O título e o escrito nascem de uma conversa em sala de aula com um amigo. Em determinando momento, ele fala que nosso sistema nervoso é uma gambiarra. Uma única estrutura para tudo, rsrsrs. Você tem um desgosto emocional e dá diarreia. Tem ansiedade e dispara o coração. Fica nervoso e não consegue pensar direito e por aí vai. Anotei, comentei e achei que era uma grande provocação para refletirmos algumas coisas. Os amigos siderais aceitaram a proposta e saiu esse post. Vale a pena ler, comentar, refletir.
Saudações
Intergalácticas a todos,
É
bom quando questionam, quando investigam, quando experimentam, quando refletem
sobre o experimentado. É bom quando dialogam, trazem dúvidas, colocam questões,
respondem ao jeito de vocês, acertam, erram, se expõem. Precisamos desse
movimento, porque isso desloca as consciências e em cada deslocamento
consciencial o universo expande.
A
expansão do universo se dá de maneira conjunta e simultânea a explosão de uma supernova,
ao desabrochar de uma flor, ao nascer de um pássaro, a uma abertura dos humanos
para novas possibilidades. O universo é um ser que pulsa e todos os seres
viventes, tudo o que existe, pulsa esse universo do Criador. Nesses movimentos
há expansão. O pensar, o sentir, o se permitir auxilia na expansão do universo.
O
modelo e a matriz que o colega apresenta e vc sempre nos traz é boa. Ela já é
mais aberta do que a maioria dos pares médicos, no entanto, esbarra ainda numa
última fronteira, que obstaculiza a percepção e o entendimento médico de vocês.
Estamos falando do materialismo e do fisicalismo. Essa parte, Melar[1]
conseguira ser mais claro do que eu. Assim como os horizontes das matrizes
energéticas, os diagramas e espéculos orientais (chineses, indianos), Amaril[2]
conseguira adentrar com mais precisão. Da minha parte quero destacar a necessidade
de diálogos, conversas, trocas, interações, exposições e dentro de tudo isso a
busca sincera, investigativa, de qual modelo de homem estamos falando. Sem
mergulharmos na ontologia, na essência do modelo que pensamos, compreendemos
pouco de nós mesmos e do nosso universo.
Quando
vocês fecham os olhos e pensam no humano, vocês pensam no que? Vocês o concebem
como? É a partir desse modelo que as explicações ficam mais claras ou mais
densas. Transparentes para o entendimento das limitações conceituais que cada
escolha, cada escola comporta.
Um
modelo de homem que se fez eficaz e eficiente para compreender o funcionamento
de seus órgãos e configurar outros, foi o entendimento do organismo humano como
uma máquina. Nessa concepção o corpo humano é um aparato biológico que é regido
por leis, regras, funcionamentos mecânicos. O espelhamento desse modelo
construiu relações e compreensões fragmentadas do corpo humano. Uma
fragmentação que possibilitou avanços gigantescos em esferas e escalas absurdas
e dentro dessa mesma escala ocasionou a perda de um sentido de totalidade, de
integração, igualmente absurdas. Até mesmo dentro da matriz mecânica do relógio
é sabido e documentado que uma parte defeituosa necessita de reparos, cuidados.
E essa redução é significativa. No século XVI de vossa História as máquinas representavam
um modelo de transcendência. O funcionamento preciso, rigoroso, pautado por
regras, movimento, parametrizado em sistemas avançados de cálculo simbolizava
algo controlável, mas místico, misterioso, sagrado. O domínio dessa operação
acabou ocasionando uma clausura dentro do modelo. Não voltaram a se perguntar o
que existe depois do universo mecânico, mesmo deparando com outras lógicas e
explicações elegantes. Quando esse grande modelo de universo é trazido ao corpo
biológico, temos uma nova concepção de saúde, cura, funcionamento, medicina
oposto a todo um modelo que fora erigido. Tem se a construção de um modelo que
permite a precisão, o rigor, de promover estados de melhora no ente biológico
sem cair em crendices, estultices. Nesse modelo mecânico um órgão em mal
funcionamento deve ser trocado, alterado. Poucos refletem que esse mal
funcionamento pode ser derivado de outras ações, de outros órgãos e sistemas. O
que pouco importa, já que dentro dessa matriz materialista, a troca da peça
danificada possibilitou o andamento e o funcionamento dos mecanismos. Toda uma
tessitura fina, sistêmica, complexa, reduzida a uma operacionalidade básica e
elementar. Um básico que permitiu avanços gigantescos no campo do enfrentamento
das enfermidades. Uma visão elementar que possibilitou aberturas exponenciais
sobre o funcionamento humano. Tal qual na física tem-se um modelo aristotélico,
outro newtoniano, outro relativista, outro quântico. O modelo tácito cartesiano
ainda não possibilitou abertura para a efetivação de uma medicina que adentre
um modelo relativista. Isso vai de uma medicina voltada à pessoa até a
complexidade de novos referenciais nas quais as interações não sejam restritas
ao organismo. Um entendimento de que cada unidade de carbono comporta milhares
de seres, de vida e que o seu funcionamento implica numa harmonia com essa
totalidade celular, microscópica, genética, para falar de apenas duas.
Um
outro modelo de homem e também de Cosmos, nunca o reduziu só ao corpo físico.
Em maior ou menor escala, esse homem sempre foi considerado parte de um
sistema, de um organismo vivo. Um organismo integrado no qual cada uma e todas
as partes compõem a totalidade. Nesse modelo, os processos de cura sempre foram
tidos como problemas de desarmonia entre os indivíduos e o todo, entre o todo e
as partes; entre as partes e as demais variáveis perceptíveis do sistema. Esse
modelo nós vamos qualifica-lo como energético. Nesse modelo por mais que seja
claro e visível que o problema esteja e se faça num órgão especifico, não se
incorre no imediatismo de se cuidar da parte em questão, sem verificar o todo,
o sistema. Sem compreender a origem da desarmonia. Por tantas e inúmeras vezes,
as culturas primitivas do vosso orbe irão trabalhar com matrizes tidas como
indiretas, mas cujo intuito é chegar na fonte, na causa das desarmonias. O
movimento direto à doença nunca foi compreendido como um movimento de cura. A
cura é a integração da parte com o todo, do ente de carbono com o seu
entorno.
Pode
parecer igual, mas é diferente. Quando o amigo fala da gambiarra, ele está
usando um modelo cartesiano numa prática que ele executa que é da ordem
energética. Nesse momento é fundamental que ele expanda, dê um passo para fora,
além e não um passo para dentro. Esse recuo o aprisiona dentro da última caixa
e bolha ilusória. A de que a matéria e as bases fisiológicas do corpo
determinam os estados primais de cura, doença e funcionamento do ser. Quem
visualizou as interligações dos sistemas e mensurou os campos energéticos dos
corpos de carbono precisa caminhar para um passo que de fato está além da
pratica médica convencional. Mas, é desse lugar que precisamos conversar,
dialogar, apontar sugestões, lidar com os obstáculos epistemológicos dessas
matrizes e integra-las dentro de um princípio de razoabilidade para esse tempo
histórico do século XXI. E as bases desse avanço está na ontologia. Qual o
modelo de ser humanos estamos concebendo? Os colegas médicos em sua maioria
concebem o humano como um ente mecânico. Com essa concepção de mundo e de clínica,
por mais avançados que sejam os resultados, os experimentos, eles serão
colocados dentro da caixinha materialista, hoje reducionista do mecanicismo. É
preciso avançar para outra pergunta: qual modelo de universo estamos vivendo?
Essa resposta permite abrir novos horizontes de possibilidades. Consegue
visualizar e interpretar os mesmos fenômenos com um novo olhar. É a construção
de um novo paradigma. Paradigmas que já se apresentam questões, problemas que a
concepção atual, mais enclausurada não encontra respostas plausíveis dentro do
modelo empregado. Fazendo-se necessário avançar para novas respostas, o que
implica em re-postular novos modelos de universo. Tal qual em determinado
instante da vossa história, para promover avanços e encontrar respostas, os
humanos perceberam o universo como um grande relógio. Aos poucos foram
esquecendo que esse universo há um relojoeiro. Mais tarde passaram a acreditar
na completa e total falta de necessidade de um ente transcendental que
organizasse esse relógio. Num processo delirante e arrogante, passaram
acreditar que relógios são entes naturais, encontrados em rincões de universos
habitados. Colhe-se do pé, ou que se cai de árvores de maça. O mecanicismo do
universo segue regras, leis construídas pelo Criador e determinadas pelo Logos
Solares. As inteligências planetárias são conduzidas a desvelar o sentido
dessas leis, mas desvela-las não cria a sensação de que foram construídas
naquele instante. A arrogância humana vos aprisionou dentro de um sistema que
comprime, oprime, para que não haja entendimentos fora da caixa. Há grupos que
se consolidam tentando mostrar que não há vida inteligente fora da mecânica
celestial. Reduzem tudo a eixos binários, a coordenadas X,Y sem permitirem
avanços, desenhos, moldes para além desse lugar e desse espaço. Mesmo com a
ruptura e o esfacelamento desse modelo, os seres o agarram e impedem outros de
florescerem.
Temos,
inicialmente, três acontecimentos da ordem médica, clínica, laboratorial que
dentro do modelo de universo mecânico não apresenta resposta. O que não
descaracteriza a existência e a realidade do fenômeno:
A- as experiências de quase morte amplamente relatadas
por pacientes. Essas experiências nos levam a investigar- o que é consciência?
Onde ela reside e repousa?
B- diz respeito a memória herdada dos transplantados.
Pacientes transplantados que adquirem hábitos, gostos, predileções dos seus
antigos donos. Como isso pode ser explicado dentro de uma matriz fragmentada e
reducionista?
C- a questão das medicações, seus efeitos colaterais e
as diluições homeopáticas, florais e outros procedimentos não científicos mas
que auxiliam no processo de cura dos pacientes. Por quais vias? Haveria seres
mais sensíveis a essa forma de medicação?
Essas
três analises poderemos voltar em outro momento, mas agora o amigo Melar vem
trazer as considerações dele sobre os rastros e a gambiarra no seu aspecto
fisiológico.
II-
Somater[3]
teceu as considerações iniciais, numa leitura pedagógica, filosófica do nosso
problema. Eu tento prosseguir daqui, depois desse aquecimento, para ver se o
nosso amigo-sensório consegue captar as impressões, as imagens que estamos lhes
enviando desde ontem.
A
primeira imagem que encontramos nos registros dele dizem respeito a construções
sagradas, europeias, na região espanhola, mais precisamente na cidade de Córdoba.
Historicamente, como podemos aventar por aqui, várias civilizações habitaram e
se edificaram naquelas paragens. E antes dos cristãos, embora não se tenha esse
registro oficial, tiveram outras civilizações, altamente desenvolvidas, que
habitaram naquela região. Por uma condução eletromagnética, mesmo sem ruinas
desses lugares sagrados, os templos cristãos foram construídos, alguns deles,
exatamente sobre esse fluxo energético, fazendo uso desses canais. Mais tarde,
com as invasões mouras, uma parte dessas construções foram derrubadas, outras
tantas receberam algumas adaptações nas quais se mesclava ambas as construções.
Em seguida, os cristãos recuperam essas construções, destroem uma parte,
ressignificam outras, mas as impressões estão lá na arquitetura.
Uma
arquitetura cujos desenhos deixam rastros de influência. Observar essas
influencias, pode recontar histórias de povos, épocas, deuses diferentes: Jeová,
Ala, Afrodite e outras cujos nomes e registros não estão catalogados em vossos
registros mnemônicos. Importante a salientar desse processo é o campo
eletromagnético que transpassa essa região e leva a outros povos, de diversas
culturas, cravar suas construções sobre esses pontos. Sim, lembra muito Israel
e a luta por aquele solo sagrado. O sagrado desse solo não é oriundo das
matrizes arquitetônicas e culturais daqueles povos: judeu, cristão, mulçumano,
zoroastristas. A sacralidade daquele terreno está na energia eletromagnética,
nos campos vibracionais que ele emana, nas construções de outros povos e
culturas. Para compreendermos a fisiologia da gambiarra é importante,
fundamental que compreendam essa matriz energética primal sobre a qual todas as
bases materiais são construídas.
É
essa imagem que precisamos para que compreendam o que escreveremos. O Projeto
Éden é recente na história do planeta Terra. Antes de vós tiveram outras
humanidades, com outros desenvolvimentos e entendimento sobre o funcionamento
das coisas. Um desses projetos anteriores foi o dos reptilianos. Por favor!
Somater já falou muito sobre isso, não confundam os amigos dessa espécie, não
reduzam todos dessa espécie a essas associações que foram feitas ao longo dos
anos. Os reptilianos foram um dos primeiros seres a desenvolverem um modelo
habitacional nessas terras. A matriz desse desenvolvimento é a estrutura
dorsal, central de toda base modular e medular dos humanos. Estamos falando do
cérebro reptiliano. Estamos falando de medula e comandos primais. Estamos
falando de sensações ambientais a flor da pele, todo um constructo de alerta
para ser emitido ao mínimo sinal de emergência. Essa matriz é a base neural e
eletromagnética de toda estrutura humana. Mas, a codificação desse constructo
responde basicamente a dois estímulos: ataque e defesa. Ele é a base especular
da sobrevivência e da fixação dos humanos no planeta. Sem isso o homo sapiens
não teria perdurado na Terra.
Em
vossos registros históricos oficiais, humanos e repteis não conviveram. Nos
nossos eles compuseram um de muitos experimentos de desenvolvimento e
aperfeiçoamento das espécies. Sendo assim, outro modelo vinha sendo gestado no Éden.
Mas, esse modelo criou seres bons, pacíficos, dóceis, facilmente manipulados,
subjugados, escravizados. Esses seres mamíferos, fieis, cordeiros, ordeiros,
tinham poucas chances de sobrevivência. Se por um lado a agressividade
reptiliana era imensa e ficou fora de controle, inclusive no tamanho dos seres.
Por outro os mamíferos eram por demais cordatos, calmos, capazes de morrer de
fome por não terem sagacidade e volição para pegarem algo. Ambas as espécies
estavam destinadas a extinção. Com condições adversas da própria natureza, nós
mesclamos as duas bases genéticas, fazendo uma fisiologia que teria sub-repticiamente
as bases instintivas reptiliana, encapsulada pela força moral, modeladora dos
mamíferos. Bainha de mielina.
Uma
das representações dessa alegoria pode ser compreendida na tentação da serpente
ao casal do Éden. Mais do que o discernimento, o conhecimento, buscava-se ali
uma integração entre duas culturas, entre duas raças que fomos descobrindo
serem uma só. Mais precisamente, a integração dessas duas raças diferentes, a princípio
opostas e antagônicas, proporcionava a criação de uma terceira que era síntese
melhorada de ambas. O que suscitou perguntas: esse modelo se aplicaria a outras
raças das galáxias?
Fomos
e estamos descobrindo que sim, que o Criador deixou charadas para serem
decifradas ao longo do Universo. Esse tema já abordamos em algum outro lugar e
não trataremos dele agora.
A
fusão dessas raças possibilitou a constituição fisiológica de um cérebro que
como um novo software está sendo rodado entre vocês. A impulsividade selvagem e
instintiva do cérebro primitivo reptiliano, configurado para rodar nas bases
celulares dos mamíferos, consolida a ampliação de um novo sistema nervoso. Uma
nova circuitação neural e eletroquímica, que minora, os impulsos e inputs do meio ambiente. Esse novo canal
neural tinha como proposta gerar um equilíbrio entre a passividade extremada e
a intensidade agressiva. Regular esse campo e essa densidade não é da esfera do
individual. Fatores genéticos, alimentares, sensoriais, sociais alteram a
amperagem desse circuito e no funcionamento desses padrões. Esses estudos de
regulagem, de checagem, de verificação homeostática seguem os mesmos moldes que
os dos centros de desenvolvimento e aprimoramento psíquico. Aprender a lidar
com essa antenagem sensória, sensitiva, psíquica é começar a integração de uma
circuitação que funcionando juntas, em harmonia e integradas, ativam o cérebro
humano.
Um cérebro desenvolvido para que consiga operar com as cargas dos dois
cérebros, passando pelo mesmo sistema nervoso sem desativar um dos dois e por
vezes os dois. Estamos elaborando uma constituição histológica que possibilite
sentir e pensar conjuntamente. Permite receber a carga elétrica pelos tubos
neurais e distribuir a tensão para ações amorosas. A ativação desse
funcionamento é o acionamento de um processo de análise integrado, que tranquiliza,
apazigua os terráqueos. Possibilita respostas mais adequadas e assertivas aos estímulos
recebidos. Permite catalisar esses estímulos e responde-los de maneira mais harmônica,
conciliatória em que o tempo de resposta segue as bases reptilianas, mas a
agressividade no seu aspecto de ataque é reduzido a um alcance de entendimento.
Em outros termos a instabilidade e oscilação do sistema é equilibrado numa
voltagem que permita o funcionamento simultâneo de ambas. E com os dois
circuitos funcionando, temos a ativação de potenciais encobertos, que ficaram
encapsulados pelo medo. Estamos falando de capacidades tidas por vocês como
extra-sensoriais. Essas capacidades para serem realizadas, necessita da
integração do instinto reptiliano com as autogêneses normativas, coletivas dos mamíferos.
São por essas bases estruturais que acontece a intuição e o despertar
consciencial. É na caixa preta do sistema límbico que está todo o potencial
fisiológico para avançar por estados mais harmônicos em si mesmos, no todo, no
mundo, com o outro. Os pesquisadores psíquicos de vosso orbe falaram da
sexualidade como essa fonte de tensão no qual estava tudo encerrado (Freud) e
na integração da parte luminosa do ser com as sombras (Jung). Essa integração
interna tem os mesmos passos simbólicos de um aprendizado fisiológico, que pode
ser compreendido também como espiritual. Seja por qual via for, é importante
perceberem que por debaixo das construções há uma modulação energética, Somater
a pontuou como ontológica, que cria as bases de construção do humano. Sem o
entendimento minorado desse campo, seja em sua primeira constatação- eletromagnética,
fica-se confinado uma circuitação parcial, segmentada, perdendo a visão do
todo.
A
maioria dos corpos de carbono não processam, decodificam essa integração. Eles são
humanos não restam dúvidas, porém tem dificuldades em operar essa chave do
sistema. Especialmente, porque as cargas instintivas do cérebro primitivo já
não conseguem impulsos externos tão violentos. Há uma evolução da percepção dos
mamíferos de coletividade, de integração, que inviabiliza as ações individuais
fora de um determinado padrão. Em desajuste com determinada matriz e ordem
estruturada pelos campos. Os atos de selvageria já não são tão brutais como há
séculos atrás. Essa energia de agressividade é direcionada para novos caminhos
que vão se desenhando numa neuroplastia social, coletiva e não unicamente
individual. O processo evolutivo vai rompendo as dimensões individuais e
adentrando nas coletivas.
O sentido não é ser o mais inteligente, o mais forte,
o mais sábio, o mais rico do bando e sim conseguir integrar a própria essência numa
forma de auxiliar, servir o todo. O desenvolvimento humano já chegou no seu
ápice e limite. Individualmente, alcançaram o topo e as profundezas, a grande
expansão se dá em como conseguem equilibrar as demais partes e se equilibrarem
nelas? É nesse processo de desenvolvimento social, coletivo, plural que haverá um
novo salto dos reinos e dos seres que habitam a Terra, os sistemas, as galáxias.
Por esses caminhos, a vazão do indivíduo que era externalizada, passa a operar
dentro dele mesmo, numa circuitação interna. Num fluxo que enlouquece,
entristece, apavora. É uma forma de confinamento na qual tem que lidar com o equilíbrio
energético de seu universo interno, sensório. Parte dessa nova circuitação
possibilita o entendimento do aumento de casos de estres e depressão para
mencionar duas doenças psicossomáticas. Doenças que dizem respeito a um
funcionamento em desalinho do ente biológico, com suas estruturas internas e o
seu corpo social. A volição agressiva do cérebro reptiliano continua existindo,
mas as ações de liberação dessa adrenalina, dessa impulsividade não. Os tidos
mais fracos estão amparados por lei. A sociedade já não apoia os atos de violência
em seus formatos mais danosos. A não ser nos casos de alteração de campo,
produzidas pelas próprias consciencias que acaba adentrando no que Amaril irá
vos escrever. Movimentos intensos de alta vontagem
que ao serem reprimidos, retidos, sufocados co-cria uma atmosfera perversa na
qual um conjunto de seres se alimentam e produzem estados ainda mais
destrutivos, para se alimentarem ainda mais, num movimento autofágico,
incessante. Esses campos mórbidos se retroalimentam com mortes, crueldades e é
assunto para outro momento. A amperagem interna desses seres é alterada. A caça
é outra. De outra ordem, diferente.
Assim,
a automação desse cérebro pode parecer uma gambiarra, já que as arquiteturas
neurais, fisiológicas são muitas. Só que elas são um aprimoramento de um
sistema planejado e elaborado para que seja capaz de comportar toda a carga
energética da consciência. Idealistas, espiritualistas pensam numa evolução sem
corpo. Tracejam uma evolução na qual o corpo, a estrutura de carbono é
prescindível. Temos buscado mostrar que evolução se faz na unidade de
corpo-espirito. No aprimoramento de estruturas de carbono cada vez mais
afinadas e sintonizadas a carga consciencial dos seres. Construir corpos
capazes de suportar uma carga maior de consciência é nosso trabalho. As
intervenções genéticas que propomos, que realizamos, tem como intuito criar
essa amperagem ideal entre corpo-mente; emoção-razão; consciência-ente
biológico sem uma perda significativa daquilo que se é. Nesses novos
constructos celulares, genéticos, biológicos, o que era tolerado, facilmente
digerido, hoje gera entorpecimento da máquina. Os corpos estão sendo
modificados. Os corpos estão fisicamente iguais, mas as modulações fisiológicas
foram e estão sendo alteradas. Eles suportam e sustentam uma mova amperagem
elétrica que permite acessar sensorialmente, fisicamente, desde o tônus
muscular até as sinapses neurais com mais desenvoltura, velocidade, fluidez. São
seres diferentes. Iguais em tudo fisicamente, porém com uma fisiologia, uma
histologia que permite acessar com mais naturalidade a si mesmo em outras
esferas e dimensões. Realizando a integração com o seu si mesmo. Restaurando uma
unidade do sistema que fora apagada, perdida e vem sendo melhorada a cada
nascimento. A cada nascimento de uma espécie, de uma linhagem, de uma geração
temos o aperfeiçoamento biológico de toda uma raça.
Perceba
então, que o modelo é fisiológico, é molecular, é genético, é corporal, muscular,
somático e por tudo isso energético. Não se pode reduzir nada a uma visão
estritamente molecular, ou genética, ou fisiológica, ou somática. Essa redução
acaba encontrando um viés eletromagnético e essa circuitação eletromagnética
que Amaril vai falar.
III
Se
tivermos sendo claros, como gostaríamos de ser, estamos querendo salientar que
não distinguimos corpo-mente. Pensar-sentir. Desejar-fazer. Quando falamos de
corpo humano estamos falando do infinitamente pequeno, aquilo que vai da
epiderme até as estruturas genéticas e as ultrapassa indo em direção a
estruturas subatômicas abraçando o sagrado. Ao mesmo tempo em que estamos
falando de algo que vai da epiderme para fora, em direção aos corpos tidos por
vocês- éterico, emocional, mental, causal, implicando sete. Encontrando em cada
um deles com universos ainda para vocês inenarráveis, despovoados, imaginários
e fantasmagóricos. No terreno médico onde estamos focalizando a conversa, o
infinitamente pequeno tem sido desbravado por vossos biólogos, físicos. Por vezes
sem contato entre si, sem diálogo entre as áreas, o que emperra as
interpretações mais acuradas do que representa uma molécula, ou uma estrutura genética
como o DNA. Esse campo falta apenas parceria e ousadia para conseguirem
interpretar, observar os campos e as estruturas que esse infinitamente pequeno
desenha e ilustra. Compreender os pulsos eletroquímicos das células e as
resultantes dessas ações, as direções desses campos é algo simples para um químico,
mas algo difícil para um biólogo. Observar as ações espasmódicas das mesmas
células em ressonância a um agente externo é difícil a um físico, mas fácil
para um histologista. Compreender os fenômenos de forma coletiva, plural e
interdisciplinar é a chave para compreensões de um novo paradigma, o elevar dos
humanos a uma nova categoria. Na direção do que acontece da epiderme para fora
é imprescindível o olhar dos epidemiologistas. Quando estamos falando de cura,
estamos falando da integração desses dois modelos. E ainda que estamos
dividindo o texto entre três de nós, o dividimos a título de ilustrar qual é a
nossa contribuição mais profícua ao todo e não porque somos especialistas,
apenas nesse ponto e desconhecemos o restante. Construímos essa elaboração para
que fossem percebendo a importância ontológica, filosófica, espacial, mental da
existência. É do pensamento que se origina a confecção dos mundos. É nas ideias
que os entes encontram suas respostas. Retornar as bases ontológicas,
re-discutir qual modelo de homem e universo está sendo pensado é a chave para
adotar, acolher, perceber, compreender os alcances e as limitações de uma
simples ideia. Em seguida, Melar adentra o corpo, a matéria. Ora tocando a sua
estrutura ontológica em sua dimensão genética, ora tocando a mesma estrutura ontológica
em sua dimensão social e coletiva. Tacitamente, ele está dizendo que o modelo
de consciência independe da forma, se ela é reptiliana, mamífera, humana,
floral, insectoide.
Onde há o sopro do Criador nós auxiliamos no processo
conjunto de evolução. Nesse processo conjunto, a Terra, assim como todo esse
sistema sideral passou por pulsos de agressividade. Esses pulsos alteraram o
funcionamento desta galáxia em especifico e de outros orbes habitados,
indiretamente. A Terra, Gaia, Urantia foi selecionada para uma implementação de
convergência entre raças, povos, seres diferentes, antagônicos em sua maioria. Foi
elaborado um plano, um pulso do Criador e junto a ele convocado diversas raças
e povos para cada uma ao seu modo auxiliar no processo de criação. Nesse processo
de criação, cada povo fez os seus a sua imagem e semelhança. Inicialmente, num
intuito competitivo, aos poucos harmônicos. As regulações orquestradas nesse
planeta foram permitindo a expansão consciencial de diversos outros. A cada
elaboração, desvelávamos o Logos Solares e princípios regentes, universais, que
cabiam em todos os tempos, em todas as dimensionalidades, em todos os espaços. Essas
regras foram percebidas como leis e as leis foram absorvidas por esses povos
como princípios normativos, reguladores na formação, acompanhamento de todas as
formas de vida. A lei 1ª e intransigível é a de que todo ser vivo tem uma razão
para existir, não podendo ser discriminada, alterada, exterminada. Esse princípio
proporcionou um entendimento profundo da amorosidade do Criador e nos levou a
patamares diferentes de inteligência. Conseguimos nos expandir para
entendimentos que não passavam pelos fluxos e canais energéticos de nossa
fisiologia, histona. Pelo contrário. Essa compreensão era similar a uma luz que
adentra um quarto escuro. O quarto, a estrutura sempre esteve lá, mas foi o ato
de descerrar as cortinas, de abrir as portas, que possibilitou visualizar
outras paisagens. Isso não era algo meramente do indivíduo. Esse ato era
coletivo. Fruto de uma deliberação de fluxo. Esse ato era simultâneo de
diversos povos, culturas, raças e possibilitou uma integração que aproxima
muito do que chamam SOMOS UM.
Realizamos essas funções, essas unidades, vários
povos alteraram seu padrão consciencial e foram habitar uma faixa do
espaço-tempo, ao mesmo tempo em que continuava existindo em diversas outras, em
muitas pluralidades de mundos habitados. Foi por uma dessas conexões que Melar
e outros dos seus chegaram até aqui. Foi por conexões similares que eu cheguei
até aqui. Como se fosse possível do seu smartphone, ou da sua smart tv se
desdobrar outros seres que fossem você mesmo em outras localidades do universo.
Um você na China, outro vocês no Japão, um terceiro na Noruega, um decimo no
Sudão, um vigésimo no fundo do mar, um nonagésimo voando. Todos se percebessem,
embora nem todos se sentissem. Uns, dois ou três se percebessem como estando
sintonizados no mesmo canal e criasse um dispositivo de atravessar as telas do
smart e observar o que o outro faz. Depois atravessar mesmo a tela dos smart e
dar suporte ao outro quando ele desejasse. Esse movimento aconteceu e acontece.
Outro movimento similar, foi o de brotarem sentimentos de repulsão entre seres
de raças opostas. Até que por contato, proximidade, aquela repulsão se fizesse
atração imponderável. Da união dessas espécies surgisse uma terceira que é mais
consciente do que as duas separadas. Mais amorosa do que as duas separadas. Mais
compreensiva. Como se esse encontro fosse um destino. Com os humanos e os
reptilianos aconteceu algo assim. Uma fusão que os aprimora, os melhoram, lhes
dá acesso ao que são, sem medo de serem o que se é. O mito, a lenda dos dragões
amplamente contada em todos os tempos, retorna agora para ilustrar essa
integração. Não no seu aspecto estritamente físico e sim na mistura genética e
especialmente, na liberação dos potenciais que já possuem.
Assim,
se tivermos sido claros, Somater, Melar, e eu agora, para nós tudo isso é
corpo. Corpo é uma totalidade planetária composta por todos os seres que o
habitam. Todos os seres que aqui estão compõem o corpo do Criador. Gaia é quem
abriga essas estruturas e gera uma matriz de comando no qual os seres vão se
adaptando. Gaia é também um corpo que está sendo embalado dentro de um sistema
vivo que deram o nome de Via-Láctea. Essas inter-relações não param, não cessam
e se interpenetram. Quando o nosso amigo-sensitivo vai ao oftalmologista, a
analise clínica realizada é dos olhos. Como ele esteve com uma doutora bem
cuidadosa, ela aferiu a pressão ocular das retinas dele e pediu maiores exames
para saber se havia algum risco. A doutora por uma análise de olhos e perguntas
rápidas sobre histórico de pressão na família, casos de glaucoma, a etnia, pôde
colocá-lo num grupo de risco, que sugeria maiores cuidados e valeria a pena
exames mais apurados.
Ele
vos dizia que os exames realizados pela oftalmo recordavam em muito os exames
realizados por nós em nossas naves. Basicamente, os procedimentos são
parecidos, mas mensuramos com mais especificidades os mundos da epiderme para
dentro e da epiderme para fora. Através desses mesmos exames somos capazes de
mensurar, avaliar os diversos mundos internos, externos que os nossos amigos
visitantes passeiam, trabalham, se alimentam, retroalimentam. Observando a íris
conseguimos mensurar estados emocionais, possíveis atrações para os próximos
meses. Podemos então sugerir alterações no campo desse ser que modifica todo
sistema em meses, dias, anos, antes dele vir a se manifestar fisicamente.
Estamos
falando de uma perspectiva vibracional. Não um vibracional que prescinde dos
corpos. Tampouco um que reduz tudo ao corpo. Estamos falando de um vibracional,
que compreenda a indivisibilidade mente-objeto, pensar-fazer. Eu-outro. É essa
matriz que nos permite trabalhar com um ente biológico e observar a totalidade na
qual ele se encontra. Como as partes, as relações estão se dando e acontecendo
desde as pequenas coisas até o macro das coisas. Não importa qual a função em cada
uma delas vislumbramos a totalidade. Quando discorremos sobre alimentação, não
a estamos reduzindo a ingestão de alimentos. A produção dessa espécie faz parte
do que concebemos como alimentação, o que cada um de vocês veem, escutam, também
é alimentação para nós. Essas alterações podem ser compreendidas nas mudanças de
hábitos e comportamentos. A intolerância a lactose pode ser compreendida como
um problema da esfera alérgica, com fundo hepático com resultante emocional. Pode
ser compreendida também, como uma nova captação neural, mais sensível, mais
refinada, capaz de captar níveis de agressividade que repercute mal no
organismo, que não coadunam com a forma com que os irmãos quadrupedes são
tratados e esse padrão não gera um campo harmônico quando ingerem laticínios,
ou derivados. Tudo isso é corpo para nós. Toda a estrutura eletromagnética dos
corpos sutis, até o funcionamento celular é corpo e eles desenham campos, criam
ondas, geram padrões. Majoritariamente só podemos indicar esses mapas para vocês,
mostrar que por detrás de vossas observações e experimentações há esses campos
de leitura que podem ser lidos e decodificados mediante o diálogo, a humildade,
a interdisciplinaridade.
É
possível uma ciência que observe esses padrões. Uma medicina que visualize
esses campos e aprofunde as leituras do mesmo. O mal funcionamento cardíaco
mapeado nos equipamentos permite verificar e constatar mais do que uma
cardiopatia. É possível perceber, ler que a alteração do campo se relaciona com
a morte da esposa, ou a perda do filho, ou o desgosto com o ambiente de
trabalho. As desarmonias podem ser constatadas e com elas, ou a partir delas,
propor mudanças não apenas do indivíduo, mas no todo. Compreender essa lógica
numa visão de campos, que podem ser harmônicos ou desarmônicos à determinadas
pessoas é adentrar numa sociologia sideral. Corpos unificados, integrados,
criadores de campos que aferem padrões mensuráveis podendo ser decodificados
numa outra matriz paradigmática.
Os
campos energéticos não são apenas dos indivíduos. Muitas vezes os corpos em suas
estruturas celulares, estão apenas respondendo a padrões e modelos vibracionais
de uma ancestralidade, de uma cultura. Esses padrões formam assim estruturas, campos- familiares, sociais. Perceber um indivíduo como campo, implica ver o
adoecimento dele, como um processo de equalização de um grupo, não meramente de
um ser individual. Caminhar para algumas matrizes coletivas de funcionamento e
percepção é a compreensão sistêmica dos cérebros como unidade. Não como disputa
e sim enquanto complementaridade. Toda a base instintiva do cérebro reptiliano
é a base de atuação do sistema nervoso central e as faculdades paranormais,
sensitivas, mediúnicas que tem como uma das metas abrir uma nova circuitação
coletiva para as humanidades e demais reinos. Abrir portas consciências para
dialogar com os demais reinos e estruturas que compõem o universo e que devido
a um modelo mecânico, geocêntrico, antropomorfo não concebe que uma ameba
possui uma organização mais complexa do que um computador quântico. De que há
outras civilizações e seres para além da Terra e dentro dela, que transcendem e
superam o conhecimento atual de vossa espécie. Inclusive porque algumas
expansões só se realizam na interdisciplinaridade. Algumas inteligências e
formas profundas de compreensão só acontecem com a abertura do cardíaco e não
do racional. A matriz dessa nova ordem é amar é o amor. É esse estado
consciencial que possibilita avanços, superações, soluções antes não vistas e
facultadas. Nessa nova modelação que estão passando, adentrar esse campo
implica em lidar com medos, raivas, traumas, dores, bloqueios. Lidar com
padrões e sistemas de crenças que por séculos, milênios restringiu, castrou,
impediu e inviabilizou esses acessos ao próprio sagrado, ao próprio íntimo de vocês.
Estamos falando de acessar a própria sexualidade e com isso expressar seu campo
amoroso. Nessa mesma amorosidade adentrar os espaços de acolhimento, de
receptividade, de integração e coletividade que demarca as situações de
abertura psíquica, que demarca as relações de pertencimento.
Bem
é mais ou menos isso. Vamos rever mais uma vez para acrescentarmos os detalhes.
Amigos Siderais 9/4/2019
[1] MELAR
é um amigo apresentado por nós por Somater. Como ele lida com a VIDA, eu o
chamo de Geneticista Sideral. Na verdade, eles se declaram assim em algumas
oportunidades.
[2]
AMARIL é uma linda! O trabalho dela é difícil de interpretar, descrever, mas
ela modula campos, observa padrões, altera estados e princípios. Para o povo
dela interno-externo; dentro-fora; corpo-mente; alma-consciência são uma única
e mesma coisa.
[3]
Amigo sideral que conhecemos em 1997 e desde lá, quando necessário,
desenvolvemos alguns trabalhos conjuntamente.
Sensacional, Beija flor!!!
ResponderExcluirBom que gostou, Primavera!!
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