Essa é uma postagem rápida apenas para acalentar duas pessoas que desejaram estar conosco, nos enviaram alguns materiais, mantiveram-se conectadas, mas não puderam estar presentes. Beijo na alma!
Rosas do Infinito é como denominei um conjunto de seres. Eram mulheres/seres no formato de
rosas. Elas eram rosas e as rosas eram e são elas. Um espectro físico da consciência
delas formando roseirais imensos, lindos, perfumados. Prometo especificar mais tarde, agora é mesmo só acalentar um pouco o coração delas.
Ontem
14/07/2018 fizemos uma reunião com elas e convidamos muitas pessoas para
estarem presentes a esse momento. Quatro compareceram e ajudaram enormemente a
compreender o fluxo, o uso, o sentido dessa energia.
Antes
das 18 horas muita conversa, interação, bate papo, abraço de congratulações,
felicitações, saudades. Depois das 18:00 o inicio de um silêncio que foi se
aproximando, se aprofundando. Naturalmente, a conversa parou, as posições do
corpo foram se alterando, a respiração modificando e o silêncio nos envolvendo. Um centramento foi sendo
realizado e cada uma das presentes foi se sintonizando. Esse 1º momento
perdurou por volta de vinte e cinco minutos.
Foi
quando ‘cortei’ o clima passando algumas orientações, explicando o sentido
desse encontro e o mais importante: você associa o feminino a que?
Basicamente,
aqui iniciou o segundo momento, com um novo silêncio, mas agora diferente do
inicial.
O
primeiro silencio foi um enraizamento, um entrelaçamento. O segundo momento foi
de subida dessa energia.
No
primeiro momento elas nos ensinaram que há momentos tristes, pesados,
dolorosos, amargurantes, solitários. Há momentos densos, cuja classificação psiquiátrica
é depressão. Porém os místicos chamam de NOITE ESCURA DA ALMA. Um não exclui o outro.
Um
processo similar a quando a semente é lançada no solo. Está ‘sozinha’, abafada,
imóvel. É mesmo a sensação de morte, facilmente identificado como dor e
sofrimento. Abafamento, confinamento, perda de movimento, falta de sentido. Um incomodo perturbador.
Nesses
momentos o ideal seria silenciar-se, entrar em contato com esse momento, mas
fazemos o inverso: nós desejamos nos movimentar externamente o que resulta na
ampliação da insatisfação, do vazio, da dor. Nesse momento as pessoas querem
correr, sair para beijar na boca, começam a comer doce sem parar, a comprar de
maneira desesperada. A boca do vazio começa a dar dentadas no mundo, mas nada
tem sabor, paladar, sentido.
Elas
nos ensinaram calma. Similar a quando estamos no útero e vamos crescendo. Aquele lugar ainda que perfeito torna-se um incomodo para o feto e a mãe. O feto deve buscar o encaixe para nascer. Esse encaixe significa uma privação ainda maior dos movimentos, porém a hora está próxima. Com os momentos de angústia, tristeza é similar, com a diferença que fugimos dessa posição, desse lugar. Fugimos dessa sensação de retorno ao útero, ao silêncio que precisamos fazer para nascermos.
No silêncio que elas foram fazendo, os medos, as angustias,
as dores, as revoltas, as vinganças, as amarguras foram enraizando. Não era um
enraizamento solitário, unitário. Eu só pude começar a 2ª fase, o 2º momento
depois das energias delas terem alcançado uma interação, uma associação. Quando,
basicamente, por debaixo dos pés delas houve um emaranhado de energia que se
unificaram.
Foi
essa unificação que permitiu explicar a fase anterior e o mais importante,
pedir a elas que criassem a imagem a que associavam o feminino.
No
3º momento ensinamos como fazer uso dessas imagens para alterar padrões
internos, momentos de travamento do agora, de qualquer ontem e conseguir vibrar
novos futuros.
Esse
foi um ponto interessante, o único no qual pude estar mais eu, porque ia falar
da energia masculina, ou melhor, eu iria poder passar a minha energia na
frente. Isso é uma das outras coisas que explorarei em outra oportunidade.
É
curioso como o feminino tem chaves, mas não abre portas. Há uma crença muito
forte de que as portas são abertas pelo masculino. Isso um pouco mais
incompreendido acaba perpetuando a imagem de donzelas presas na masmorra
esperando o príncipe encantado salvá-las. A questão é que as chaves estão
com elas e homens são peritos em fazer uso da força feminina (na figura das
mulheres) para conquistar, se empoderar. Por vezes, na mesma proporção que
algumas mulheres ficam encantadas, deslumbradas, com seus parceiros. É uma
servidão voluntária.
Longe
de apontarmos para o machismo, ou um feminino revoltado, descompensado, o que
acaba gerando um tônus igualmente yang, acreditamos na integração; o Tao. O equilíbrio
entre essas duas forças dinâmicas.
Isto
para dizer que a partir dessa energia, elas poderiam curar, suavizar feridas,
embelezar e abrir potenciais com a energia delas, nelas. Esse é um uso coletivo que me fez compreender o que são e como trabalham as Rosas do Infinito e como isso pode ser realizado aqui e está sendo, diga-se de passagem por muitos grupos. Alguns com um tônus separatista. Acreditamos que o ideal a ser potencializado é trazermos as coisas para a integração.
Finalmente,
após terem utilizado essa energia para desembolar aspectos, momentos na vida
delas. Fazendo uso dessa imagem do feminino para voltar a momentos que reputa importante, criar outros que julgam necessários para elas destravarem, curarem as pessoas
necessitadas na vida delas.
Nesse
momento, a ativação das rosas trás a força para nós cristãos de Maria, mas a
presença de Oxun esteve o tempo todo, como que conduzindo os fluxos de energia.
Com Maria sempre vem as pétalas de rosas e elas foram lançadas sobre todos os
presentes.
É
o básico. Os detalhes postarei no canal do youtube: Fiholosofia a casa do
autoconhecimento daqui a alguns meses. Por lá há alguns outros videos das reuniões anteriores.
Esse encontro, assim como todos os outros pediu uma reunião especial, mas com a regência das mulheres. Nós homens apenas na sustentação da energia, como ficou um amigo.
Outro
aspecto muito interessante cuja compreensão só me veio ao termino da reunião é que essa é uma força coletiva.
Ou seja, os passos aqui podem ser seguidos, devem ser, por isso a urgência em postar, mas os efeitos, o sentido é ampliado em conjunto.
O isolamento feminino não faz
bem e o encontro não pode ser apenas para curtição. Há necessidade de em algum
momento invocar o silêncio, de enraizar e entrelaçar as raízes unindo forças, limpando dores, que não são verbais, mas a maioria sente.
Um trabalho lindo e maravilhoso, como vc. Gratidão pelo carinho. Te amo e não é exagero.
ResponderExcluirGrato pelo carinho e pelo afeto Dançarina. Bj imenso.
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