereniza e eleva nossos pensamentos, nossas orações, nossas intenções. 

 

H- também viu um índio, assim como P e assim como S. No caso de S, o índio era velho, muito velho com os rostos enrugados. Esses índios representam o Conselho dos anciões e são os responsáveis pela iniciação e transmissão de conhecimento para outros xamas. Eles guiam as jornadas dos mesmos nos planos dimensionais. S recebeu uma colher como presente. A carta dela foi Paciência.
A colher era diferente, com um formato diferente. Mas, o símbolo no que ele tem de universal é igual. Já no que ele tem de específico e diz somente a ela e para ela só pode ser dito por ela. Não cabe interpretação. É algo a ser desvelado e compreendido pelo próprio buscador no seu tempo, no seu ritmo, no seu caminho. Mas, de modo geral a colher é o acolhimento, é o feminino, é a mistura. É a magia e a tradição da força, a tradição da Terra e da terra. É o modelar, o modular, o cozinhar. 

 

Voltando a H, nesse momento a narrativa dele, de P e de se misturam e se interpenetram, porque estavam no mesmo lugar, ouviram o mesmo som do tambor, o mesmo canto. reproduziu o canto e teve a confirmação dos outros dois de se tratar da mesma entonação. P fez o som do tambor e deixou claro que fora o mesmo ritmo que haviam escutado. Eles estavam no Grande Canyon. M chega lá a noite e depois vai amanhecendo e os outros dois já estão no cenário durante o dia. Ambos ganham uma águia como presente. A carta de H tinha sido criatividade e a do gratidão.
A águia é um animal de poder. Com os mais diversos usos. É uma protetora e como ela os protege, como ela dialoga com cada um deles se eles ainda não sabem vão descobrindo aos poucos. A águia me é um animal caro, sempre foi desde menino, desde sempre. Enfim... 

C- disse não ter captado muita coisa. A mente estava ocupada com uma situação que ocorrera. Não dando para se concentrar muito. 

As cartas dialogam muito com que cada um foi buscar. Relaciona-se com situações que cada um estava passando e vivendo. O estado interno também.

 


As cartas nos ajudam a visualizar o que estava sendo trabalhado e por vezes não temos nem nome e nem alcance para buscarmos. Cada um com sua vivência e com sua experiência trabalhou a si mesmo e ao grupo. O que é grupo? Todos nós que estavámos lá fisicamente e todos os outros que estavam conectados por estados vibracionais, mentais, emocionais. Essa é a rede e por isso a importância de mais pessoas. 

CONCLUSÃO: dando chaves de entendimento


Primeiramente, a entrada na grade cristalina passa pelo espectro emocional. Passa pela sintonia mais fina e refinada do que a Pegg chama de pensar com o coração e sentir com a mente. Os trabalhos com a grade evocam essa harmonia e integração. Não obstante, há limites e restrições a esse acesso. Ele não se faz de forma individual. O que Solano nos informa é que colocamos vários conhecimentos, informações nessas grades, mas o acesso é coletivo.

http://universofiholosofico.blogspot.com.br/2013/04/dentro-do-cristal.html

Para acessar é necessário que o outro passe a senha. Cada um tem um código de acesso que libera e disponibiliza as informações. Realizamos isso para proteger conhecimentos de usos catastróficos, nefastos. Agora temos um potencial maior de abertura desses recursos que passam diretamente pela descoberta do quartzo e a sua utilização em longa escala, assim como a chegada de seres que trazem em si essa harmonização interna. Esses seres, naturalmente, destravam e ativam estados alterados de consciência só com a presença. Uma hora fico contando casos desses seres. 
O imprescindível de tudo é a compreensão de: 


Um- esse é um processo coletivo. Assim como ao ativarmos um cristal, ele ativa centenas de outros, milhares de outros, independente da distância, o que estamos fazendo é similar, quando nos ativamos, ativamos dezenas de outros em nosso campo vibracional. 


Dois- quando falamos de grades cristalinas, de campos cristalinos não podemos perder de vista que nosso corpo biológico tem uma estrutura cristalina que está sendo ativada. E, tal ativação se faz em rede, de forma sistêmica, coletiva, plural, como se fossemos uma drusa. 

 

Ao final, cada um foi ao portal da cura e sintonizou com tudo o que gostaria que fosse curado. Solano passou e re-distribuiu essa energia. Falou algumas palavras mostrando que o trabalho era coletivo e que a tônica do mesmo era o local que me aparecia, sempre me aparece nesses trabalhos.

 

O local é uma caverna de cristal. Os cristais estão vivos. Eles lembram muito a base do Superman e ficção ou não, hoje sei que não é, eles guardam as memórias, as estórias, as tradições, os conhecimentos e as informações de tudo que pudermos decodificar. Tanto pessoal, quanto individual. Esse acesso está em nossas grades cristalinas, em nossos corpos e algumas técnicas como a Magnificência Cristalina facilitam esse acesso, essa recordação. 

Enquanto, eu ia conduzindo o processo, com a turma toda bem a frente como eles vieram me dizer depois, rsrsrs, eu escutava uma batida quase inaudível do tambor. Seguia o caminho acompanhado de um beija-flor que virou uma águia. Quando a águia pousa, ela se transforma naquilo que elas são e eu o sigo até uma gruta, uma caverna. Há uma descida, com uma inclinação e no seu centro tem uma drusa imensa, soltando raios de luz coloridos em todas as direções. Eu me aproximo e vejo pessoas em volta. Elas me olham, eu as conheço, mas eu sempre volto daí. Conscientemente não avanço. Sei e escuto que já estamos mais afinados. Percebo que há mais vozes e mais instrumentos ocupando seu lugar, mas eu ainda tenho dificuldade de dar a partitura, de ocupar meu lugar, de tocar a sinfonia. Repito e ressalto que a música é cada vez mais bela, mais linda. Uma beleza que literalmente faz a terra tremer, o céu celebrar, os anjos honrarem a aposta do Criador e de Jesus. São seres que eu reverencio com todo amor, com todo sentimento que eu não sei dizer, chamo de beleza. É algo belo. Tenho todo cuidado, todo zelo, mas não nos vejo pronto. Ou todos já estão menos eu; enfim...


Solano faz a distribuição dessa energia, desse lugar. Ele compartilha um tanto daquilo que nós damos uns aos outros e recebemos uns dos outros.

 

Foi assim....