quinta-feira, 15 de abril de 2021

COMO SE AJUDA A MULHER MARAVILHA: entre a dor incomensurável e a fragilidade embotada.

As redes sociais mentem. Todos nós sabemos. Os que não sabem poderiam desconfiar. O riso dado, a selfie tirada, tudo isso esconde mais do que revela. Esconde o que? Revela o que?

Revela o que as pessoas gostariam que víssemos. Esconde o que elas não podem mostrar nem para elas. Como mostrar a solidão, a tristeza? Como mostrar a fragilidade, a angustia, o medo? Não mostramos. 

Por vezes falseamos, mas eu não quero falar disso. Isso já está batido igual doce de leite. Quem ainda não sabe disso, precisa acordar. Quem ainda acredita em tudo o que vê, lê, escuta nas mídias sociais, ainda não compreendeu a sociedade da ostentação.

 

Eu quero falar da dor imensurável. Foi assim que uma partilhante descreveu o que estava sentido. Depois de ter ficado 35 minutos falando do filho. Depois de ter atravessado dezenas de cidades para buscar o filho que ‘saiu da casinha’. Depois de ter demorado quase um dia para chegar ao encontro desse filho querido, amado e de lá retornado, com ele nos braços, sob os seus cuidados. 

Depois de ter pedido trancamento do mestrado, licença do trabalho. Depois de tudo isso, ela ainda não teve tempo de olhar para a dor. E é essa a loucura: algumas pessoas não tem a possibilidade de parar, de lamber feridas, de lamentar. Algumas pessoas diante da dor, ainda tem que dar conta da própria vida e da de outros. Então, se por vezes, está tudo 'sussa' demais para o seu lado, é que com quase toda certeza, alguém está carregando sua parte no ombro. Por vezes, você é quem está montando no ombro de alguém e ainda não percebeu. Outras vezes não, aprendemos a distribuir pesos e a cuidar da nossa parte. Sem sacrifícios, sem dramas. Distribuição equitativa, isto é, ou fica suave para as partes envolvidas, ou se faz remodelação de contrato, ou se alguém largar a parte que lhe cabia, desobriga o(s) outro(s) de levarem adiante; não tem mártir, nem salvador para carregar relações e ações sozinho.

Óbvio que há outras opções e alternativas, nem sempre claras a lógica masculina, sempre afeita a ter o próprio pênis como centro de medida do universo. Mas, como esse largar é por vezes importante. Ontem conversei com uma amada e outra partilhante. Em comum, o sofrimento pelas mortes do Covid. A angústia e o sufocamento de ver, ler, saber que pessoas estão morrendo, acordando entubadas por falta de sedativos e envolta delas, na governança, eles não se importam. Não vou dizer que eles largaram, porque eles nem pegaram. O que é inusitado? É que enquanto uns simplesmente não estão nem aí, tem outrxs que adoecem, sofrem com essa indiferença. 

De longe, as ouvindo, eu fico tentando ensinar- larga isso! Solta isso! Mas, elas não são eu. Elas não tem pênis para saberem que se o nosso está vibrante e pulsante, nada importa. Elas tem útero e sentem dores que as levam a importar. Não que isso seja um atributo fisiológico, a fisiologia aqui é de outra ordem. Há mulheres indiferentes a tudo, a todos, com nojo e raiva de todos os que ainda teimam em permanecerem vivos. Há homens sofrendo, doendo, desesperados, histéricos diria eu se fosse psicanalista. Não é da ordem da fisiologia, pelo menos não essa. É da ordem do couer, do coração, do energético. Algumas pessoas sentem, outras disfarçam, uma boa parte, não sente. 

De todo modo, como esse largar é fácil entre homens. Como essa lógica é tranquila entre os iguais, se não cumpre a sua parte, não cumpro a minha. Independente se é pai, filho, irmão, esposa, amante, não sendo patrão, não sendo autoridade, enfim... não ostentando um pênis maior do que o nosso, abandona-se, mata-se, agride-se. Diante de exibicionismos obscenos, geralmente, cala-se, bajula-se, fica excitado, querendo um daquele para chamar de seu. Infelizmente, não se vê essa valentia, essa masculinidade toda diante dos obscenos e as obscenidades sociais e políticas que estamos mergulhados, afinal como aceitar a obscenidade econômica de se comprar tudo, de capitalizar todos, de dar preço à vida, à saúde, ao ponto de se comprar vacina? Ao ponto de em meio a uma pandemia mundial, reflexo e espelho de OBSCENIDADES (não paro de repetir) tenhamos gente entrando na lista da Forbes, como? Mas, não há gritos de revolta quanto a isso. Ela se volta contra crianças, contra animais, contra mulheres, contra garis, contra funcionários públicos. 

Deixe-me voltar ao que vim escrever, basicamente da covardia com que lidamos com o sexo oposto. Estou voltando a falar da ideia deixada acima de que se está muito 'sussa' (sossegado) para você é possível que estejam carregando sua parte, ou você está sendo carregadx, ou pior, você de fato monta. Naturalmente, monta-se nas mulheres. Naturalmente, uma parte considerável das mulheres acham que faz parte mesmo do contrato. Naturalmente, muitas gostam do papel de mártir. Naturalmente, algumas não tem chance de exercerem esse papel.

 

E isso me leva a outra amiga. Linda. 

Sempre sorridente. Sempre alegrando nossas vidas e as embelezando com as tranças que faz. Ligou-me dia desses e me contava que estava arrasada por dentro. Perdeu um sobrinho que era um filho. Numa morte, dessas absurdas. Sem muita explicação, apenas morreu. Cantou no The Voice, apresentou. As portas se abriram, a vida parecia que iria virar. Um desconforto, uma dor, uma entrada na UPA, nenhum diagnostico preciso. Não era Covid. Morre no dia seguinte com menos de 38 anos. Assim. Inesperado. Súbito. Arrasador. 


Olhando para as duas (acabei trazendo mais agora, mas eram só duas, inicialmente- a que foi em busca do filho, a que perdeu o sobrinho. As outras duas que menciono, gritam, meio que sem voz, em todas as redes sociais, em todos os espaços sociais) e para tantas outras: não há cara de dor. Não há gemido, não tem lamento, não tem revolta. Chegando mais perto: não tem frieza, nem indiferença. Aproximando mais, tem um pedido de ajuda. Como a gente ajuda?

Tem umas moças que quando quebram a unha postam no face pedindo ajuda, fazendo campanha. Conseguem diversos salões dispostos a colocar unha em gel, cílios, silicones. Há outras mulheres que não tem tempo pra chorar, nem mensurar a dor. Como ajudamos a essas, as outras conseguem ajuda com mais facilidades, mas e essas outras, como as ajudamos? 

Aqui para baixo faço um recorte racial, porque as mulheres negras, as mães pretas, carregam dores que os homens- negros ou não, não observam, não percebem, não respeitam, por vezes abusam. Montam sobre elas e elas carregam. Na travessia dos espaços ocupados, nas invasões sangrentas, nas quedas e paradas institucionais, não há flores, nem carinho, nem passagem de pano, há pedidos de acelera o passo! Vai ficar aí de mimimi? Não tem uma trouxa de roupa para lavar não? Faço o recorte, porque se as mulheres não são iguais de modo geral, as mulheres pretas, por vezes, não são tidas como mulheres nem por uma parte significativa das mulheres brancas. Sendo assim, há um adoecimento que precisamos expor para começarmos a tratar. Mesmo porque, elas não vão pedir ajuda. Elas não serão vistas como donzelas indefesas, precisando de homem para as redimir, as orientar, as sustentar, as.... Não, as mulheres, cada vez menos precisam de nós para isso, o que não significa que somos desnecessários e inúteis em suas vidas. Aqui acabo fazendo mais um recorte: não falo para as radicais. Falo para as heroínas.

 


Não é fácil ajuda-las. Não temos muitas heroínas negras. Então, visualizem a Mulher Maravilha negra. Algo nessa direção. Como se ajuda a Mulher Maravilha?

PRIMEIRO: ajudando-a ser mulher. Se você é o namorado, o marido, o ficante de algumas delas, peça a elas que tirem a armadura. Mas, tenham a hombridade de receber a nudez de uma guerreira. Não ousem traí-las. Não ousem feri-las. Elas têm amigos que escrevem. Elas têm filhos que zelam por elas. Elas têm a força que se apodera delas. Elas têm a elas mesmas. Respeite a armadura de uma guerreira.

SEGUNDO: veja-as como mulheres. ‘Frágeis’. ‘Tolas’. ‘Tontas’. Dessas que gostam de carinho. Dessas que gostam de toque. Dessas que derretem com flores. Dessas que gostam de mãos dadas. Dessas que vivem sem a gente, mas que nos aceita. E, nessa aceitação explique que ela é a Mulher Maravilha para todos, mas que para você, ela é uma maravilhosa mulher. Nessa inversão, subversão, esteja ao lado dela, como que dizendo: "do meu lado, pode guardar a sua armadura. Suas batalhas serão minhas guerras. Já termino de conquistar o mundo e volto. Ao meu lado, pode ficar tranquila, ninguém ousa te ferir, te magoar, te machucar. Qual parte da vida, vamos compartilhar primeiro?"

TERCEIRO: como e para os filhos delas. Não caminhes por onde a decepcionaria. Não faças aquilo que a envergonharia. Não a submeta a isso. Por maior que seja o ódio ao teu pai que te abandonou, te rejeitou, não te assumiu, não permita que ele seja maior do que o amor imensurável que essa mulher sente por você. Não permita que o vosso machismo, tua lealdade ao patriarcado, culpe sua mãe, solteira, abandonada, pela irresponsabilidade, a falta de compromisso dele com a vida, com o outro, com o que ele gerou. Um puto covarde. Você é o cara que pode alterar essa omissão maldita e iniciar uma nova forma de igualdade e respeito. Saia das costas da sua mãe. Não estamos pedindo para que a carregue. Basta, ser talvez o primeiro, que vai andar com ela ao lado, de mãos dadas e vai estar lá, quando ela precisar.  

QUARTO: como filhas delas. Use a capa e o escudo da sua mãe. Pegue a lança e a espada dela e vá mais longe. É um dever seu dar um passo a mais do que permitiram a ela. Faça o curso superior que roubaram dela. Faça as viagens que não permitiram a ela. Viva em você os sonhos que roubaram dela e que tu traz enquanto óvulos no teu ser. Não permita que nenhum puto, seja branco, seja preto, roube essa força de você. Lute como uma GAROTINHA. Suas ancestrais sabem como é e elas já fizeram isso por você.

 


Bem, nada disso vai adiantar alguma coisa, mas é importante que a gente diga, que a gente honre, que a gente agradeça. É importante que a gente compreenda que Mulher Maravilha é adorável no cinema, mas que ao nosso lado, costuma ser chata. É chato para elas também ter que defender marmanjo, ter que sair às ruas dizendo #ELE NÃO, ter que lutar contra aqueles que querem matar seus filhos. Terem que discutir com vocês, conosco, por causa do amigo escroto que dá cantada nela pelas nossas costas. Não é fácil conviver com mulheres maravilhas, eu mesmo tive que recusar várias vezes a Gal Gadot, Rosário Dawson, Viola Davis (não posso revelar o nome das atrizes e cantoras nacionais que me assediam e outras lindas por aí), rsrsrs

Mas, agora sério de novo. A maioria delas estará ao nosso lado, segurando a barra e não veremos que entre a dor imensurável e o estar arrasada, um colo, um abraço, uma mensagem, as ajudariam.

Entre a dor imensurável e a fragilidade embotada o afeto, o carinho, a presença, o estar junto, pode contribuir, porque elas, independente do que aconteça, sempre estão ao lado daquelxs que elas amam. Não deveria ser tão difícil fazer o mesmo. 



 

 Referências

10 – Super Heroínas Negras para chamar de sua :) – Parte I – esseesomaisumblogdemoda (wordpress.com)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

sábado, 3 de abril de 2021

Plantação de Kristal: do onírico a tecnologia.

2020 LG NanoCell TV | Nano Creates Pure Colors - YouTube


Eu gosto quando algumas imagens ajudam a ilustrar movimentos que muitos veem. São visões e percepções que por vezes transcendem um dado, um posto, adentram o imagético. É cada vez mais belo, quando elas vão se precipitando, descendo de esferas mais melífluas e se condensando, se materializando. No caso das estruturas cristalinas é um processo, relativamente, inverso, já que brotaria das dimensões terrenas, basilares, telúricas nos permitindo visualizar, acessar, vislumbrar, mundos, lugares, ritmos, temporalidades, que literalmente, pisamos, passeamos.

 

Nos trabalhos com as malhas cristalinas essa percepção de plantação de cristal, nascimento de Kristal é comumente descrito por várias pessoas. As descrições são insólitas, porque acabam remetendo a lugares, a temporalidades e a corporeidades. Muitos dos meus acessos a esses mundos foram musicais. Havia uma musicalidade que era emitida, que era entoada, que eu pensava em quais instrumentos poderiam ser capazes de reproduzir tal som. Até que anos, décadas mais tarde, ouvi a reprodução com Dinorah que transliterava o som dos cetáceos. 


O desdobramento desse canto se fez o Canto Lemuriano que sei pouco, mas se aproxima demais do som que eu ouvia quando Gustavo aplicava EMF lá nos idos dos anos de 2002/3.


Anterior ao som, eu visualizava linhas, que uniam e interligavam pontos nas pessoas, nos seres. Um fio de luz saindo do cardíaco de um e entrando no plexo do outro, que por sua vez adentrava no básico de uma outra pessoa e pegava a pineal de uma sétima pessoa. Porém esses fluxos eram remetidos em todas as direções umas em contato com as outras. Um entrelaçamento que ia se movimentando e tinha uma regência, cadência que podia ser dada pela emoção, pela inteligência, variava e varia. Esses pontos eram observados nos lugares mais variáveis, criando padrões geométricos sofisticados, que literalmente, abriam para outras dimensões e realidades, cenários insólitos. 

Aquelas pessoas que nunca se viram, por vezes já estiveram ali em outro plano e agora só condensavam um acontecimento que tinha ocorrido a meses, anos. Outras vezes, uma daquelas pessoas entoava padrões muito pertinentes, muito próximos que poderiam ser considerados como de encontros karmicos. De toda sorte, aquelas pessoas no restaurante, dentro do ônibus, no campo de futebol, compunham uma engrenagem, altamente sofisticada, que alimentava muitas realidades. Se era praticamente impossível ter uma visão clara e específica desse detalhamento em cenários públicos, o que deduzíamos é que ninguém estava ali por acaso. E que os acontecimentos que se desdobravam dali também não eram casuísticos.

Em outros termos é possível plantar energia. É importante quando nos reunirmos ‘saber’ o que estamos imantando, plantando, gerando?

Já em espaços controlados, como nossos encontros semanais, era visível e notório perceber, como cada participante na mesa ou não, abria um ponto, uma rede e o conjunto desses pontos nodais, hoje utilizo Bravais, davam acessos a seres das mais diversas dimensões e também a diversas dimensões. E como que essa percepção era percebida, sentida, captada, capturada e expressa pelos participantes em suas falas e em especial as médiuns da reunião.

A sala do 9º andar da rua da Bahia era transformada em uma savana, ou em um palácio, ou em uma pradaria, ou em uma pirâmide, ou.... E, onde isso localizava? Onde isso de fato existe? Seria possível retornar no tempo e encontrarmos parte de nós movimentando a mesma malha? Algumas vezes sim. Algumas vezes, elas traziam uma dimensionalidade tempo-espacial localizada, precisa, histórica. Como a vez que um amigo acabou caindo, novamente, numa masmorra medieval, sendo silenciado pela inquisição, mediante torturas psicológicas. Outras vezes, ela nos remetia a uma dimensionalidade que era igualmente real, mas imponderadamente não material. Era uma realidade que existia similar a um sonho, um campo onírico, um mundo dimensional cujas portas parecem de Avalon. O que dizer desses mundos? Como falar desses lugares? Contos de fada? Fantasias? Delírios? Loucuras? Arte? Como podemos falar desses mundos? As ficções são a melhor forma e tem sido uma válvula de escape.

 


Tudo isso para dizer que o que reputei interessante é que é uma propaganda de Tv de nano e temos falado de como essa movimentação cristalina abre para novos e outros acessos. Como que o acesso a grades e redes cristalinas possibilitam deslocamentos, teletransportes de seres, figuras, atributos, estados. E ficamos tranquilos para falar disso, porque quando dizíamos sobre isso, não tínhamos muitos elementos, hoje temos mais e é possível que num futuro próximo, quando vier a falar disso outra vez, já estejamos teletransportando por dentro de nossas telas, diversos produtos. Tal qual, em determinada proporção, vemos saindo e entrando dentro deles seres e realidades que não nos são diretamente dadas, por exemplo, você acessa o meu texto num tempo que é seu. Você chega a esse endereço eletrônico por um processo vibracional que lhe direciona. Esse mundo que era tido como mágico e sobrenatural está sendo amplamente utilizado nos dias de hoje e ira aprimorar ainda mais.

 

O próximo passo das convergências dessas mídias multidimensionais tende a ser a gente atravessar a tela e acessar a realidade do outro lado dela. Similar ao filme de Akira Kurosawa que nos colocou dentro dos Girassóis de Van Gogh e hoje é uma tecnologia de realidade ampliada com as mais diversas utilidades. Chama atenção nessa realidade ampliada o fato de que milhares de pessoas sempre viram uma figura de dentro delas. Sempre ouviram música meio que de dentro das notas, sempre lemos os livros dentro das pautas. A descoberta de que as pessoas precisavam de um filme para entrar dentro da obra e passear por ela sempre me fez detestar esse filme. Custei a perceber que aquilo não era a forma habitual com que as pessoas viam, enxergavam uma obra. De uma perspectiva muito interessante, elas estava fora do que viam.

Esse deslocamento é uma das coisas mais complexas a se ‘ensinar’ para médiuns, sensitivos, especialmente, os empatas e curadores. Fazê-los recuar e deslocar até perceberem a realidade, a vida a partir da própria pele e não da pele do outro. Fazê-los compreender que quando olhamos um corpo não estamos vendo os órgãos internos, ou pontos luminosos. Esse é sem dúvida um desafio que precisamos fazer para perder a estranheza que causam e sofrem ao abrirem a boca, mostrarem um pouco de como são e como veem o mundo.

Nesses horizontes silenciosos que temos abertos e que vem sendo modelados e modulados pela tecnologia. Espaços que quase nunca foram percebidos e/ou captados por boa parte das pessoas, a gente vai compreendendo que ele é um espaço, um local, repleto de seres. Muitos desses seres somos nós mesmos, vendo cenas que já ocorreram ou vão transcorrer. Outros são seres que são confundidos como entidades. Outros são lembranças, memórias que a gente está conseguindo acessar de vias diferentes. 

É bonito observar, aprender.