quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

2015: o ano MÁGICO.


Numerologicamente, cada ano apresenta uma vibração. A partir dessa vibração pensa-se e realizam-se previsões do ano, por exemplo, 2015 é um ano 8. O oito na numerologia assinala poder, integração, dinheiro, harmonia, mas também assinala autoritarismo, corrupção, prepotência, arrogância, desperdícios, ambição desmedida. É o universo vibracional.

Como gosto de dar um nome para cada ano, 2015 vou chamá-lo de ano MÁGICO. E quem dá essa magia é o 8. O oito no seu movimento serpentino, representando o movimento da serpente, mais precisamente, de como ela é representada pelos hindus na subida do prana pelos nadis e a sua descida, retornando ao mesmo ponto inicial. (Compreenderão melhor, se lentamente, desenharem o oito e nesse desenhar utilizarem a respiração: inspirar enquanto fazem o movimento de subida, expirar quando fazem o da descida. Os números precisam ser grafados para a vibração ser compreendida em sutilidades que não são dadas apenas pela abstração).


Por esse movimento de início e finalização, único entre os algarismos é que reputo o 8 é o número da integração. Uma integração que se dá, especialmente, em três níveis, veremos quais daqui a pouco. 
Nessa direção o 8 é 2³. O cubo é na concepção platônica os limites da matéria. 
O 2 representa a dualidade, o oposto, o outro, o não eu. Essa reprodução expandida nos direciona para o transcendente. O octaedro, que ao ser girado nos remete ao infinito. 
Em parte, por ter a vibração de dualidade do 2 inserida no 8, que muitos numerólogos vêem no 8 violência, autoritarismo e apostam nessa tendência para 2015. É que os embates, as dualidades mais dispares de fato encontram-se mascaradas nesse número-vibração.


Ainda associada a esta vibração temos a limitação imposta pelo 4/2+2 que simboliza o quadrado, ou mais precisamente, o tetraedro. Enquanto quadrado, estamos falando da energia de ordenação, firmeza e limitação, enfim, estruturação da matéria. Já enquanto tetraedro, estamos falando da primeira busca de transcendência. 
De modo que pode-se ver na duplicidade do 4 + 4 a estruturação solidificada para a representação do 8, que no seu nível mais básico como estávamos falando representa a integração, quanto no seu aspecto mais mágico, (o 8 deitado), simboliza o infinito.



De modo que um ano 8 é um ano sempre de oportunidades. É um ano no qual tudo é possível, especialmente, os impossíveis. Para tanto cada um deve lidar com os desdobramentos dessa vibração. Primeiramente, lidando com as dualidades internas que podem ser muitas, creio que cada qual vai lidar com as suas, mas ao que tudo indica, elas tem relação com (2015):

Primeiro: o outro, as parcerias, os adversários, o oposto; simbolizado pelo (2);

Segundo: com a própria individualidade, consigo mesmo, diante dos outros; simbolizado pelo (1);

Terceiro: com a difícil integração Eu-Tu, eu-Si mesmo, diante da minha liberdade, ou liberdades e as responsabilidades e compromissos que advêm das minhas escolhas, assinaladas pelo (5);

Quem chegou até aqui deve estar se perguntando e o 0? 
O zero é o que amplifica, amplia, expande essa energia ao infinito. O zero é o que assegura magia não apenas desse ano de 2015, como o de todos os anos desde 2000. O zero é a caixa de surpresa do Universo, nunca sabemos o que vai sair de dentro dela. O que sabemos é que pelos ciclos e regras universais nunca se colhe aquilo que não se plantou, independente do tempo e do espaço.

Todos esses campos estarão ativos e quem conseguir a partir disso construir uma estrutura, isto é, construir o (4) material, aparentemente, consegue se associar a estrutura que está sendo criada no invisível de lá pra cá (0). É como se o universo estivesse dizendo: se forem capazes de construir a sua parte da ponte, atravessarão para um lado inenarrável. É a magia do ano 8. A possibilidade de transgredir o tempo, de integrar espaços, temporalidades equidistantes, separadas, erráticas. É loucura, mas isso é muito possível nesse 2015. Em verdade, essas transposições tempo-espaciais irão acontecer, o ganho é sermos capazes de integrar os aspectos positivos e não os negativos. 


Parte dessa integração pode ser compreendida como a busca pela 4ª 'perna' da mesa do Mago no Tarot de Marselha. Para quem não é simpatizante dessas ‘loucuras’, o Mago, primeiro arcano do tarot está em pé atrás de uma mesa que só tem três pés. O quarto pé, que nos é invisível estrutura toda as suas habilidades. 
O ano de 2015 não é diferente. Assim, temos que encontrar a quarta perna da mesa do Mago no Tarot de Marselha. E é nesse encontro que se abre o infinito, ou o 8 deitado.

O infinito é essa possibilidade de travessia. Esse loop (0) que podemos dar caso organizemos essas questões em nós (o outro, nós mesmos, nossa liberdade e o respeito as outras liberdades). Esse tende a ser o compasso de 2015 um ano muito aberto às grandes obras, aos grandes feitos, as realizações. Um ano marcado por conflitos, dificuldades, mas essa é a parte emblemática, já que por de trás dessa vibração há um enorme potencial a ser alcançado e atingido. 2015 é o ano mágico, porque poderemos sair quebrando os espelhos, atacando os outros, ou poderemos perceber, compreender de onde vem essa nosso conflito e tentar uma harmonização. 


Dirigentes, pais, lideres, em todas as instâncias, precisarão estar mais centrados para saberem canalizar e conduzir os atritos dos grupos, famílias, comunidades.

Pessoas que têm em si a diplomacia, a capacidade de organização, equilíbrio terão maior destaque esse ano. Pessoas  com tendência a ambição precisarão de se policiarem um pouco mais para não desrespeitarem a individualidade e a liberdade de outros. Irritação, stress, estará na ordem do dia. Enfim, as habilidades e competências para esse ano são diplomacia, conciliação, equilíbrio, organização. Quem no seu ambiente de trabalho, familiar, conseguir combinar melhor essas ferramentas terá um reconhecimento maior. 
Mas, essas habilidades não são importantes todos os anos?

Nem sempre. No ano sete (2014) as habilidades mais reconhecidas foram a do estudo, da aplicação, da dedicação, da observação, do silenciar-se. Esse ano é quase o oposto, a energia chama para um fazer, um agir, um falar, um mostrar. 2014 foi uma energia de assimilação, de interiorização. 2015 é uma energia de devolução, de exteriorização. Esta pode ser realizada com essa volúpia, ansiedade inicial, mas ainda não é o melhor ponto. O melhor ponto parece ser a de ter todo o caráter de urgência que se pede, aliado a leitura do todo que demanda. Sabe, pronto socorro, urgência? Todos estão com dor, todos tem que ser socorridos, mas há prioridades. Quem conseguir compreender isso no seu meio, conseguir dar o apoio e a assistência necessária a cada qual.... vai estar vibrando na sintonia fina de 2015 e as possibilidades são infinitas.

Soma-se a tudo isso a singularidade de cada um. O ano pessoal de cada um, e as vibrações de cada um. 
De todo modo, espera-se um 2015 repleto de conquistas, tanto internas, quanto externas.



Referências: 




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