terça-feira, 15 de outubro de 2019

SISTEMA NERVOSO PLANETÁRIO: a magia como conexão.

 No estudo que temos realizado, mensalmente, temos percorrido os sistemas que compõem nossos órgãos e os amigos espirituais nos auxiliam a fazer, perceber, uma interface com Gaia, o nosso planeta.

Nessas derivações abrem-se entendimentos, compreensões que nos mostram como ignoramos a nós mesmos enquanto corpo e como ignoramos as intercessões e conexões que temos com a vida. Na verdade, perdemos nossa interconexão com outros seres e nem imaginamos os milhares deles que coexistem ao nosso lado, em nós e que ignoramos por completo. Ainda hoje, nos causa espécie imaginar, que há milhares de seres existindo sob nossa pele, outros milhares em colônias, por exemplo, em nosso intestino. E a existência desses grupos requerem e seguem um padrão que se estiver harmônico gera equilíbrio em nosso funcionamento biológico e não estando, causa descompasso e desconforto. 

Temos sido convidados então a relacionarmos, a percorrermos, a ‘percebermos’ que há um universo interno que funciona a nossa revelia e que há um universo externo igualmente associado a nós, que tem vida própria e independente da nossa atenção. Somos parte intrínseca desse organismo vivo, dessa interação harmônica, quase que na mesma proporcionalidade que a colônia de bactérias ignora estar dentro de nosso intestino. Nós ignoramos que somos parte do corpo de Gaia, que por sua vez é parte-inteira do corpo de um sistema ainda maior. Por exemplo, ela compõe um quadrante de uma das muitas galáxias que conhecemos e milhares de outras que ignoramos, porque não são detectáveis, na mesma proporção que não vemos os seres microscópicos que vivem em nossa epiderme. Na regência desses sistemas parece que há a CONSCIÊNCIA.

Uma consciência que unifica, rege, elabora, coordena todos os quadrantes, todos os movimentos, todos os seres, numa equação melodiosa que cada um alcança ao seu jeito, dentro do seu estágio de atenção, produzindo uma autoconsciência que vai despertando, descobrindo, acordando. Como que aquela colônia de bactérias em determinado momento, compreendem-se que fazem parte de um órgão, que há outras delas espalhadas em outros corpos. Essa revelação abre portas para elas percorrerem outros espaços e na abertura desses espaços elas mudam de fase. Qual fase? Não sei, mas tendem a mudar. Temos feito isso maciçamente e de forma exponencial, cada vez mais rápido, agrupando cada vez mais seres.



É um processo coletivo, orgânico. Uma bactéria compreender isso não altera o estado do organismo que ela habita, nem a muda de patamar. Para muitos nem há mudança de patamar, há somente a consciência de que ela/bactéria é um humano também. Seria mais do que apenas um corpo microscópico. É um corpo de mais de metros de altura, que não precisa ficar confinado a um espaço reduzido, fazendo as mesmas funções eternamente. Ela/bactéria pode se locomover por outras direções, conhecer novos lugares, se alimentar de vários alimentos, porque ela sou eu também. E nós poderíamos ativar, conversar, dialogar, programar, harmonizar esses seres em nós, reconhecendo que por exemplo essa colônia que regula a nossa flora intestinal. Por mais que todas as pessoas tomem leite, há indivíduos que têm intolerância. Respeitar os limites dessas colônias bacterianas é importante para o funcionamento integral desses milhares de corpos, que coexistem dentro de nós.

É interessante que quando fazemos esse movimento interno, básico, fisiológico, por mais esdruxulo que possa parecer, todos os nossos corpos acompanham. As coisas começam a ficar ainda mais bizarras, quando esse nosso centro de egoicidade é deslocado. Quando, EU passo a postular a possibilidade de ser uma colônia de bactéria no corpo sistêmico de um ser que não sei quem é. Aí somos tomados por nosso orgulho, por nossa presunção, por nossa vaidade. Arvoramos ser o centro da criação, os únicos seres da galáxia.


Não somos os únicos, nem em nossos corpos. Porém a direção que desejo é outra. A direção que quero é a de pensarmos que haja grupos de seres, não humanos, de outras linhagens e reinos que chamamos de devas, elementais, fadas, duendes, elfos, anjos da guarda, Orixás, Elohins, entidades. Qualquer nome. São seres que também compõem o nosso corpo, o nosso sistema, são partes nossas, extensões do nosso ser compondo uma mesma família cósmica cuja nossa consciência e despertar amplia a conexão a cada dia.  Nos pedem harmonização, sintonia. Mas, como podemos sintonizar com esses seres?

 CONEXÃO 


Eu estava fazendo atividade física, ao mesmo tempo em que pensava sobre a reunião que seria realizada e fui visitado por um pensamento: qual o paralelo entre o sistema nervoso humano e o de Gaia? Qual seria o sistema nervoso de Gaia?

 Os antigos falam das LINHAS de LEY. Um conhecimento que tem sido retornado com ótimas pessoas fazendo estudos, apontamentos, derivações. Eu não sei precisar que estas linhas sejam o sistema nervoso de Gaia, mas posso inferir com a ajuda desses estudos, que elas cumprem um papel similar. Elas auxiliam na transmissão e recepção de informações, de pulsos e impulsos. E aqui como sempre, temos dois movimentos, que dentro das nossas limitações se fazem contraditórios, mas dentro de um cenário maior, tendem a ser complementares.

O primeiro movimento é o de reativação desses canais. Essa reativação passa pelas malhas cristalinas, pelo uso dos cristais tanto no seu apelo ‘místico’, quanto no seu apelo tecnológico.  Estou falando do quartzo e o seu uso nas telecomunicações e nos trabalhos energéticos.  

O segundo movimento é o de uma bloqueada desses canais de inputs que passa por dispositivos igualmente elétrico-eletrônicos, mas cuja finalidade é desregular nosso sistema nervoso. Essa tecnologia de dispersão, de imbecilização e embrutecimento pode ser ilustrada pelo Haarp. Há estudos que indicam, ainda não sei a veracidade e a seriedade, que a tecnologia 5G causaria distúrbios similares. E temos as que compõem nosso cotidiano: celulares, televisores. 

Estamos falando de criação e manipulação de campos. Campos que afetam não apenas a dimensão humana como outras dimensões que não sonhamos e nem adentramos. Pode parecer tranquilo, fácil, porém algumas implicações tecnológicas tem mesmo o intuito de promover essa desregulação do nosso sistema nervoso. Essa alteração de ondas, de campos, causam esses estados internos de depressão, vazio existencial, assim como o de euforia, manipulações diretas, no entanto, sutis em nossas emoções e estados subjetivos.

 No que se refere aos campos há inúmeras e diversas razões para isso, inclusive um processo da própria Gaia, regulada por um movimento maior de toda uma galáxia. Não obstante, temos pulsos eletromagnéticos emitidos por aparelhos de uso cotidiano, outros de uso militar que tem contribuído para parte da nossa insanidade, embrutecimento. Na mesma medida que o uso do sonar por submarinos é um ataque a mundos oceânicos, a seres oceânicos, como os cetáceos. Ataques sutis, camuflados de rastreamento inofensivo, que os afetam, os ‘enlouquecem’. Na mesma direção há ondas emitidas na superfície que tem afetado pessoas mais sensíveis. Alterando sinapses, conexões, trans e interrelações.  

Mas, voltando a minha prática física. Estava eu lá querendo compreender o que seria o sistema nervoso de Gaia o que eles me mostraram foi que os antigos desenvolveram práticas, técnicas milenares que os conectam a esse sistema. E quando estamos conectados a esse sistema podemos operacionaliza-lo. Uma operacionalização não local, atemporal. Não há espaço, tempo. A gente daqui toca o outro lá. E esse outro sente esse toque e pode espalhar , espelhar e espargir ainda mais o movimento. Falei de lá e aqui, eu e outro, como sendo pares distintos. Nesse nível, na falta de uma imagem melhor, ouso fazer a relação com o entrelaçamento quântico. Essa compleição de dados, informações, ações, nós convencionamos chamar de MAGIA.



MAGIA

A magia sempre foi mal compreendida e por vezes mal utilizada. Mal compreendida porque em determinado momento criamos um corte entre o físico, o sensorial concreto e o espiritual, extra físico. Por incrível que isso possa parecer, esses mundos se interpenetravam sem tamanha clareza e distinção como vai estabelecer Descartes instaurando a modernidade. Até então, sonho e realidade não eram coisas distintas. Dom Quixote era um personagem comum, ele ficará anacrônico com o surgimento desses novo modelo mecânico de mundo, no qual se distingue, se separa, sabe-se a função de cada peça. É nesse universo que a magia vai perdendo força de penetração no mundo. Todavia, ela nunca deixou de ser e estar no mundo. 



Ela se faz mal utilizada, porque é indissociável a esfera interna da externa, o sonho da realidade, o dentro do fora, o eu do outro para pensarmos magia. Quando conectado a essa malha eu penso e sou pensado por ela. Eu ajo e ela age em mim. Eu sou a rede, a malha e nos afetamos mutuamente. O que faço, penso, realizo, sinto, retorna a mim. Não há distinção. É insano, arrogante, acreditar que se possa controlar essa conexão. Porém, muitos acham que sim e acabam sendo possuídos por parte dessas forças que controlam. Aqui estamos falando de práticas espirituais realizadas com a intenção deliberada prejudicar terceiros. 

As pessoas denominam essas práticas de magia negra e as associam as religiões de matrizes africanas, num racismo transcendental, já que todos os povos lidaram com magia e entre todos os povos e ritos há aqueles que utilizam desse poder para prejudicar terceiros, nem por isso, discriminamos  as outras religiões. E a linha tênue dessa descaracterização se dá por não compreender os limites do interno, do universo psíquico com o externo. 



Por tudo isso compreenderemos magia como sendo a forma com que nos conectamos, acionamos, movimentamos a rede ao mesmo tempo em que somos conectados, movimentados e acionados por ela. É uma inter-relação que hoje toda a tecnologia faz sem nos causar assombro. Eu estou digitando numa tela que pode ser visualizada por milhares de pessoas que não conheço, onde quer que elas estejam. O leitor pode realizar esse procedimento a partir de um aparelho de mão, inicialmente, criado para que fossemos capazes de ouvir a voz de outras pessoas longe do alcance da sua presença. Isso é MAGIA no melhor sentido e apreensão do termo. Magia, porque quebra a dimensão do sensorial e consequentemente do nosso espectro mental. Há uma relação fina, sináptica entre o som e a visão. Ouvir para nós é ver. Ver para nós é inúmeras vezes tocar. Tocar é apreender. 

De repente, por intermédio de um aparelho, eu posso ouvir sem ver a pessoa. A explicação racional irá preencher essa lacuna, esse lugar, dando a entender que a ciência é natural. Mas, pelo contrário, a ciência quebra o nosso senso comum, desafia o nosso bom senso, todavia insistimos em manter um aparato de racionalidade e controle. Não temos. A vida, a morte, o nascimento, a reprodução, a sexualidade, a existência pulsante desafiam essa normalidade e controle. 
Um amigo Luís Soares oferta um curso mostrando e naturalizando nossas capacidades sensitivas, mediúnicas as correlacionando com o nosso desenvolvimento tecnológico. Não questionamos o rádio, a televisão, mas achamos loucura alguém se declarar vidente, audiente. Rigorosamente é o mesmo processo, realizado pelas mesmas ondas eletromagnéticas. Uma realizada via instrumentalização, outra por corpos de carbono que transcendem sua dimensão meramente física. 



De todo modo estamos falando de um fluxo de mão dupla que liga o dentro e o fora, o interno e o externo, quebrando e rompendo esses antagonismos. Quando aciono a malha, ela me aciona também e por intermédio dela vários sistemas, reinos se interconectam, se interpenetram, se inter-relacionam formando uma tessitura única. Hoje podemos associar parte considerável disso a inteligência coletiva, que estamos criando, todas as vezes que colocamos algo na rede. 


Aclarando: todos os povos desenvolveram uma metodologia na qual essa conexão se torna sagrada. Os ritos, os rituais, as palavras mágicas, os encantos são uma forma de se tentar apreender esse fluxo. Esse é o caminho das religiões. Outro caminho de cunho mais livre, filosófico, se dá mediante a Yoga, o Tai Chi, o Kata, o Kati, a Capoeira, as artes marciais. Sabedorias milenares de cunho alquímico que buscam integrar o movimento corporal ao mental e ao anímico, criando uma unidade sagrada. 



Uma integração plena que permite desvelar as verdades ocultas dos outros reinos, dos outros seres e mundos. O melhor exemplo disso é o xamanismo, o candomblé. Duas formas de conexão com o sagrado. Dois processos que nos aproximam do sistema nervoso do planeta. E quando nos aproximamos há uma ativação coletiva, plural. Há um despertar da rede. 

A beleza desse despertar é a pluralidade e coletividade. Ao nos integrarmos, tudo se entrelaça. Forma-se um emaranhado no qual ativamos o sistema nervoso de Gaia e somos ativados por ela. 

Por milhares de anos chamamos isso de magia, hoje pode ser chamado de tecnologia. Seja como for estamos conectados a Gaia e isso tem criado uma rede mais robusta, coesa. Podemos operar esses campos numa ressonância mais harmônica, elevada, compreensiva. Podemos conscientemente, nos melhorarmos e aprimorarmos o planeta.








Nenhum comentário:

Postar um comentário