terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

ÁGUA: a crônica de uma falta anunciada.

Todos nós sabíamos, que esse dia chegaria, mas poucos de nós nos importamos. Faltou planejamento estatal, faltou gerenciamento público, faltou mobilização civil. Tínhamos na cabeça que a água é um recurso infindável, inesgotável, interminável, mesmo quando desmatamos nascentes e as vemos secar. Mesmo quando a poluímos com dejetos químicos, minerais, sólidos, emocionais.

As previsões eram a de que isso só aconteceria por volta do ano 2030, quando essa data era um horizonte distante tal como 2200. O fim chegou mais rápido e com ele uma conscientização forçada, que ainda não se dá e não temos de forma geral. Continuamos tomando banhos de 20 minutos, escovando os dentes com a torneira aberta, lavando a calçada com mangueira, lavando carros sem baldes. Ações que há no mínimo trinta anos horrorizam os europeus e povos que não possuem nossa abundância hídrica. Independente de tudo, continuamos acreditando, que a água é propriedade individual e temos todo direito a ela, porque pagamos. Sim, o pior da lógica não é o desperdício, o pior é a tentativa de legitimar que a água é um bem de consumo e que por pagá-la pode-se desperdiçá-la, ou se fazer o que se queira e como queira. Essa irracionalidade é castigada com a falta e espelha a nossa dificuldade de nos entendermos como povo, nação, irmãos. O problema dos outros não é meu, ou só se torna meu quando me atinge.


A seca no nordeste foi motivo de indiferença no sudeste por décadas a fio e eis que agora, o sudeste vivencia questões similares. As imagens da Cantareira, de Furnas e outros reservatórios são similares as do nordeste da década de 1980/70. 

Nessa carência, nessa falta, nessa escassez pede-se ao cidadão comum que reduza o consumo, mas as mineradoras e grandes indústrias continuam não apenas desperdiçando água, como muitas vezes a poluindo. Eles não pensam em racionalização do consumo, nem em sustentabilidade, num contra senso desmedido, o presidente da Nestlé fala de privatização das águas e mercantilização da mesma como se ela fosse uma barra de chocolate fabricada na Suíça. 

Esquece-se que a água é bem natural. É direito de todos. Pertence a todos. É uma aberração um ser humano afirmar que é dono das águas, que as pode engarrafar e colocar o preço que deseja, como ele chegou a insinuar. Aberração maior é pensar que na mente de alguns o seu valor pode ser aumentado conforme a escassez e a demanda permitir.

No entanto, o ponto que pretendo falar e tocar, referente à água, é o energético. E pretendo fazer isso utilizando de uma concepção psíquica, esotérica na qual se associa a água às emoções. Sim, haveria uma relação entre os 4 elementos e os 4 estados do ser. Essa combinação é muito utilizada na astrologia e também encontrada nos arcanos menores do tarot onde respectivamente cada signo corresponde a um elemento e cada naipe também.  

Mas, o que representa tudo isso se virmos a água como elemento da natureza, principio inteligente simbolizado por nossas emoções? É um experimento interessante, especialmente, quando observamos a nossa desertificação emocional. Ainda mais interessante, quando dialogamos com pesquisadores que mostram que a água é um ser inteligente, que está na Terra muito antes de nós e permanecerá depois de nós. Um desses pesquisadores mostra que quimicamente, não houve alteração de uma molécula de água que seja no nosso planeta. A mesma quantidade que existia nos tempos dos dinossauros, no batismo de Jesus no Jordão, no tempo de Ramsés no Egito, de Buda no Ganges, na coroa pesada por Arquimedes, continua existindo hoje. E a constatação que ele chega é a de que não é a água que acaba é ela que se esconde, foge de quem não sabe tratá-la com respeito e dignidade que ela merece. Essa é a conjectura mostrada e comprovada por Art Sussman em seu “Guia para o Planeta Terra”.

De uma perspectiva global de longo prazo, vemos que as mesmas moléculas de Água são usadas indefinidamente. A hidrosfera, o sistema de Águas do Planeta Terra, é um sistema fechado. Nenhuma Água nova entra na hidrosfera. Nenhuma Água usada sai da hidrosfera. A mesma Água passa de um reservatório a outro, circulando continuadamente, e sugerindo o nome que damos a este fenômeno- Ciclo da Água. (Gente Cuidando das Águas, p 34)

Mas, nós em nossa prepotência e arrogância, podemos conceber uma coisa assim? Acreditar que a água foge de quem a maltrata? Sente nossa falência hídrica? Claro que não. Inclusive, por isso continuaremos com as dificuldades pertinentes e peculiares que estamos atravessando.  

Embora, essa concepção acima se faça mais fantasiosa, exagerada, mesmo tendo sustentação cientifica, pretendo ressaltar, que na contramão dessa irracionalidade, sempre tiveram os ambientalistas conscientes, os povos ecológicos que não apenas alertaram para o perigo e futura escassez como fizeram mais, criaram, construíram e solidificaram uma rede sustentável na qual se fizesse possível a convivência entre homens e o meio ambiente tendo como meta a preservação e a sustentabilidade. Gostaria de saber o nome de todos para agradecer o belíssimo trabalho desenvolvido em prol do Planeta e de Gaia, mas cito três: Demóstenes Romano Filho, Patrícia Sartrini, Margarida Maria Ferreira autores do livro “GENTE cuidando das águas” e de uma tecnologia social registrada no conceito formidável: Meu Quarteirão no Mundo e o Mundo no meu Quarteirão. Eles são alguns de milhares de pessoas que desenvolveram ferramentas de sustentabilidade não apenas para o meio ambiente, como que para os homens que compõem esse ambiente.


É nesse sentido de uma busca por uma preservação da água, que venho trazer os dados, que aos meus olhos são os mais impactantes do livro, a saber: A ÁGUA NÃO PRECISA DE NÓS. Ela vai permanecer, continuar, como sempre continuou e permaneceu até hoje. Nós é que precisamos da água. Nós é que necessitamos dela para todas as nossas atividades. Não há civilização sem água.

Jean Pierre Garel, biólogo molecular, diretor-honorário de pesquisas no centro Nacional de Pesquisas Cientificas (CNRAS) comprova que a água tem três corpos: o físico, o emocional e o mental. Ele explora isso ao propor a água como "vetor de informação", o que implica dizer algo como: que a água é mais, muito mais do que um liquido. Ela tem um sistema inteligente de captação e transmissão de informação. Mais do que isso, ela se comunica e consegue realizar limpezas, transportes, em níveis altamente sofisticado. E isso implica que a água é um ser. Um ser que possui inteligência? Consciência?


Nessa direção, ele referencia outros pesquisadores sobre a água cada um com conclusões mais incríveis e desconcertantes do que outra. E citando o último e provavelmente o mais famoso, especialmente, devido a sua aparição no filme Quem Somos Nós e ser mais visual, temos Masaru Emoto, que expõe sua pesquisa no livro: A Mensagem da Água. O seu trabalho consiste em fotografar moléculas de água, mas não sem antes escrever nos mais diversos idiomas algumas palavras que vão desde amor até ódio. O inacreditável é ver como os padrões e as formas se alteram diante de cada vibração. Essa pesquisa se estende para músicas, nascentes de água.


Cuidar da água é mais do que racionar o seu uso. É compreender uma relação de respeito, integridade no qual cuidamos dela para sermos cuidados.

Se cuido das Águas por essas razões, cuido porque EU POSSO CUIDAR, cuido porque EU QUERO CUIDAR. Cuido por minhas razões, por uma ética existencial, e não por razões dos outros, por conveniências ou por obrigações que me são impostas, explicita ou, subliminarmente, em forma de campanhas terroristas ( o fim da Água no Planeta Terra), de “marquetagens” manipuladoras (“salvar” os rios e não nós mesmos), de sentimentos de culpa (assumir responsabilidade ao invés de cuidar por oportunidade). CUIDAR DA ÁGUA, SIM; MAS CUIDAR COM A LEVEZA, A GENEROSIDADE E A EMPATIA QUE UMA PESSOA EVOLUIDA DEDICA AOS SERES VIVOS QUE ELA MAIS VALORIZA. (op cit, 37).



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Coração Valente: a classe média midiatizada outra vez.

Todas as vezes que vejo o filme Coração Valente do Mel Gibson representando Willian Wallace recordo das classes brasileiras. 

Há os pobres no qual Wallace faz parte, que tem por sonho apenas sentir-se cidadão do seu país. Ele não quer BMW, nem iate, nem ir trabalhar de helicóptero. Ele deseja um meio de transporte que o conduza como ser humano e não como gado, que são melhores transportados em nosso país do que a classe trabalhadora. Ele quer uma casa e não um palácio. Ele quer um programa que o possibilite pagar mensalmente uma habitação. Programa que usa a verba da Caixa Econômica Federal cujo dinheiro sempre esteve lá, mas apenas para uma parte da população, a que se acha dona do Brasil sem sentir-se brasileira. 

Há a elite que cria onda, faz movimento de internet, mas são capazes de vender o próprio povo para continuarem com o mesmo status quo. Acho Arminio Fraga o seu melhor representante. Eles não se sentem brasileiros, nunca se sentiram. Eles já foram portugueses, depois ingleses, na republica franceses, na ditadura americanos, agora não sei o que são, talvez, cidadãos do universo. Seres virtuais. O fato é que nunca sentiram-se brasileiros. Na copa vaiaram a presidente. Disseram que seria a copa do caos. Foram à Europa enquanto o torneio se realizava. De lá criavam movimentos apartidários. Seria cômico, se não fosse trágico. E seria ao menos inteligente se os acontecimentos históricos não se repetissem primeiramente como tragédia e em segundo como farsa, como bem apontou Marx.


Em algum lugar entre esses dois tem a classe média, que nos seus arroubos de mediocridade pende para um lado ou para o outro. Eles/ nós me incluo, transita entre esses dois universos, mas é incapaz de uma isenção, de uma leitura critica, de um posicionamento que não seja midiático. E entenda-se por mídia: globo, Veja, Estadão e correlatos, que há mais de uma década não tem uma semana, quiçá um dia, que não bata no governo. Atendem, rigorosamente, o conjunto de valores, daqueles que usam o Brasil sem sentirem-se brasileiros. Sentem vergonha de terem nascido entre nós. 

Independente disso, o filme Coração Valente, retrata um fato social, histórico ocorrido no século XIII, de lá para cá, o sentimento de nacionalidade escocês e europeu, americano se consolidou. Não se discute se o governo é de direita, ou de esquerda, ou de centro esquerda, parte-se do pressuposto, do dado, do construído e solidificado que todos são cidadãos e são iguais. Entende-se que para garantir essa igualdade foi realizado ações afirmativas para dar a todos condições idênticas. Luta-se e briga-se hoje com uma xenofobia cada vez maior para que esses direitos conquistados não sejam estendidos a imigrantes, sobretudo, os ilegais. Aqui, nossa elite, acompanhada por parte da classe média rasga a bochecha com a unha quando se fala disso e se prática isso. A classe média está disposta e predisposta a dividir com a elite, mas aceitar que uma classe menos favorecida não precise de favor e caridade, que ocupe e acesse os mesmos espaços é para eles motivo de revolta.

Lá fora, sabe-se que para efetivar essa igualdade lutaram, mataram, guilhotinaram toda uma elite e a elite antes de ter os seus bens materiais e imateriais queimados, estraçalhados, deram os anéis e ensinou o valor que eles têm. Deram educação ao povo para poderem ter e apreciar os seus bens imateriais. Se pensarmos que os grandes museus europeus eram espaços reais, pertencentes a uma única família e dono, compreende-se o que afirmo. Quem já passou aquele frio europeu no qual parece que os ossos congelam, sabe que qualquer obra de arte vira fogueira se a pessoa não for educada para ver a diferença entre a pintura de Da Vinci e o papel ofício.

Aqui entre nós mantemos o modelo de CASA GRANDE E SENZALA, com a classe média na função de capitão do mato e de agregado. Estamos longes demais da elite e queremos uma distância cada vez maior dos pobres, mesmo quando dizemos o contrário. Defendemos mudanças desde que não mude nada em nossas vidas. Não somos racistas desde que o negro não ganhe minha vaga, ou a dos meus filhos. Não somos machistas desde que a mulher não receba mais do que nós. Não somos homofobicos desde que ele não manifeste seu desejo com o mesmo erotismo que manifestamos o nosso em espaço público. Gostamos de viagens de avião desde que no aeroporto ou no assento do lado não esteja um nordestino. Enfim, nossos espaços públicos são categorizados para a casa grande e para a senzala, haja vista, nossa arquitetura que tem quarto de empregada (não se tem isso em lugar nenhum do mundo, creio que nem na África do Sul) e os novos estádios, ambos mantêm a divisão do espaço, o compartilhamento sem partilha, a tentativa de integrar deixando claro que se está fora.


Mas, onde desejo chegar com tudo isso é nas contradições de uma classe média que irreflexiva, acrítica, imbecilizada não por se opor ao PT, a Dilma, a Lula, seja a quem for, é por se opor sem buscar fundamentos, enraizamentos, motivos. Nessa alienação informatizada, porque tem informação em rede; viral, porque se espalha como besteirol, querem sair às ruas para pedir Impeachment da presidente que está adotando políticas econômicas que o candidato derrotado deles estaria fazendo!!! Ou!!! 

É para sacanear não é? Quem tem que estar descontente, revoltado, inconformado, sentindo-se traído são os eleitores de Dilma que não defendem esse modelo. Quem tem que estar furioso e enraivecido é a esquerda que se uniu mais uma vez para não permitir que a direita (quem diria que chamaríamos o PSDB de direita) fosse ao governo realizar essas atrocidades que estão sendo feitas. Jean Wyllys ao ver a composição dos ministérios deu o grito. Eu mantive-me calado. Antes dele, Luciana Genro já tinha nos alertado: "são todos iguais".
E são, querem o poder. Não tem programa de governo, tem programa de manutenção de poder. E poder de empreiteiras, construtoras, consórcios midiáticos, bancos e especulação financeira, imobiliária. Paro aqui para não entrar no tráfico de armas, de drogas, de seres humanos. É nojento. É podre. É revoltante. Assim, são todos iguais- PT/PSDB/PSB. Todos estão a venda, seja nanicos, ou não. 

Essa política do repasse os eleitores do Aécio, especialmente, os de classe média e pobre não podem reclamar, não têm o direito ideológico e moral de reclamar, porque é a política da livre concorrência com a mínima participação do governo. Quem votou em Aécio votou nessa ideologia econômica. Nós que somos contrários a isso é que tínhamos que está puto e estamos, mas longe disso, muito longe disso defendermos intervenção militar e depor presidenta eleita por adotar um programa de governo tirado da bolsa Gucci do FMI. 

De modo que quem deveria estar revoltado e estamos somos nós. E, não falo de aumento de gasolina, reforma das leis previdenciárias e outros pacotes de maldade, que precisam ser pensados, debatidos, realizados. Ações defendidas pelo projeto de Estado minimo que abre espaço para iniciativa privada e livre concorrência e aqui é que escancaram as contradições. O governo não pode subsidiar projetos sociais para a população de baixa renda, a classe média se revolta. No entanto, raramente se questionou as benesses concedidas a bancos, multinacionais e outros. A socialite pegou empréstimo de 2,9 milhões com o nome sujo. Para não ficar em um único governo, Wagner Canhedo cansou de pegar empréstimos para salvar a Vasp. O bom senso pede coerência, quem é contra o subsidio não pode reclamar do aumento da gasolina (subsidiada pelo governo) e pela luz (igualmente subsidiada). E não deve ficar esperando da previdência mediação na arrecadação, por mais ganancioso e extorsivo seja o Estado na sua mordida de leão. 

Reclamamos de um governo eleito que age como se fosse derrotado e oposição. Falo de um governo que vem com medidas que são um retrocesso aos avanços sociais que conseguimos e poderíamos avançar ainda mais. 

Assim, a elite que a classe média esta fechando e compactuando, tal como no filme Coração Valente é a mesma que vendeu o país aos americanos e aplicaram a operação COM-DOR, mediante torturas, desaparecimentos, extermínios e a outra ações inenarráveis, crimes contra a humanidade, que somente entre nós brasileiros prescreveram e foram anistiadas. 

Em todo o mundo, desde sempre, a elite perdeu. Aqui, eles nunca perderam. Nunca cederam. São os eternos Donos do Poder. Mandam, desmandam, fazem o que querem. Crise d’água? As mineradoras não tem, poluem, utilizam a água potável e seguem causando impactos ambientais, sociais, tudo por garantir dividendos econômicos. Mendes Junior, Andrades Gutierrez, Correa tem contrato com o governo "desde o império". É um absurdo acreditar, insinuar que começaram a pagar propinas para ganhar licitação apenas em 2002, que antes disso sempre foram republicanos. Isso é sacanagem, promiscuidade ventilada pelos meios de comunicação e engolida pela classe média sem reflexão e questionamento. Sabe-se do interesse internacional pelo pré-sal. Sabe-se do interesse de Soros pelas ações da Petrobras que despencam, mas tem gente comprando, quem? Por que? 

Não temos outra opção para fazer frente a esses grupos econômicos senão a consolidação dos espaços democráticos. Não temos alternativas senão a construção basilar de mecanismos de transparência na qual se coloque em cargos estratégicos, técnicos profissionais de carreira. Nós só podemos nos defender desse poder que oprime e compra sim o que quer, mediante, um funcionamento em rede na qual a voz de um pode ser amplificada para milhões. Falamos da Petrobras, mas o que sabemos do condomínio do nosso prédio? O que sabemos das contas da prefeitura da nossa cidade? Em Minas as prefeituras foram compradas pelo mineroduto, independente de impacto ambiental, social. Se investigar tem corrupção, propina, tem escândalo, enriquecimento ilícito. É um preço muito caro para permitir o funcionamento nesses moldes das mineradoras. Mais do que nunca precisamos do cacique Seattle de 1855.


É humanamente inviável, acreditar que um individuo frente a corporações como essas será capaz de resistir ao poderio econômico. Creio que somente um a cada cem mil seres humanos negariam uma propina de 200 mil reais. Não estou falando de milhões e menos ainda que isso aconteceria uma única vez. Estou falando de uma valor estimado por baixo para liberar um contrato. São dezenas. Quem vai dizer não? Como se fala não em uma sociedade que apregoa o ter e o individualismo em detrimento do ser e do coletivo? Falamos em combate a corrupção, mas aceita-se e oferece-se propinas, suborno, cachaça, queijo e o que está na medida dos recursos de cada um.  

Particularmente, acredito que o preço que o PT pagou para chegar ao poder faça parte do jogo, dá para entender. O preço que o PT está pagando para permanecer é caro demais. Nenhum deles, absolutamente, nenhum, por tudo o que fizeram, lutaram, necessitava de uma pecha dessa nos seus nomes. O mesmo vale para FHC, Serra e graças a Deus, Covas morreu antes. É caro demais perder a liberdade, a veemência daquele grito que Mel Gibson pode bradar ao final: FREEDON.

Morrer tendo tido uma vida ilibada, ainda não tem preço.