sábado, 20 de julho de 2019

DATA LIMITE: uma reconstrução imagética.






Hoje é o tão famigerado dia 20 de julho. A data limite que nos foi dada como uma promissória. Para muitos jovens e até mesmo adultos- a data, a fala, a quase histeria não faz e não tem sentido. Por que teria? rsrs 
Sem compreendermos a complexidade da guerra fria, da iminência de uma guerra nuclear que batia a porta, a gente não consegue visualizar o desafio de não sucumbir a uma 3a guerra mundial, ou qualquer outra que se fizesse por ataque nuclear. Foi nessa tensão de um planeta dividido entre blocos comunistas x capitalistas que a reunião ocorre, que Chico fala com Geraldo Lemos. 



A preocupação, o desencanto dos amigos espirituais, dos observadores espaciais é que as cenas do nazi-fascismo evocavam memórias, atos de perseguição, extermínio já realizados com outros povos e culturas. A ideia de uma raça superior não é uma ideia recente. Tem toda uma ontologia que remete a atavismos extraterrestres. De uma pretensa superioridade de uma raça sobre outra, de um povo sobre outro. 

O que mais assustava é que essas pulsões começam a eclodir, justamente, quando avançamos cientificamente. O século 19 nos permite alcançar a era das Luzes desenhada e planejada séculos atrás. Ninguém em sã consciência acreditava que faríamos uso de uma razão instrumental, higienista, racista, capaz de justificar o ódio racionalmente. As cenas dos campos de concentração assustam. Mais do que assustar, elas estremecem e apavoram. Esses acontecimentos factuais eram vistos pelos amigos espirituais com imensa perplexidade, causando as mais diversas reações.


No Caravana Cigana,[1] logo nas páginas iniciais, Somater começa nos falando das vidas nômades, dos povos nômades, mas numa perspectiva sideral. Os famosos exilados de lares felizes vindo a habitar outros mundos em formação. Já nas Considerações Finais, Alicia (a autora espiritual) e o pessoal da Caravana passa dizendo que eles foram exilados de outros orbes. Lá em 1999/2001, quando da psicografia da obra, apesar deles falarem do nazismo, da perseguição aos ciganos e judeus. No livro, a autora mostra como são um só povo, eles não nos deixam ver esse cenário que descortina e apavora. Ou melhor, eles não nos deixam ver e concatenar aquelas cenas para fora da Terra. Nosso olhar se fixa na SS alemã, na vestimenta dos padres da Inquisição, nas falanges que comandavam o interrogatório do Sinédrio. Numa sobreposição de fatos que revelavam uma única força. 

Hoje esse cenário de perseguição que apavorou bilhões de seres é mais evidente, claro. Estávamos repetindo acontecimentos, como um disco arranhado. Em solo terráqueo já houvera a criação de seres humanos com a finalidade única de servidão. Aqui de novo poderíamos retornar o pensamento da liberdade, da autonomia, do livre-arbítrio que temos discutido no grupo e de como tudo isso fica obnubilado para nós. Como tudo isso nos falta clareza, inteireza para compreendermos que muitos dos caminhos que tomamos foram atalhos, desvios. Quase uma rota de fuga de uma essência mais conectada a divindade. Uma rota que vem apresentando dois caminhos colocados como antagônicos desde Atlântida. De um lado um grupo que acredita que o desenvolvimento tecno-científico legitima a dominação de outros seres. De outro um grupo que postula que esse desenvolvimento amplia nosso grau de responsabilidade. Em ambos os grupos há cientistas e religiosos, por isso a tentativa de dizer que uns são cientistas e consequentemente progressistas e do outro há religiosos, automaticamente, conservadores não correspondem ao que norteia essa tensão. Temos um grupo no qual a vontade de poder legitima a dominação e outro grupo que acredita no desenvolvimento em consonância e harmonia com o todo. É a síntese de um esboço, bem mais complexo, que resume por hora o contexto de uma 'previsão'.

Assim, quando a gente fala de 1945 estamos falando de tudo isso. Toda essa simultaneidade de tempos e espaços, conceitos e consciências coexistindo.




Olhando para os anos pós 1945 temos e sabemos que os guardiões desses ranços, dessas moralidades escravizadoras e limitantes estruturam-se no fundamentalismo seja ele filosófico, religioso, cientifico. Elxs em sua maioria, ou quase totalidade, impregnam nossos sistemas de crenças com um material altamente tóxico. Pois bem. Depois da 2a guerra mundial, a quase totalidade de conflitos em nosso planeta são de cunho religioso. No Brasil de uma maneira muito velada, como quase tudo por aqui, temos uma ofensiva contra as religiões de matrizes africanas. Na década de 1980/90 parte dessa ofensiva se voltou contra as religiões evangélicas, mais tarde pentecostais.


Nessa reunião de 1949 estava todo mundo chocado. Doído. Dolorido. As armas nucleares são um capítulo à parte dentro desse contexto, porque é um uso altamente destrutivo. Os recursos energéticos usados pelos caras são aqueles nos quais eles conseguem reverter. É uma tecnologia dentro do que conceituamos reciclável com pouca ou nenhuma dissipação de energia. Muitas das tecnologias deles funcionam quase que em moto-perpetuo. Em outros termos, a questão tecnológica para eles não está no controle da técnica e sim na reversibilidade do uso. Controle da energia nuclear nós temos, mas se der errado, não temos condições de reverter. Não sabemos dissipar, não sabemos conter. A maioria dos recursos que utilizamos energeticamente, ou não, a gente não sabe o que fazer com eles depois de utilizado. Essa concepção técnica que acredita só no uso, na instrumentalidade é o que eles concebem como destrutiva. É uma lógica de Intoxicação Planetária. Intoxicação, porque eles concebem Gaia como um ser vivo e observam nossa alimentação e produção de alimentos seja para os corpos físicos e/ou sutis como não tendo nenhuma responsabilidade sobre os dejetos produzidos. O que se faz depois do consumo? Para onde se vai depois da produção? Essa lógica é para os amigos espaciais suicida.

 Por essas vias, a energia nuclear fica sendo proibitiva. Não dá para usar nem  em modo restritivo, pq é mesmo uma proibição clara e taxativa passada por eles dentro desse contexto que expusemos brevemente.  Principalmente, porque destrói vidas. Os pulsos radioativos, os campos formados pós explosão nuclear destrói e altera sistemas vivos que não vemos, desconhecemos, mas que existem e também são filhos de Gaia. A nenhuma espécie é dado esse direito e poucas têm essa arrogância que temos.

Sendo assim, em troca da não utilização da energia nuclear,  ensina-se a utilizar outras energias, ecologicamente mais viável em todos os sentidos e para todos os reinos de Gaia. Até mesmo algumas energias que não sabemos ser energia, como a sexual, tem ensinamentos para um uso mais consciente. Na concepção deles, a energia sexual é muito mais poderosa do que a nuclear. Em verdade, para eles, ambas são nucleares. Ambas operam a partir da fissão, da fricção. No entanto, por questões altamente restritivas por parte dos fundamentalistas, que nesse ponto se alicerça nos fundamentos religiosos mais ortodoxos, a movimentação dessa energia é tida como demoníaca.


 É bom percebermos essa movimentação psíquica para irmos dando conta dos diversos cenários apocalípticos todos relacionados a  destruição pelo fogo, a explosões, transmutações que guardam uma carga altamente sexual. Sexual nessa perspectiva energética, vital. Sendo assim, por uma via factual temos a HISTÓRIA transcorrendo em sua ‘linearidade’. Abaixo dessa camada factual temos a memória, a lembrança, o imaginário, o inconsciente coletivo no qual há toda uma existência acontecendo, simultaneamente, mas não no mesmo tempo cronológico. A data factual de 1945 é ao mesmo tempo século XIII para uns, século I para outros, Atlântida para outros, vida fora da Terra para .tantos. Todos esses cenários coexistem nessa temporalidade subjetiva que transcorre em todas as direções: para a frente, para trás, para os lados, para cima, para baixo. E tudo isso é HISTÓRIA. Uma história que deixa de ser só fatos e passa a ser mentalidade, imaginário. Essa história que estamos tracejando aqui é uma arqueologia psíquica. E nessa arqueologia o observador, altera o cenário da coleta de dados. Nessa compreensão histórica há saltos, rupturas, circularidades, loops que nos deixam tontos, aéreos, alienados, desvinculados. Bauman mapeia parte disso com o conceito de 'sociedade, relações liquidas'. 



 Percorrendo esse imaginário, essa história das mentalidades, 'independentes' dos factos pontuais na linearidade do tempo, praticamente, não há sexo na literatura cristã. Da concepção de Jesus a ressureição tudo é imaculado. Para muitos interpretes e defensores dessa posição o sexo macula. É sujo. É demasiadamente carnal. Sendo assim, busca-se uma dimensão higienista, limpa, clara, alva. Esses são espectros muito forte do racismo, do eugenismo. É uma obstinação imagética tanto de uma maneira de se fazer ciência como de se praticar religião- sem mistura, sem fusão, sem integração. Mantendo e distinguindo tudo. Classificando e especificando tudo.

 Os reflexos disso em nossa psique são devastadores, porque nos forçou um acesso de expressão da nossa própria natureza que não é natural. Pelo menos não a maioria da população. Francisco de Assis pode ser celibatário, mas o Joaquim tende ao não dar vazão a essa força, comer criancinha. Em todos os sentidos e a maioria deles vai fazer menção mesmo ao corpo de cristo. A eucaristia. A maior prova de sublimação, magia, química já expressa. Seja no seu primeiro movimento de dar corpo à luz. Seja no seu ‘último’ movimento de fazer luz aos corpos. A imagem química, física, mágica disso é espetacular. Realizar isso é a OBRA alquímica. No entanto é importante avisar e discutir como essas linhas do imaginário, das mentalidades e dos factos se movimentaram para que isso ocorresse. Essa integração não brota de um desejo, de uma renúncia, de um dizer não como pode ser visto e foi interpretado. Nasce de uma integração do homem com a sua divindade, alicerçado em sua ancestralidade, mas se abrindo para além dela, mediante o amor a outros seres, reinos e sua companheira, Maria de Magdala. A supressão de um desses componentes altera todo o sentido e proposito.

 Diante desse cenário de destruição física, factual e interna, como lidar com tudo isso? A maioria não tem dúvidas: põe fogo no cabaré e acaba com isso aí. 




Outros não aceitam essa visão. Remonta de novo Shamballa. Tudo outra vez. E aí começa a operação salva o Cabaré, rsrs. Todo mundo reencarnando em massa para alterar o cenário de destruição que era iminente, em todos os cenários. Em todos os imaginários e factos não passaríamos de 1999. Mas, em 1987 acontece a tal da Convergência Harmônica. Aquilo mudou o planeta. Ali de fato nós mudamos um cenário de destruição evidente, notório, esperado, claro, previsível e para todos DETERMINADO. Aquilo foi defesa de Vitor contra Tijuana. Foi gol de Leonardo Silva contra Olímpia. Foi gol de Adriano contra Argentina. Foi cesta de Oscar contra os EUA em Los Angeles. Não estava no roteiro. Foi vitória de Obama. Não existia no cenário da história factual. Aquilo só existia enquanto desejo, esperança, FÉ. E aconteceu. Como vimos nos Vingadores, em todos os cenários possíveis do tempo-espaço só tinha uma chance em trilhões. E fomos campeões da Libertadores!!!! É TETRA!! É TETRA!!! 
Pode comemorar, porque o mundo de fato acabou e estamos vivendo em outra Terra desde fins de 1999. Tentem olhar para trás e desenhar uma linha histórica. Pega por exemplo seu smartfone e vai repaginando. Vai contanto essa história para você até a hora que você percebe o salto. Isso não foi linear. Nós saltamos da história factual para a do imaginário. Fizemos uma costura e continuamos. Só que tem partes nossas que não conseguem realizar esses movimentos de tessitura. Tem partes nossas que não aceitam essas costuras. E aí eles ficam rasgando o tecido social, as teias de Maya. Alguns de nós não damos conta. Tem coisas que nos desafiam. E se não nos abrirmos, a gente assume o lugar dos fundamentalistas. Nós saímos queimando pessoas. E espero que a essa altura do texto, vocês já tenham compreendido como que o metafórico é concreto e substancial. Como que o imagético tem coabitado o factual. 



Mas, a operação Cabaré encontrava como obstáculo, a impregnação da psicosfera do nosso planeta. Antes de 00 era muito raro um mestre Ascenso ter permissão de voltar a renascer fisicamente. A carga vibracional desses seres e outros que tentaram nascer desde 49/50 não encontrava campo de expressão nas fisiológicas ovulares das mães. As células mitocondriais não conseguiam receber toda carga vibracional para suportar as demandas de uma nova existência.

Nessa linearidade temos o advento da pílula do dia seguinte, os métodos abortivos, as experiências psicodélicas que estão dentro desse processo de abertura. Esses seres para se fixarem e desenvolverem a gestação necessitavam da vontade da mãe. Sem isso era impraticável a modulação morfogenetica. Sem isso não havia compatibilidade. Os abortos aconteciam espontaneamente. A repulsão era clara, afinal, como um ser consciente pode impor sua presença a outro ser? Isso tem que ser consentido e é um consentimento num grau e numa profundidade que precisamos discutir e debater em outros lugares. É receber um ser da estrela. É gestar no seu intimo e no seu universo uma alma cuja aproximação vai reconfigurar todo cenário psíquico, imagético, ancestral da família, da sociedade. E tudo isso é feito de forma escalonada. Vem um primeiro, constrói condições para outro, que já fizeram uma limpeza para mais 4, que se transformam em 16 e assim até que a rede vai se estruturando. É um trabalho silencioso. A maioria desses seres impactou só a vida de uma mãe, mas isso mudou tudo antes dela e tudo depois dela. Creio que um dia a gente vai ver essas histórias e agradecer a esses seres. Nos emocionaremos ao ouvi-los contar e narrar essa viagem literalmente, inter-galáctica. 


Nesses processos de renascimento muitos desses amigos acabam nascendo com síndrome de Down. Há processos imaginários, mentais, familiares, coletivos, que o grau de amorosidade, de acolhimento precisa ser grande. É  fácil para nós amarmos os seres que reputa-se normais. Amar um ser que é todo beleza internamente, mas portador de síndromes, doenças, que a gente desconhece, ignora o sentido força mais a complexidade. É isso que muitos desses amigos fazem. A gente não vê o orgulho, a arrogância, a prepotência como doença. Poderíamos ver como ‘átomos’ concentrados, reunidos, formando blocos impenetráveis. Se fizemos assim, perceberíamos como que alguns seres só com amorosidade, ao se aproximar de nós, criam uma instabilidade em nossa vaidade, em nossa presunção, em nossa arrogância e aí um abraço, num olhar, num gesto, eles nos ajudam a implodir esse fundamentalismo que nos aprisiona. Ajudam famílias, comunidades, países, planeta se libertar de prisões conceituais, armadilhas morais que são carregadas e repassadas geneticamente, culturalmente, epigeneticamente. E isso me suscita uma pergunta: a gente pode aprender com os DIFERENTES? Podemos aceitar às diferenças? 
Esse o limiar da discussão na atualidade. Temos seres muito diferentes entre nós. E como todo ser biológico eles vão expressar o ser deles. Essa expressividade é no reino humano, sexual. Sempre no sentido energético, mas igualmente físico. Porém, diante da expressividade desses seres, nós não temos dado conta. Pensando no movimento LGBT e as mortes e agressões que elxs recebem. Pensando no extermínio da juventude negra no Brasil e no mundo. Pensando nos ataques as populações indígenas e autóctones de outros países. Pensando na forma de tratamento que dispensamos as mulheres. Todas essas diferenças trazem um colorido e uma expressividade que uma parte de nós e partes nossas não tem dado conta. E aí não vale torcer para os X Men e insultar gay, discriminar negros, agredir namorada. 

Em suma, a trissomia do cromossomo 21 é apenas uma de muitas mutações que alguns seres tem trazido, semeado e implementado em nosso planeta. 



Dentro desse mapeamento e milhares de outros, fazia-se necessário todo um melhoramento genético, karmico, social, econômico, político, espiritual. A formação de médiuns, os centros espiritas, espiritualistas, religiosos de uma forma geral, tiveram um papel fundamental nesse processo de melhoramento das condições para que os seres pudessem habitar entre nós. Foram abrindo clarões para que seres de outros orbes conseguissem chegar, obter um corpo em condições melhores para expressar suas capacidades. Os irmãos com síndrome de Down funcionavam e operavam/operam como dínamos, catalisadores. Atuam no cardíaco. Abrindo, limpando, ampliando nossa capacidade amorosa.


Algumas literaturas falam e percebem os autistas como que passando por esse mesmo processo de dificuldade. Seres da 5ª dimensão que ficariam ‘travados’ na nossa. Tem tudo isso mesmo, mas, no caso dos autistas o que muitas vezes a gente mapeia são os processos de intoxicação que uma ala fundamentalista tem feito para dificultar e impossibilitar a manifestação dessa luz. De todo modo, eles são uma fase bem mais adiantada do processo de emanação de acolhimento que estamos potencializando em nós mesmos. Esses seres nos ajudam a ampliarmos nossa capacidade amorosa. E acolher, respeitar o outro, a alteridade é esse exercício que num planeta narcísico e egoísta doi e machuca. Tendemos a achar que somos nós que estamos sendo benevolentes e generosos, talvez a história seja completamente outra. 



É a partir desse contexto que a data limite faz sentido e hoje se torna um dia dos mais especiais. Porque de fato nós mudamos de fase e mudamos muito antes de hoje. Mudamos de fase várias vezes. Mudamos em 99/00. Mudamos em 2012. Estamos mudando de novo. E, claro que amanhã tem Galo. Não terá abdução na praça 7, mas eles já estão sendo vistos. Uma aparição para eles não é algo estritamente físico como pensamos e associamos. Ver para eles é essa atitude mental de visualizar um objeto. Por isso que a discussão é no campo do imaginário. E, novamente, poderíamos fazer essa reconstrução histórica, desde os seres metalizados e robotizados dos filmes da década de 1950, passando para os marcianos verdes da década seguinte, chegando aos grays da década de 70 e com isso um divisor de águas. Contatos Imediatos do 3° Grau e ET. Daí em diante a ficção, a realidade e o imaginário se interpenetram o tempo inteiro. 


Sobretudo porque para eles sonhos, fantasias, desejos, imaginação é real. Eles operam como sendo realidade. Eles não as distingue. Magnetismo, eletromagnetismo, fluidos, plasmas tudo isso é real para eles. Tão real, tangível, como a tela do nosso celular, note, esse texto que está lendo. Ou a realidade física de um texto é o papel? No entendimento deles, a impressão desse texto não o torna mais real do que ele na tela do seu smart. No entanto, independente da plataforma todas essas ideias, todo esse sentimento, todo esse desejo é texto, imagem, realidade. 
Assim, se estamos falando deles hoje, eles apareceram. Se vamos ao cinema e vemos, eles apareceram. Eles estão povoando nosso imaginário. Se lemos textos sobre eles, eles apareceram. Se sonhamos, nos desdobramos e não nos assustamos com a presença deles em nossos ambientes astrais, já estão entre nós. Se ao dormirmos, nos vemos com outras formas e estamos integrados a isso, já estamos abduzidos.

E, essencialmente, se estamos amando, relacionando, transando, diminuindo a culpa de sermos. Se estamos desconstruindo as imagens de que para ser mestre espiritual temos que abandonar o mundo... já estamos tornando a Terra um planeta de Regeneração.

Nada mudou, mas tudo foi e está sendo alterado. Olha pra dentro de si mesmo e nos conta. 




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terça-feira, 18 de junho de 2019

MORREMOS!



Deveria ter um jeito fácil, quiçá simples de escrever sobre isso, mas não tem. A morte nos ronda, nos persegue, caminha sob nosso encalço. Morremos! E qual o problema disso?

Criamos muitos problemas devido ao medo da morte, sofremos com boa parte deles. Uma das representações mais sintomáticas a morte é a perda do nosso controle. Controle do que? Da nossa crença que controlamos a vida, de que ela só faz aquilo que desejamos, quando queremos. Sabemos que não, mas enquanto não morremos, não perdermos a esperança de tomar o controle remoto das mãos da vida e ditarmos nosso ritmo. 
Fico imaginando uma peça teatral que não finda? Uma peça teatral sem fim. Eternamente se repetindo. As mesmas falas, os mesmos desfechos, as mesmas conclusões? Ou, por outra; uma peça na qual se tem novas falas, novas conclusões, novos papéis, mas irremediavelmente, o mesmo desfecho: MORREMOS!
Em parte é isso o trágico, como sempre nos lembra o sátiro Sileno ao ser perseguido por Midas: "O melhor de tudo era não ter nascido." Como nascemos... vai concluir o sátiro nos remetendo ao trágico: "O melhor é morrer depressa." 

Contrariamos os sátiros. Queremos viver. Mais do que viver queremos expurgar a morte de nossos olhos e convívio. Queremos uma vida sem dor, sofrimento, velhice, doença ao mesmo tempo em que desejamos todas as vicissitudes da existência. Poucos de nós busca o 'caminho do meio' que evita a mortificação do corpo e preguiça insana da alma. Poucos de nós usa o remédio dado por Buda para vencermos a ignorância, nos prepararmos para o desconhecido. Desconhecido? 

Morrer é do desconhecimento de alguém? Preparar-se para morte não deveria ser o sentido primeiro de nossas atividades? Ensinar a morrer não deveria ser a preparação para uma vida melhor? Temos lidado pouco com essas perguntas. Nos anestesiamos para não lidarmos com a morte. 

Deveríamos lidar melhor com isso. Com uma maturidade psíquica, emocional, mental maior. A morte não deveria nos assombrar tanto, nos paralisar tanto. Mesmo porque essa paralisia indica uma dificuldade em lidarmos com a VIDA. Afinal, como separar vida de morte? Como viver melhor sem concebermos a morte como uma parte intrínseca e inerente do viver? Essa separação, essa distinção nos aparta de nós mesmos, dos outros, de um sentido mais amplo e profundo da existência. Essa separação nos mutila. Ora nos faz só mente, ora só corpos e quase nunca unidades psicobiológicas em busca de integração e sentido. 

Isso, novamente, me trás a imagem do teatro. O teatro como espaço do trágico, das representações existenciais. O locus no qual encenamos, in-cena-mos o nosso viver. Por essa temática, a morte é um enredo teatral de monta. Mas, as pessoas só prestam atenção no final. E o final é sempre o mesmo: MORREMOS. Não tem o que fazer. Não há nada a ser feito. Em determinado momento, em alguma hora, MORREREMOS. Assim, o foco não deveria estar na morte e sim na vida. O foco deveria estar no processo que nos conduz ao desfecho. O foco deveria estar na construção dessa nova personagem que tem hora marcada, não sabida, de quando morreremos. E nesse intercurso significar a existência. Enriquecer a existência para poder ao final da peça estar pleno.


Mas, como é sabido, não é isso que acontece. Queremos ser eternos, achamos que escaparemos da morte, mas como? Ela é inevitável. Viver deveria ser, aprender a morrer. Cada dia, cada ato, cada momento, aprendermos a abrir mão, desapegarmos e nos nutrirmos. Desapegarmos das muitas inutilidades que carregamos e nos nutrirmos daquilo que é essencial. Mas, o que é essencial?

O essencial é que morremos! É que não temos todo o tempo do mundo. O essencial é que somos finitos e a finitude dói e alivia. É por sermos finitos que cada momento é importante, derradeiro, único e último. É pelo fato da peça acabar que o teatro faz sentido. É por não sabermos quando ela (vida) vai terminar, que cada segundo, minuto, sopro, encontro é derradeiro e final. Colore a nossa existência. 

Em outros termos é no diálogo com a finitude que nos humanizamos. E é justamente, no silenciamento dessa reflexão que nos desumanizamos. É por nos colocarmos na posição de plateia da peça da nossa existência que a perdemos. É por estarmos na posição de plateia na vida das pessoas que contracenamos é que entendemos pouco da trama existencial que estamos inseridos. É por não travarmos uma batalha contra a nossa ignorância que esse desconhecimento ganha o mundo em práticas individuais, sociais, coletivas. E ao tocar essas ignorâncias não podemos deixar de mencionar o tema da sexualidade e Freud que a melhor a compreendeu. 

Para Freud nossa trava está no campo da sexualidade. Uma visão que nos abre para os campos dos contatos, da afetividade, as trocas que efetuamos ao longo da vida. Desde a maneira como somos conduzidos à existência (o ato sexual) e por toda ela mediante nossas trocas, parcerias, relações. Por esse prisma não há dúvidas da importância da sexualidade em nossas vidas. Somos seres cuja sexualidade está em cada toque, olhar, fazer, deixar de fazer. Tudo é uma maneira de tocarmos o universo do outro e sermos tocado por outros universos. E perceber esse ato, localizar esse movimento, pode auxiliar no enriquecimento da nossa vida. 


Mas, se psiquicamente, esse relacionar-se com o outro e com o mundo é estrutural e fundamental. O relacionar-se consigo mesmo, o conhecer a si mesmo e as formas com que adentra e interage com outros mundos e consigo é essencial. Uma essência que novamente, nos remete em direção a morte- a matéria prima da Filosofia, de toda nossa busca e procura. MORREMOS e desejamos dar um sentido a nossa peça existencial.

Cada um de nós vivencia a morte como sendo algo inesperado, abrupto. (Vivenciamos a morte como se as despedidas, os orgasmos, o sono, não fossem preparação para o fim corporal). Vivenciamos a morte sem nos tocarmos que ela é esse algo mais esperado, rotineiro da jornada: somos finitos.

Sabemos disso. Não deveríamos fugir disso. Mas, infelizmente, nunca estamos prontos. Sempre temos desculpas. Jamais nos conformamos quando ela chega, inexoravelmente nos chega.

E o ponto que desejo tocar é justamente esse da eterna justificativa que damos seja para não re-conhecermos a cena que estamos, seja para tentarmos justificar nossa completa infantilidade diante da morte, como criança pela 1ª vez diante da ausência da mãe. Estamos no século XXI. Não há um único ser vivo que tenha durado para sempre. Não há um único ser entre nós que não tenha perdido alguém ou que não perderá e continuamos vivendo a peça como se ela não tivesse desfecho, fim. Como se o fim fosse de fato surpreendente. Não é isso um DRAMALHÃO?

Não é isso uma atuação capenga? Não é isso um ato formado e composto por um bando de canastrão?

Saindo da seara estética e retornando a epistemológica, ainda se deseja utilizar como prerrogativa argumentos como: “ninguém voltou para contar! Ninguém sabe ou pode dizer o que acontece!” Isso não é verdadeiro. A bem da verdade é que reconhecer a finitude do corpo e a ‘imortalidade’ da alma, implica em assumir para si atos, afetos, escolhas, responsabilidades que não queremos, não desejamos. Ignorar a morte é permanecer numa infância infinita, constante, segura.

As pessoas no século 21 colocam essa temática no espectro da CRENÇA, e temos conhecimento suficiente em diversas vertentes e ordens para tratarmos desse assunto com mais propriedade, rigor, segurança, sem recorrermos a crença. Não é mais questão de eu acredito, ou não acredito. É questão de ter a maturidade suficiente para ler, ouvir, pesquisar, desejar encontrar respostas. Respostas que não precisam ser direcionadas para o além, para o depois do amanhã. Respostas que podem configurar e revelar um viver melhor, uma vida melhor.

Num passeio rápido, temos no campo filosófico-religioso o KARDECISMO e fenômenos correlatos que dialogam com essa transcendência desde o final do século XIX. Passando por mesas girantes e indo até fenômenos de materialização, sem contar as psicofonias, psicografias. O fenômeno da vida pos morte existe e não nos faltam relatos em nenhuma cultura. Ninguém mais pode afirmar com seriedade que o fenômeno é um embuste, que não há um princípio inteligente que o rege, o regula.




Temos no campo da empiria a PROJECIOLOGIA que ensina pessoas a deixarem os próprios corpos e assim constatar a existência de algo que sobrevive além do corpo físico. Há experimentos dos mais variados, assim como relatos dos mais improváveis. Mas, todos levando a uma conclusão que a consciência não está restrita ao corpo físico e que ela tem uma independência em relação ao corpo físico. 



No campo da medicina temos os estudos de EQM (EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE). Com milhares de relatos que corroboram as informações dos projeciologistas e dos espiritualistas. Há uma outra dimensão que voltamos quando deixamos nosso corpo físico. Que podemos acessar se não formos tão reducionistas, materialistas. 


No campo da ciência temos a TRANSCOMUNICAÇÃO INSTRUMENTAL. Ciência? Talvez não nos moldes do paradigma atual, mas há gravações por áudio e vídeo de seres que se encontram mortos falando por gravadores e sendo vistos por televisores. 


o Tudo isso e muito mais é real, verdadeiro. Deveríamos estar nos ocupando para qualificarmos mais a nossa existência. Afinal, se tudo não acaba com a morte, qual é o sentido? 

Se já temos respostas a essas perguntas, porque as ignoramos? Lidar com a morte é aprender a viver melhor, mais, com mais plenitude e integração. Honrar o corpo físico, honrar a vida na matéria. Honrar a vida!!



quinta-feira, 11 de abril de 2019

GAMBIARRA CÓSMICA.






O título e o escrito nascem de uma conversa em sala de aula com um amigo. Em determinando momento, ele fala que nosso sistema nervoso é uma gambiarra. Uma única estrutura para tudo, rsrsrs. Você tem um desgosto emocional e dá diarreia. Tem ansiedade e dispara o coração. Fica nervoso e não consegue pensar direito e por aí vai. Anotei, comentei e achei que era uma grande provocação para refletirmos algumas coisas. Os amigos siderais aceitaram a proposta e saiu esse post. Vale a pena ler, comentar, refletir.  

Saudações Intergalácticas a todos,
É bom quando questionam, quando investigam, quando experimentam, quando refletem sobre o experimentado. É bom quando dialogam, trazem dúvidas, colocam questões, respondem ao jeito de vocês, acertam, erram, se expõem. Precisamos desse movimento, porque isso desloca as consciências e em cada deslocamento consciencial o universo expande. 
A expansão do universo se dá de maneira conjunta e simultânea a explosão de uma supernova, ao desabrochar de uma flor, ao nascer de um pássaro, a uma abertura dos humanos para novas possibilidades. O universo é um ser que pulsa e todos os seres viventes, tudo o que existe, pulsa esse universo do Criador. Nesses movimentos há expansão. O pensar, o sentir, o se permitir auxilia na expansão do universo.



O modelo e a matriz que o colega apresenta e vc sempre nos traz é boa. Ela já é mais aberta do que a maioria dos pares médicos, no entanto, esbarra ainda numa última fronteira, que obstaculiza a percepção e o entendimento médico de vocês. Estamos falando do materialismo e do fisicalismo. Essa parte, Melar[1] conseguira ser mais claro do que eu. Assim como os horizontes das matrizes energéticas, os diagramas e espéculos orientais (chineses, indianos), Amaril[2] conseguira adentrar com mais precisão. Da minha parte quero destacar a necessidade de diálogos, conversas, trocas, interações, exposições e dentro de tudo isso a busca sincera, investigativa, de qual modelo de homem estamos falando. Sem mergulharmos na ontologia, na essência do modelo que pensamos, compreendemos pouco de nós mesmos e do nosso universo.
Quando vocês fecham os olhos e pensam no humano, vocês pensam no que? Vocês o concebem como? É a partir desse modelo que as explicações ficam mais claras ou mais densas. Transparentes para o entendimento das limitações conceituais que cada escolha, cada escola comporta. 


Um modelo de homem que se fez eficaz e eficiente para compreender o funcionamento de seus órgãos e configurar outros, foi o entendimento do organismo humano como uma máquina. Nessa concepção o corpo humano é um aparato biológico que é regido por leis, regras, funcionamentos mecânicos. O espelhamento desse modelo construiu relações e compreensões fragmentadas do corpo humano. Uma fragmentação que possibilitou avanços gigantescos em esferas e escalas absurdas e dentro dessa mesma escala ocasionou a perda de um sentido de totalidade, de integração, igualmente absurdas. Até mesmo dentro da matriz mecânica do relógio é sabido e documentado que uma parte defeituosa necessita de reparos, cuidados. E essa redução é significativa. No século XVI de vossa História as máquinas representavam um modelo de transcendência. O funcionamento preciso, rigoroso, pautado por regras, movimento, parametrizado em sistemas avançados de cálculo simbolizava algo controlável, mas místico, misterioso, sagrado. O domínio dessa operação acabou ocasionando uma clausura dentro do modelo. Não voltaram a se perguntar o que existe depois do universo mecânico, mesmo deparando com outras lógicas e explicações elegantes. Quando esse grande modelo de universo é trazido ao corpo biológico, temos uma nova concepção de saúde, cura, funcionamento, medicina oposto a todo um modelo que fora erigido. Tem se a construção de um modelo que permite a precisão, o rigor, de promover estados de melhora no ente biológico sem cair em crendices, estultices. Nesse modelo mecânico um órgão em mal funcionamento deve ser trocado, alterado. Poucos refletem que esse mal funcionamento pode ser derivado de outras ações, de outros órgãos e sistemas. O que pouco importa, já que dentro dessa matriz materialista, a troca da peça danificada possibilitou o andamento e o funcionamento dos mecanismos. Toda uma tessitura fina, sistêmica, complexa, reduzida a uma operacionalidade básica e elementar. Um básico que permitiu avanços gigantescos no campo do enfrentamento das enfermidades. Uma visão elementar que possibilitou aberturas exponenciais sobre o funcionamento humano. Tal qual na física tem-se um modelo aristotélico, outro newtoniano, outro relativista, outro quântico. O modelo tácito cartesiano ainda não possibilitou abertura para a efetivação de uma medicina que adentre um modelo relativista. Isso vai de uma medicina voltada à pessoa até a complexidade de novos referenciais nas quais as interações não sejam restritas ao organismo. Um entendimento de que cada unidade de carbono comporta milhares de seres, de vida e que o seu funcionamento implica numa harmonia com essa totalidade celular, microscópica, genética, para falar de apenas duas.  




Um outro modelo de homem e também de Cosmos, nunca o reduziu só ao corpo físico. Em maior ou menor escala, esse homem sempre foi considerado parte de um sistema, de um organismo vivo. Um organismo integrado no qual cada uma e todas as partes compõem a totalidade. Nesse modelo, os processos de cura sempre foram tidos como problemas de desarmonia entre os indivíduos e o todo, entre o todo e as partes; entre as partes e as demais variáveis perceptíveis do sistema. Esse modelo nós vamos qualifica-lo como energético. Nesse modelo por mais que seja claro e visível que o problema esteja e se faça num órgão especifico, não se incorre no imediatismo de se cuidar da parte em questão, sem verificar o todo, o sistema. Sem compreender a origem da desarmonia. Por tantas e inúmeras vezes, as culturas primitivas do vosso orbe irão trabalhar com matrizes tidas como indiretas, mas cujo intuito é chegar na fonte, na causa das desarmonias. O movimento direto à doença nunca foi compreendido como um movimento de cura. A cura é a integração da parte com o todo, do ente de carbono com o seu entorno.   


Pode parecer igual, mas é diferente. Quando o amigo fala da gambiarra, ele está usando um modelo cartesiano numa prática que ele executa que é da ordem energética. Nesse momento é fundamental que ele expanda, dê um passo para fora, além e não um passo para dentro. Esse recuo o aprisiona dentro da última caixa e bolha ilusória. A de que a matéria e as bases fisiológicas do corpo determinam os estados primais de cura, doença e funcionamento do ser. Quem visualizou as interligações dos sistemas e mensurou os campos energéticos dos corpos de carbono precisa caminhar para um passo que de fato está além da pratica médica convencional. Mas, é desse lugar que precisamos conversar, dialogar, apontar sugestões, lidar com os obstáculos epistemológicos dessas matrizes e integra-las dentro de um princípio de razoabilidade para esse tempo histórico do século XXI. E as bases desse avanço está na ontologia. Qual o modelo de ser humanos estamos concebendo? Os colegas médicos em sua maioria concebem o humano como um ente mecânico. Com essa concepção de mundo e de clínica, por mais avançados que sejam os resultados, os experimentos, eles serão colocados dentro da caixinha materialista, hoje reducionista do mecanicismo. É preciso avançar para outra pergunta: qual modelo de universo estamos vivendo? Essa resposta permite abrir novos horizontes de possibilidades. Consegue visualizar e interpretar os mesmos fenômenos com um novo olhar. É a construção de um novo paradigma. Paradigmas que já se apresentam questões, problemas que a concepção atual, mais enclausurada não encontra respostas plausíveis dentro do modelo empregado. Fazendo-se necessário avançar para novas respostas, o que implica em re-postular novos modelos de universo. Tal qual em determinado instante da vossa história, para promover avanços e encontrar respostas, os humanos perceberam o universo como um grande relógio. Aos poucos foram esquecendo que esse universo há um relojoeiro. Mais tarde passaram a acreditar na completa e total falta de necessidade de um ente transcendental que organizasse esse relógio. Num processo delirante e arrogante, passaram acreditar que relógios são entes naturais, encontrados em rincões de universos habitados. Colhe-se do pé, ou que se cai de árvores de maça. O mecanicismo do universo segue regras, leis construídas pelo Criador e determinadas pelo Logos Solares. As inteligências planetárias são conduzidas a desvelar o sentido dessas leis, mas desvela-las não cria a sensação de que foram construídas naquele instante. A arrogância humana vos aprisionou dentro de um sistema que comprime, oprime, para que não haja entendimentos fora da caixa. Há grupos que se consolidam tentando mostrar que não há vida inteligente fora da mecânica celestial. Reduzem tudo a eixos binários, a coordenadas X,Y sem permitirem avanços, desenhos, moldes para além desse lugar e desse espaço. Mesmo com a ruptura e o esfacelamento desse modelo, os seres o agarram e impedem outros de florescerem. 

Temos, inicialmente, três acontecimentos da ordem médica, clínica, laboratorial que dentro do modelo de universo mecânico não apresenta resposta. O que não descaracteriza a existência e a realidade do fenômeno:

A-  as experiências de quase morte amplamente relatadas por pacientes. Essas experiências nos levam a investigar- o que é consciência? Onde ela reside e repousa?

B-  diz respeito a memória herdada dos transplantados. Pacientes transplantados que adquirem hábitos, gostos, predileções dos seus antigos donos. Como isso pode ser explicado dentro de uma matriz fragmentada e reducionista?

C-  a questão das medicações, seus efeitos colaterais e as diluições homeopáticas, florais e outros procedimentos não científicos mas que auxiliam no processo de cura dos pacientes. Por quais vias? Haveria seres mais sensíveis a essa forma de medicação?

Essas três analises poderemos voltar em outro momento, mas agora o amigo Melar vem trazer as considerações dele sobre os rastros e a gambiarra no seu aspecto fisiológico.



II-


Somater[3] teceu as considerações iniciais, numa leitura pedagógica, filosófica do nosso problema. Eu tento prosseguir daqui, depois desse aquecimento, para ver se o nosso amigo-sensório consegue captar as impressões, as imagens que estamos lhes enviando desde ontem.

A primeira imagem que encontramos nos registros dele dizem respeito a construções sagradas, europeias, na região espanhola, mais precisamente na cidade de Córdoba. Historicamente, como podemos aventar por aqui, várias civilizações habitaram e se edificaram naquelas paragens. E antes dos cristãos, embora não se tenha esse registro oficial, tiveram outras civilizações, altamente desenvolvidas, que habitaram naquela região. Por uma condução eletromagnética, mesmo sem ruinas desses lugares sagrados, os templos cristãos foram construídos, alguns deles, exatamente sobre esse fluxo energético, fazendo uso desses canais. Mais tarde, com as invasões mouras, uma parte dessas construções foram derrubadas, outras tantas receberam algumas adaptações nas quais se mesclava ambas as construções. Em seguida, os cristãos recuperam essas construções, destroem uma parte, ressignificam outras, mas as impressões estão lá na arquitetura. 
Uma arquitetura cujos desenhos deixam rastros de influência. Observar essas influencias, pode recontar histórias de povos, épocas, deuses diferentes: Jeová, Ala, Afrodite e outras cujos nomes e registros não estão catalogados em vossos registros mnemônicos. Importante a salientar desse processo é o campo eletromagnético que transpassa essa região e leva a outros povos, de diversas culturas, cravar suas construções sobre esses pontos. Sim, lembra muito Israel e a luta por aquele solo sagrado. O sagrado desse solo não é oriundo das matrizes arquitetônicas e culturais daqueles povos: judeu, cristão, mulçumano, zoroastristas. A sacralidade daquele terreno está na energia eletromagnética, nos campos vibracionais que ele emana, nas construções de outros povos e culturas. Para compreendermos a fisiologia da gambiarra é importante, fundamental que compreendam essa matriz energética primal sobre a qual todas as bases materiais são construídas.

É essa imagem que precisamos para que compreendam o que escreveremos. O Projeto Éden é recente na história do planeta Terra. Antes de vós tiveram outras humanidades, com outros desenvolvimentos e entendimento sobre o funcionamento das coisas. Um desses projetos anteriores foi o dos reptilianos. Por favor! Somater já falou muito sobre isso, não confundam os amigos dessa espécie, não reduzam todos dessa espécie a essas associações que foram feitas ao longo dos anos. Os reptilianos foram um dos primeiros seres a desenvolverem um modelo habitacional nessas terras. A matriz desse desenvolvimento é a estrutura dorsal, central de toda base modular e medular dos humanos. Estamos falando do cérebro reptiliano. Estamos falando de medula e comandos primais. Estamos falando de sensações ambientais a flor da pele, todo um constructo de alerta para ser emitido ao mínimo sinal de emergência. Essa matriz é a base neural e eletromagnética de toda estrutura humana. Mas, a codificação desse constructo responde basicamente a dois estímulos: ataque e defesa. Ele é a base especular da sobrevivência e da fixação dos humanos no planeta. Sem isso o homo sapiens não teria perdurado na Terra. 


Em vossos registros históricos oficiais, humanos e repteis não conviveram. Nos nossos eles compuseram um de muitos experimentos de desenvolvimento e aperfeiçoamento das espécies. Sendo assim, outro modelo vinha sendo gestado no Éden. Mas, esse modelo criou seres bons, pacíficos, dóceis, facilmente manipulados, subjugados, escravizados. Esses seres mamíferos, fieis, cordeiros, ordeiros, tinham poucas chances de sobrevivência. Se por um lado a agressividade reptiliana era imensa e ficou fora de controle, inclusive no tamanho dos seres. Por outro os mamíferos eram por demais cordatos, calmos, capazes de morrer de fome por não terem sagacidade e volição para pegarem algo. Ambas as espécies estavam destinadas a extinção. Com condições adversas da própria natureza, nós mesclamos as duas bases genéticas, fazendo uma fisiologia que teria sub-repticiamente as bases instintivas reptiliana, encapsulada pela força moral, modeladora dos mamíferos. Bainha de mielina.

Uma das representações dessa alegoria pode ser compreendida na tentação da serpente ao casal do Éden. Mais do que o discernimento, o conhecimento, buscava-se ali uma integração entre duas culturas, entre duas raças que fomos descobrindo serem uma só. Mais precisamente, a integração dessas duas raças diferentes, a princípio opostas e antagônicas, proporcionava a criação de uma terceira que era síntese melhorada de ambas. O que suscitou perguntas: esse modelo se aplicaria a outras raças das galáxias?

Fomos e estamos descobrindo que sim, que o Criador deixou charadas para serem decifradas ao longo do Universo. Esse tema já abordamos em algum outro lugar e não trataremos dele agora.

A fusão dessas raças possibilitou a constituição fisiológica de um cérebro que como um novo software está sendo rodado entre vocês. A impulsividade selvagem e instintiva do cérebro primitivo reptiliano, configurado para rodar nas bases celulares dos mamíferos, consolida a ampliação de um novo sistema nervoso. Uma nova circuitação neural e eletroquímica, que minora, os impulsos e inputs do meio ambiente. Esse novo canal neural tinha como proposta gerar um equilíbrio entre a passividade extremada e a intensidade agressiva. Regular esse campo e essa densidade não é da esfera do individual. Fatores genéticos, alimentares, sensoriais, sociais alteram a amperagem desse circuito e no funcionamento desses padrões. Esses estudos de regulagem, de checagem, de verificação homeostática seguem os mesmos moldes que os dos centros de desenvolvimento e aprimoramento psíquico. Aprender a lidar com essa antenagem sensória, sensitiva, psíquica é começar a integração de uma circuitação que funcionando juntas, em harmonia e integradas, ativam o cérebro humano. 

Um cérebro desenvolvido para que consiga operar com as cargas dos dois cérebros, passando pelo mesmo sistema nervoso sem desativar um dos dois e por vezes os dois. Estamos elaborando uma constituição histológica que possibilite sentir e pensar conjuntamente. Permite receber a carga elétrica pelos tubos neurais e distribuir a tensão para ações amorosas. A ativação desse funcionamento é o acionamento de um processo de análise integrado, que tranquiliza, apazigua os terráqueos. Possibilita respostas mais adequadas e assertivas aos estímulos recebidos. Permite catalisar esses estímulos e responde-los de maneira mais harmônica, conciliatória em que o tempo de resposta segue as bases reptilianas, mas a agressividade no seu aspecto de ataque é reduzido a um alcance de entendimento. Em outros termos a instabilidade e oscilação do sistema é equilibrado numa voltagem que permita o funcionamento simultâneo de ambas. E com os dois circuitos funcionando, temos a ativação de potenciais encobertos, que ficaram encapsulados pelo medo. Estamos falando de capacidades tidas por vocês como extra-sensoriais. Essas capacidades para serem realizadas, necessita da integração do instinto reptiliano com as autogêneses normativas, coletivas dos mamíferos. São por essas bases estruturais que acontece a intuição e o despertar consciencial. É na caixa preta do sistema límbico que está todo o potencial fisiológico para avançar por estados mais harmônicos em si mesmos, no todo, no mundo, com o outro. Os pesquisadores psíquicos de vosso orbe falaram da sexualidade como essa fonte de tensão no qual estava tudo encerrado (Freud) e na integração da parte luminosa do ser com as sombras (Jung). Essa integração interna tem os mesmos passos simbólicos de um aprendizado fisiológico, que pode ser compreendido também como espiritual. Seja por qual via for, é importante perceberem que por debaixo das construções há uma modulação energética, Somater a pontuou como ontológica, que cria as bases de construção do humano. Sem o entendimento minorado desse campo, seja em sua primeira constatação- eletromagnética, fica-se confinado uma circuitação parcial, segmentada, perdendo a visão do todo. 
A maioria dos corpos de carbono não processam, decodificam essa integração. Eles são humanos não restam dúvidas, porém tem dificuldades em operar essa chave do sistema. Especialmente, porque as cargas instintivas do cérebro primitivo já não conseguem impulsos externos tão violentos. Há uma evolução da percepção dos mamíferos de coletividade, de integração, que inviabiliza as ações individuais fora de um determinado padrão. Em desajuste com determinada matriz e ordem estruturada pelos campos. Os atos de selvageria já não são tão brutais como há séculos atrás. Essa energia de agressividade é direcionada para novos caminhos que vão se desenhando numa neuroplastia social, coletiva e não unicamente individual. O processo evolutivo vai rompendo as dimensões individuais e adentrando nas coletivas. 
O sentido não é ser o mais inteligente, o mais forte, o mais sábio, o mais rico do bando e sim conseguir integrar a própria essência numa forma de auxiliar, servir o todo. O desenvolvimento humano já chegou no seu ápice e limite. Individualmente, alcançaram o topo e as profundezas, a grande expansão se dá em como conseguem equilibrar as demais partes e se equilibrarem nelas? É nesse processo de desenvolvimento social, coletivo, plural que haverá um novo salto dos reinos e dos seres que habitam a Terra, os sistemas, as galáxias. Por esses caminhos, a vazão do indivíduo que era externalizada, passa a operar dentro dele mesmo, numa circuitação interna. Num fluxo que enlouquece, entristece, apavora. É uma forma de confinamento na qual tem que lidar com o equilíbrio energético de seu universo interno, sensório. Parte dessa nova circuitação possibilita o entendimento do aumento de casos de estres e depressão para mencionar duas doenças psicossomáticas. Doenças que dizem respeito a um funcionamento em desalinho do ente biológico, com suas estruturas internas e o seu corpo social. A volição agressiva do cérebro reptiliano continua existindo, mas as ações de liberação dessa adrenalina, dessa impulsividade não. Os tidos mais fracos estão amparados por lei. A sociedade já não apoia os atos de violência em seus formatos mais danosos. A não ser nos casos de alteração de campo, produzidas pelas próprias consciencias que acaba adentrando no que Amaril irá vos escrever. Movimentos intensos de alta vontagem que ao serem reprimidos, retidos, sufocados co-cria uma atmosfera perversa na qual um conjunto de seres se alimentam e produzem estados ainda mais destrutivos, para se alimentarem ainda mais, num movimento autofágico, incessante. Esses campos mórbidos se retroalimentam com mortes, crueldades e é assunto para outro momento. A amperagem interna desses seres é alterada. A caça é outra. De outra ordem, diferente. 

Assim, a automação desse cérebro pode parecer uma gambiarra, já que as arquiteturas neurais, fisiológicas são muitas. Só que elas são um aprimoramento de um sistema planejado e elaborado para que seja capaz de comportar toda a carga energética da consciência. Idealistas, espiritualistas pensam numa evolução sem corpo. Tracejam uma evolução na qual o corpo, a estrutura de carbono é prescindível. Temos buscado mostrar que evolução se faz na unidade de corpo-espirito. No aprimoramento de estruturas de carbono cada vez mais afinadas e sintonizadas a carga consciencial dos seres. Construir corpos capazes de suportar uma carga maior de consciência é nosso trabalho. As intervenções genéticas que propomos, que realizamos, tem como intuito criar essa amperagem ideal entre corpo-mente; emoção-razão; consciência-ente biológico sem uma perda significativa daquilo que se é. Nesses novos constructos celulares, genéticos, biológicos, o que era tolerado, facilmente digerido, hoje gera entorpecimento da máquina. Os corpos estão sendo modificados. Os corpos estão fisicamente iguais, mas as modulações fisiológicas foram e estão sendo alteradas. Eles suportam e sustentam uma mova amperagem elétrica que permite acessar sensorialmente, fisicamente, desde o tônus muscular até as sinapses neurais com mais desenvoltura, velocidade, fluidez. São seres diferentes. Iguais em tudo fisicamente, porém com uma fisiologia, uma histologia que permite acessar com mais naturalidade a si mesmo em outras esferas e dimensões. Realizando a integração com o seu si mesmo. Restaurando uma unidade do sistema que fora apagada, perdida e vem sendo melhorada a cada nascimento. A cada nascimento de uma espécie, de uma linhagem, de uma geração temos o aperfeiçoamento biológico de toda uma raça.  

Perceba então, que o modelo é fisiológico, é molecular, é genético, é corporal, muscular, somático e por tudo isso energético. Não se pode reduzir nada a uma visão estritamente molecular, ou genética, ou fisiológica, ou somática. Essa redução acaba encontrando um viés eletromagnético e essa circuitação eletromagnética que Amaril vai falar.

 III
Se tivermos sendo claros, como gostaríamos de ser, estamos querendo salientar que não distinguimos corpo-mente. Pensar-sentir. Desejar-fazer. Quando falamos de corpo humano estamos falando do infinitamente pequeno, aquilo que vai da epiderme até as estruturas genéticas e as ultrapassa indo em direção a estruturas subatômicas abraçando o sagrado. Ao mesmo tempo em que estamos falando de algo que vai da epiderme para fora, em direção aos corpos tidos por vocês- éterico, emocional, mental, causal, implicando sete. Encontrando em cada um deles com universos ainda para vocês inenarráveis, despovoados, imaginários e fantasmagóricos. No terreno médico onde estamos focalizando a conversa, o infinitamente pequeno tem sido desbravado por vossos biólogos, físicos. Por vezes sem contato entre si, sem diálogo entre as áreas, o que emperra as interpretações mais acuradas do que representa uma molécula, ou uma estrutura genética como o DNA. Esse campo falta apenas parceria e ousadia para conseguirem interpretar, observar os campos e as estruturas que esse infinitamente pequeno desenha e ilustra. Compreender os pulsos eletroquímicos das células e as resultantes dessas ações, as direções desses campos é algo simples para um químico, mas algo difícil para um biólogo. Observar as ações espasmódicas das mesmas células em ressonância a um agente externo é difícil a um físico, mas fácil para um histologista. Compreender os fenômenos de forma coletiva, plural e interdisciplinar é a chave para compreensões de um novo paradigma, o elevar dos humanos a uma nova categoria. Na direção do que acontece da epiderme para fora é imprescindível o olhar dos epidemiologistas. Quando estamos falando de cura, estamos falando da integração desses dois modelos. E ainda que estamos dividindo o texto entre três de nós, o dividimos a título de ilustrar qual é a nossa contribuição mais profícua ao todo e não porque somos especialistas, apenas nesse ponto e desconhecemos o restante. Construímos essa elaboração para que fossem percebendo a importância ontológica, filosófica, espacial, mental da existência. É do pensamento que se origina a confecção dos mundos. É nas ideias que os entes encontram suas respostas. Retornar as bases ontológicas, re-discutir qual modelo de homem e universo está sendo pensado é a chave para adotar, acolher, perceber, compreender os alcances e as limitações de uma simples ideia. Em seguida, Melar adentra o corpo, a matéria. Ora tocando a sua estrutura ontológica em sua dimensão genética, ora tocando a mesma estrutura ontológica em sua dimensão social e coletiva. Tacitamente, ele está dizendo que o modelo de consciência independe da forma, se ela é reptiliana, mamífera, humana, floral, insectoide. 
Onde há o sopro do Criador nós auxiliamos no processo conjunto de evolução. Nesse processo conjunto, a Terra, assim como todo esse sistema sideral passou por pulsos de agressividade. Esses pulsos alteraram o funcionamento desta galáxia em especifico e de outros orbes habitados, indiretamente. A Terra, Gaia, Urantia foi selecionada para uma implementação de convergência entre raças, povos, seres diferentes, antagônicos em sua maioria. Foi elaborado um plano, um pulso do Criador e junto a ele convocado diversas raças e povos para cada uma ao seu modo auxiliar no processo de criação. Nesse processo de criação, cada povo fez os seus a sua imagem e semelhança. Inicialmente, num intuito competitivo, aos poucos harmônicos. As regulações orquestradas nesse planeta foram permitindo a expansão consciencial de diversos outros. A cada elaboração, desvelávamos o Logos Solares e princípios regentes, universais, que cabiam em todos os tempos, em todas as dimensionalidades, em todos os espaços. Essas regras foram percebidas como leis e as leis foram absorvidas por esses povos como princípios normativos, reguladores na formação, acompanhamento de todas as formas de vida. A lei 1ª e intransigível é a de que todo ser vivo tem uma razão para existir, não podendo ser discriminada, alterada, exterminada. Esse princípio proporcionou um entendimento profundo da amorosidade do Criador e nos levou a patamares diferentes de inteligência. Conseguimos nos expandir para entendimentos que não passavam pelos fluxos e canais energéticos de nossa fisiologia, histona. Pelo contrário. Essa compreensão era similar a uma luz que adentra um quarto escuro. O quarto, a estrutura sempre esteve lá, mas foi o ato de descerrar as cortinas, de abrir as portas, que possibilitou visualizar outras paisagens. Isso não era algo meramente do indivíduo. Esse ato era coletivo. Fruto de uma deliberação de fluxo. Esse ato era simultâneo de diversos povos, culturas, raças e possibilitou uma integração que aproxima muito do que chamam SOMOS UM. 

Realizamos essas funções, essas unidades, vários povos alteraram seu padrão consciencial e foram habitar uma faixa do espaço-tempo, ao mesmo tempo em que continuava existindo em diversas outras, em muitas pluralidades de mundos habitados. Foi por uma dessas conexões que Melar e outros dos seus chegaram até aqui. Foi por conexões similares que eu cheguei até aqui. Como se fosse possível do seu smartphone, ou da sua smart tv se desdobrar outros seres que fossem você mesmo em outras localidades do universo. Um você na China, outro vocês no Japão, um terceiro na Noruega, um decimo no Sudão, um vigésimo no fundo do mar, um nonagésimo voando. Todos se percebessem, embora nem todos se sentissem. Uns, dois ou três se percebessem como estando sintonizados no mesmo canal e criasse um dispositivo de atravessar as telas do smart e observar o que o outro faz. Depois atravessar mesmo a tela dos smart e dar suporte ao outro quando ele desejasse. Esse movimento aconteceu e acontece. Outro movimento similar, foi o de brotarem sentimentos de repulsão entre seres de raças opostas. Até que por contato, proximidade, aquela repulsão se fizesse atração imponderável. Da união dessas espécies surgisse uma terceira que é mais consciente do que as duas separadas. Mais amorosa do que as duas separadas. Mais compreensiva. Como se esse encontro fosse um destino. Com os humanos e os reptilianos aconteceu algo assim. Uma fusão que os aprimora, os melhoram, lhes dá acesso ao que são, sem medo de serem o que se é. O mito, a lenda dos dragões amplamente contada em todos os tempos, retorna agora para ilustrar essa integração. Não no seu aspecto estritamente físico e sim na mistura genética e especialmente, na liberação dos potenciais que já possuem. 
Assim, se tivermos sido claros, Somater, Melar, e eu agora, para nós tudo isso é corpo. Corpo é uma totalidade planetária composta por todos os seres que o habitam. Todos os seres que aqui estão compõem o corpo do Criador. Gaia é quem abriga essas estruturas e gera uma matriz de comando no qual os seres vão se adaptando. Gaia é também um corpo que está sendo embalado dentro de um sistema vivo que deram o nome de Via-Láctea. Essas inter-relações não param, não cessam e se interpenetram. Quando o nosso amigo-sensitivo vai ao oftalmologista, a analise clínica realizada é dos olhos. Como ele esteve com uma doutora bem cuidadosa, ela aferiu a pressão ocular das retinas dele e pediu maiores exames para saber se havia algum risco. A doutora por uma análise de olhos e perguntas rápidas sobre histórico de pressão na família, casos de glaucoma, a etnia, pôde colocá-lo num grupo de risco, que sugeria maiores cuidados e valeria a pena exames mais apurados.
Ele vos dizia que os exames realizados pela oftalmo recordavam em muito os exames realizados por nós em nossas naves. Basicamente, os procedimentos são parecidos, mas mensuramos com mais especificidades os mundos da epiderme para dentro e da epiderme para fora. Através desses mesmos exames somos capazes de mensurar, avaliar os diversos mundos internos, externos que os nossos amigos visitantes passeiam, trabalham, se alimentam, retroalimentam. Observando a íris conseguimos mensurar estados emocionais, possíveis atrações para os próximos meses. Podemos então sugerir alterações no campo desse ser que modifica todo sistema em meses, dias, anos, antes dele vir a se manifestar fisicamente.

Estamos falando de uma perspectiva vibracional. Não um vibracional que prescinde dos corpos. Tampouco um que reduz tudo ao corpo. Estamos falando de um vibracional, que compreenda a indivisibilidade mente-objeto, pensar-fazer. Eu-outro. É essa matriz que nos permite trabalhar com um ente biológico e observar a totalidade na qual ele se encontra. Como as partes, as relações estão se dando e acontecendo desde as pequenas coisas até o macro das coisas. Não importa qual a função em cada uma delas vislumbramos a totalidade. Quando discorremos sobre alimentação, não a estamos reduzindo a ingestão de alimentos. A produção dessa espécie faz parte do que concebemos como alimentação, o que cada um de vocês veem, escutam, também é alimentação para nós. Essas alterações podem ser compreendidas nas mudanças de hábitos e comportamentos. A intolerância a lactose pode ser compreendida como um problema da esfera alérgica, com fundo hepático com resultante emocional. Pode ser compreendida também, como uma nova captação neural, mais sensível, mais refinada, capaz de captar níveis de agressividade que repercute mal no organismo, que não coadunam com a forma com que os irmãos quadrupedes são tratados e esse padrão não gera um campo harmônico quando ingerem laticínios, ou derivados. Tudo isso é corpo para nós. Toda a estrutura eletromagnética dos corpos sutis, até o funcionamento celular é corpo e eles desenham campos, criam ondas, geram padrões. Majoritariamente só podemos indicar esses mapas para vocês, mostrar que por detrás de vossas observações e experimentações há esses campos de leitura que podem ser lidos e decodificados mediante o diálogo, a humildade, a interdisciplinaridade. 

É possível uma ciência que observe esses padrões. Uma medicina que visualize esses campos e aprofunde as leituras do mesmo. O mal funcionamento cardíaco mapeado nos equipamentos permite verificar e constatar mais do que uma cardiopatia. É possível perceber, ler que a alteração do campo se relaciona com a morte da esposa, ou a perda do filho, ou o desgosto com o ambiente de trabalho. As desarmonias podem ser constatadas e com elas, ou a partir delas, propor mudanças não apenas do indivíduo, mas no todo. Compreender essa lógica numa visão de campos, que podem ser harmônicos ou desarmônicos à determinadas pessoas é adentrar numa sociologia sideral. Corpos unificados, integrados, criadores de campos que aferem padrões mensuráveis podendo ser decodificados numa outra matriz paradigmática.   

Os campos energéticos não são apenas dos indivíduos. Muitas vezes os corpos em suas estruturas celulares, estão apenas respondendo a padrões e modelos vibracionais de uma ancestralidade, de uma cultura. Esses padrões formam assim estruturas, campos- familiares, sociais. Perceber um indivíduo como campo, implica ver o adoecimento dele, como um processo de equalização de um grupo, não meramente de um ser individual. Caminhar para algumas matrizes coletivas de funcionamento e percepção é a compreensão sistêmica dos cérebros como unidade. Não como disputa e sim enquanto complementaridade. Toda a base instintiva do cérebro reptiliano é a base de atuação do sistema nervoso central e as faculdades paranormais, sensitivas, mediúnicas que tem como uma das metas abrir uma nova circuitação coletiva para as humanidades e demais reinos. Abrir portas consciências para dialogar com os demais reinos e estruturas que compõem o universo e que devido a um modelo mecânico, geocêntrico, antropomorfo não concebe que uma ameba possui uma organização mais complexa do que um computador quântico. De que há outras civilizações e seres para além da Terra e dentro dela, que transcendem e superam o conhecimento atual de vossa espécie. Inclusive porque algumas expansões só se realizam na interdisciplinaridade. Algumas inteligências e formas profundas de compreensão só acontecem com a abertura do cardíaco e não do racional. A matriz dessa nova ordem é amar é o amor. É esse estado consciencial que possibilita avanços, superações, soluções antes não vistas e facultadas. Nessa nova modelação que estão passando, adentrar esse campo implica em lidar com medos, raivas, traumas, dores, bloqueios. Lidar com padrões e sistemas de crenças que por séculos, milênios restringiu, castrou, impediu e inviabilizou esses acessos ao próprio sagrado, ao próprio íntimo de vocês. Estamos falando de acessar a própria sexualidade e com isso expressar seu campo amoroso. Nessa mesma amorosidade adentrar os espaços de acolhimento, de receptividade, de integração e coletividade que demarca as situações de abertura psíquica, que demarca as relações de pertencimento.

Bem é mais ou menos isso. Vamos rever mais uma vez para acrescentarmos os detalhes.

Amigos Siderais 9/4/2019








[1] MELAR é um amigo apresentado por nós por Somater. Como ele lida com a VIDA, eu o chamo de Geneticista Sideral. Na verdade, eles se declaram assim em algumas oportunidades.
[2] AMARIL é uma linda! O trabalho dela é difícil de interpretar, descrever, mas ela modula campos, observa padrões, altera estados e princípios. Para o povo dela interno-externo; dentro-fora; corpo-mente; alma-consciência são uma única e mesma coisa.
[3] Amigo sideral que conhecemos em 1997 e desde lá, quando necessário, desenvolvemos alguns trabalhos conjuntamente.