quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

TODOS SOMOS UM: a via do alimento e do jejum.

 
A cada ano somos convidados pelas circunstâncias, pelos amigos espirituais e por minha inquietude a reformularmos nossas reuniões espiritualista. É assim desde 1997. Este ano, inicialmente, eu pensei em não fazer. Não tinha pensado em nenhum formato, até que resolvi escrever sobre Jejum. Quando postei no grupo tiveram muitas repercussões, especialmente, sobre a possibilidade de se viver de luz. Marcos Daniel a partir dessa interação questionou, como habitualmente, rsrs essas e outras coisas. Foi quando Estevão Verissimo se prontificou a falar sobre o tema.



Esta prontificação acabou sendo a salvação da lavoura. Como um fogo de inspiração, já peguei uma parte dos componentes do grupo e marquei as datas de apresentação de cada um deles, que se dará ao longo do ano no 2° sábado de cada mês até dezembro. A lógica dessa abertura vem de duas premissas: 

uma: a de abrir espaço para pessoas espiritualizadas, por vezes muito mais do que nós palestrantes, médiuns, terapeutas, falem do que sabem, do que gostam.

Duas: que é interdependente da primeira, levarmos a pensar a espiritualidade de forma mais corriqueira, habitual, cotidiana. Longe por vezes de matrizes mais metafísicas, altamente elaboradas. 

Estava feita as nossas apresentações e elas nos permitiam abrir espaço para um pessoal muito bom, que fala, participa, mas agora terá espaço para nos mostrar o que andam estudando, fazendo, pensando, sendo. Não vou colocar a lista, porque alguns foram tomados de surpresa, rs e ainda não definiram o tema e tem tempo para isso. 

Posto isto, podemos dizer que começamos o ano com a fala de Estevão Verissimo nos falando sobre: TODOS SOMOS UM- A VIA DO ALIMENTO E DO JEJUM.



A fala dele foi muito rica. Agregou uma percepção dos alimentos que é difícil categorizar, porque não temos, pelo menos não conheço nos moldes que ele nos apresentou e vocês terão a oportunidade de apreciar nos áudios do outro post. 

Mas, fazendo uma comparação rasteira, para permitir uma aproximação e não uma redução, peço para que imaginem uma mescla entre um nutricionista que conhece os valores nutritivos dos alimentos, sua melhor forma de preparação, mais com o conhecimento de solo e dos nutrientes como um engenheiro agrônomo cozinheiro. Somado ao conhecimento de solo teríamos um geógrafo que antropologicamente nos conta sobre o clima e os hábitos alimentares de determinadas culturas e sua forma de lidar com o alimento e seu preparo, rigorosamente, classificados por conceitos que devem ser da área da nutrição. Balanceia tudo isso, tempera e temos uma aproximação de como eu ouvi, compreendi a fala e informações do amigo. Talvez outras pessoas mais afeitas a esse universo nutritivo não vera nada demais no que ele nos trouxe, eu, particularmente, fiquei intrigado. 




Grande parte da separação e apresentação das informações nutritivas se faz em sua estrutura molecular, química. O que lhe permite falar das gramíneas e suas diversas propriedades, nos lembrando que espécies aparentemente diferentes pertencem a esse mesmo grupo. E é a partir dessas propriedades atômicas e nucleares no que se refere a absorção e eliminação dessas substâncias pelo organismo que ele nos brindou com sua  fala. Suprimi o fato de tudo isso vir ancorado em sua experiência pessoal que passa desde a inedia nos idos anos 2001/2 Até as sopas atuais.


Isso para dizer que esse pull de informação juntas e reunidas eu ainda não tinha visto. Nem em médicos, nem em nutricionistas. Não tenho o hábito de ouvir o pessoal da engenharia de alimentos. Cada um fala de alimentos, nutrição ao seu escopo, mas a percepção disso em toda uma cadeia que vai do plantio, do solo, até as possíveis reações no organismo, foi a primeira vez. 

Isso valeria uma 'habilitação' para poder personalizar tais conhecimentos para outras pessoas. Curso de nutrição para poder a partir desses elementos proporcionar a outras pessoas a absorção alimentar, no que isso tem de mais profundo. A fala do amigo Estevão apresentava muita ressonância com nossa reunião do ano passado, no qual falamos do Sistema Digestório tendo em mente: do que nos nutrimos? Do que nos alimentamos? Estevão faz o ciclo completo e amplia aquela nossa interação anterior. 



Mas, retornando ao meu irmão Estêvão. Formado em Engenharia, mas que atua como tradutor juramentado e por vezes de alguns textos desse povo da nova energia.


Esses caras que eu não sei o nome, que fazem trabalhos bonitos, Estêvão esteve com a maioria, ciceroneou muitos quando estiveram no Brasil e conheceu outros tantos lá nos EUA em suas andanças por lá. Quem me alimentava muito com o que estava acontecendo lá fora era ele e Gustavo. Sempre antenados a essa cultura, por vezes mercado, que impulsiona e fomenta cursos, vivências, modismos, transformações substanciais.  


De longe, quando deu o boom da China, eu pensei que Estêvão mudaria para Manhathan e seria mais um novo bilionário. Estêvão fala mandarim há mais de 20 anos. Muito mais que isso, ele nasceu falando mandarim, rsrs depois que ele aprendeu sânscrito e as línguas que derivaram desse tronco linguístico. Agora sem brincadeira, quero dizer que quando empresários brasileiros tinham dificuldades em reunir com americanos devido a falta do inglês, ele já dominava o chinês. Esteve por lá umas vezes e não sei se já voltou depois que a China virou isso que é hoje.


O que Estêvão fez ontem na palestra (08/02/2020) foi ligar um alimento a todo um ciclo universal. Isso é muito Tao. Não vou reduzir a Tao da saúde, porque Tao é tao. No entanto, marca todo um ciclo, toda uma reflexão e ação a ser vivenciada. Um detalhe técnico é o de alertar que eu comecei a gravar depois do inicio da fala dele, assim como numa tentativa de disponibilizar os áudios de forma mais fácil, eu fui quebrando as gravações por volta de 15'. Pelo menos era essa a intenção. Algumas demandaram mais tempo, muitas mídias não suportaram e haverá a perda, rápida, de uma fala para outra. A conta de salvar uma e começar outra. 










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