quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Caravana Cigana: a viagem de um povo.



Caravana Cigana foi a minha 1a obra psicografada. O carinho e gratidão que tenho por essa psicografia é tamanha que não publiquei nenhum outro livro antes dele. Depois de quase vinte anos a trago a publico. Parte do valor desta obra será destinado as casas que recebem andarilhos e a pastoral do povo nômade. 

Carava Cigana tem Alícia como autora espiritual. Falar de Alícia me felicita muito por ela ser uma das milhares de espíritos que trabalham em prol do desenvolvimento do planeta Terra. Com sua alegria, sua inteligência e sabedoria cativa a todos a sua volta. Ela é uma das poucas mulheres que vira o meu coração ao avesso e lá em 1998, ela me deu a honra de psicografar o que entendi como sendo a história do povo cigano. Uma história contada a partir de um romance de duas almas afins que vão se deslocando espacialmente, temporalmente em busca da sua estrela guia.  

Depois da Caravana vieram outras psicografias que acabei perdendo e se perdendo. Hoje compreendo que eu não tinha confiança suficiente para sustentar aquelas informações sozinho no plano material. Uma referente aos Artistas do Espaço que compunham uma trilogia: Penas Redentoras. Obras densas, pesadas, que mexiam com a banalidade do mal ao mesmo tempo que mostrava a fragilidade desses seres. Tudo isso, aparentemente assustador para pessoas que tinham uma concepção de espiritualidade composta por colônias espirituais cheirosas, repletas de rosas na janela e seres vestidos de branco. Outro agravante é que naquele tempo não se pensavam em trilogias, nem no cinema, nem na literatura, menos ainda em obras espiritistas, espiritualistas.


O primeiro livro da trilogia era com os Artistas do Espaço e tratava a pena no seu sentido de instrumento de escrita. Relatos compostos e produzidos por artistas desencarnados falando o que faziam e o que realizavam no plano astral. O segundo era pena no sentido jurídico de punição e referia-se ao universo do tráfico de drogas. Vários espíritos usuários, traficantes, magos negros, mães, mentores espirituais descortinando sobre o que verdadeiramente é o tráfico de drogas-manipulação de ectoplasma. O terceiro que não fizemos a psicografia referia-se as penas enquanto compromissos cármicos referentes aos mais diversos usos do magnetismo feito por artistas, religiosos, comunicadores, prostitutas com as finalidades de manipulação, distorção, ou não. 

Em sua essência todos eram temas polêmicos, com poucas informações de outras fontes que pudessem abalizar essas obras, envoltos em tabus e com poucas referências bibliográficas sobre esses temas. 


Não se falava e nem se discutia, por exemplo, o que e qual é o sentido de reencarnar, coletar informações, somar experiências no planeta Terra, o que se faz com isso no plano astral? Qual o sentido disso no plano astral fora o de viver em colônias felizes e perfumadas? Essas pistas eram dadas pelos artistas do espaço, inclusive na co-criação de uma nova Terra.

As psicografias sobre as drogas eram feitas com um moralismo extremado que impedia tocar a chaga metafísica que é essa praga apocalíptica, a saber, o verdadeiro tráfico é a manipulação de ectoplasma nos mais diversos planos acarretando transformações na estrutura morfogenética dos seres. Ouso dizer hoje que as drogas que foram um portal de uma nova consciência acabaram sendo transformada num catalisador extremamente poderoso de impedimento, cerceamento, recrudescimento do despertar de novos seres e uma nova consciência.




Retomando a Caravana, sobre a origem dos ciganos, não se tem nada oficial, em 1998/99 menos ainda. Nas casas de Umbanda, ciganos trabalhavam como Exus, pouquíssimas casas, só conhecia uma, que tinha uma linha para esse povo. No imaginário social ciganos eram tidos como ladrões, embusteiros e coisas do tipo. No campo editorial tinha apenas a Editora do Conhecimento com uma linha editorial espiritualista e para quem enviei a obra. Ela teve uma boa aceitação, o cara gostou, mas hoje eu sei que travei o processo de edição, de publicação, como fiz por todos esses anos e estou liberando agora. Permitindo a crítica, o elogio, a exposição. A maturidade ajuda a gente compreender o que estamos fazendo e como fazemos. 

A mediunidade é um processo de humildade. Se você envia uma obra ditada pelos espíritos e um grupo de analisadores espiritas recusam, muitas vezes sem apresentar os motivos, você deduz por si mesmo: sou um mistificador! Estou inventando coisas da minha cabeça! Mas, nunca me ocorreu que eu poderia estar captado informações que seriam anos mais tarde acomodadas em nosso imaginário coletivo. Nunca me passou pela cabeça que o imaginário é uma construção coletiva e algumas pessoas recolhem informações desse repositório um pouco antes e o preço desse pioneirismo é confiar no tempo, se aliar ao tempo e seguir com fé e confiança.


Silenciosamente fui observando, vendo o tempo passar e aí eu pude constatar que as coisas, as abordagens, as informações que eram tidas como sombrias, obsessivas se fizeram corriqueiras até no meio espirita. Eu vi que não havia embuste por parte dos amigos espirituais que me acompanham.

De todo modo, interrompi o processo psicográfico por mais de dez anos. Eu não via sentido em psicografar coisas que ninguém iria ler e desde o século XIX que prometi que não pagaria para editar livros. Hoje eu confio mais naquilo que transmito, nas informações que repasso e sei que muitas coisas necessitarão do tempo para mostrar o acerto, ou o equivoco. Foi o tempo que me mostrou que acertamos muito mais do que erramos. Estou falando do que né?

Nesse trabalho sobre tráfico realizamos um desdobramento no qual aconteceram duas passagens marcantes. Uma primeira se deu lendo uma revista semanal. A reportagem registrava que haviam matado um jornalista e uma foto espacial da comunidade revelava um lugar que era chamado de forno. Ao ver a imagem reconheci imediatamente, o local. Um ponto que vendo fotos e imagens me causavam a impressão de conhecer, mas não a certeza, porém a imagem espacial não deixava dúvidas. Mesmo porque, em desdobramento, chega-se na maioria dos lugares pelo alto, vendo-os de cima. 


Ademais nesse local acontecia a coisa mais inusitada que já tinha visto em desdobramento- seres encarnados negociando com seres desencarnados cotações e porcentagens. Mas eram seres muito diferentes, porque eles não demonstravam sentimentos, emoções, nada. Eles tinham uma frieza que era algo apavorante, assustador, congelante. Moral da história: o termo mago, alquimistas negros e os seres que eles utilizam nessas operações foram aparecer mais tarde, anos mais tarde por outro pioneiro na captação dessas informações. Naquele momento isso soava como um desalinho, um distúrbio mediúnico, quem levasse a sério deduziu que eu era um intermediário das trevas. Esse tipo de cartografia não compunha as paisagens espiritas e tão pouco espiritualistas. Imaginar mentores espirituais desmantelando ações trevosas era impensado. Conceber espíritos trevosos com tecnologia de ponta como implantes e outros recursos era tido como esquisoterico para falar o mínimo e grande parte das minhas atividades mediúnicas naquele momento se davam nesse universo umbralino.

Todo esse cenário hostil, inóspito me fez internamente recuar, desconfiar de mim, ficar receoso sobre quem trabalhava comigo e o propósito desse trabalho.

Agora, retornando a Alícia e a importância desse livro é que Alicia é um dos espíritos mais ousados que conheço, mais inventivos, festivos e integrativos. Grande parte dessas obras, dos outros autores me chegam por intermédio dela, nossa musa inspiradora. Em nossa parceria, não estive a altura dela para conseguir trazer todas as informações que o livro contém em sua edição no plano astral, mas em comparação entre o ideal e o material fiquei satisfeito com o trabalho. No plano material ainda falta aprofundar o aspecto mágico dos ciganos e a história de Santa Sara. Dois componentes altamente históricos que marcam a mística cigana. De forma que este livro narra a trajetória de Martal e Hamaras casal de almas afins que ao longo do livro vão ganhando outros corpos, novas vidas, novas aprendizagens. 




Assim, no livro é narrado de forma romanceada, as múltiplas contribuições anônimas desse povo na construção e arregimentação da humanidade nas suas mais diversas fases e etapas. Em comum a cada uma, ou na maioria dessas fases, há a perseguição por motivos diversos- cultural, política, econômica, religiosa. Nesta perspectiva, o livro traz novas revelações sobre a trajetória desse povo, marcando-o como exilados de esferas celestiais remotas que encontrariam no orbe terrestre as condições necessárias para retornar a sua verdadeira morada espiritual, a estrela guia. 

Isso tudo para dizer que estamos disponibilizando o livro para compra. Podem comprar quantos desejarem, dar de presentes, basta para tanto entrar no link, preencher os campos obrigatórios, escolher a forma de pagamento: boleto a vista para pagar no banco, pagamento direto no banco, cartão de crédito a vista, cartão de crédito dividido em muitas parcelas tudo de forma segura. Adquira já o seu. Baixe em seu pc e saboreie a leitura.

http://institutofiholosofico.com.br/

É um passear histórico que colocamos de forma romanceada.
Confira lá.
Um bj em vcs.