Ricardinho é meu moleque anjo. A segunda entidade que tive a honra de incorporar. Deveria assinalar como sendo a primeira, porque ele abriu as portas para recepção de tantas outras. Por anos acreditei que ele e Paulinha seriam os meus filhos nessa vida, mas não, Victhor e Yasmin já estavam antes na fila. Ricardo foi meu filho em Machu Pichu, naqueles momentos finais da história do nosso povo. Foi meu irmão em vários outros momentos, em que travamos várias e inúmeras batalhas pelo conhecimento. É um amigo, um irmão de alma que caminhamos juntos diversas vezes. Em Machu Pichu, ele também fora morto, viu nossa família ser dizimada, nosso povo ser quase extinto.
O fato é que sem a presença de Paulinha e
Ricardinho, próximos de mim, gravitando minh’alma, eu não teria condições
psíquicas de ser pai. Os acontecimentos traumáticos que vivenciei com eles em
vidas anteriores me marcaram muito e a desconfiança na vida, a dor da perda,
que me atormentaram foi apaziguada com a presença e a força deles.
Paulinha já lhes deu o relato dela, Ricardinho deve falar mais abaixo.
https://universofiholosofico.blogspot.com/2020/10/24-horas-2-relato-paulinha.html
O ponto é que esse medo de ter filho, essa negação em ser
pai nunca foi algo racional, algo claro. E aqui dá para ilustrar como é esse
trabalho dos erês. Basicamente, a cada incorporação, a cada desdobramento, a
cada percepção de que estava perto, eu fui aproximando de outras crianças. Cada
criança que vejo vendendo balas vejo Ricardinho. Esse garoto carioca,
assassinado aos nove anos, juntamente com a mãe e mais duas irmãs, ambas mais
velhas do que ele. Eu fui ficando mais tolerante com a infância. Para mim ela não
tinha nenhum sentido. Reputava e de certa forma ainda reputo, um desproposito nascer
zerado, num corpo no qual não se tem nenhum controle, que nem falar consegue.
Num corpo desse o melhor a fazer é dormir e acordar com 12, 13 anos, foi mais
ou menos o que eu fiz. Eles foram me ajudando a ter mais compreensão,
tolerância, respeito, admiração e foi na trilha desse desenvolvimento que tive
dois filhos, nenhum planejado. Não alcancei esse nível, mas todos vieram com esse
sentido que me proporciona paz, cura, reestabelecimento.
Vamos ouvi-lo.
Meu nome é Ricardinho, eu sou da turma da Paulinha.
Eu nasci, cresci e desencarnei no RJ, sou carioca da gema, do morro de Dona
Marta. Minha família foi chacinada, palavra doida, eu a aprendi esses dias.
Você deve estar pensando que foi ontem ou no mês passado, ou há dois anos. Na
verdade foi a 40 anos atrás, hoje, 2017, cinquenta anos atrás.
E, tudo mudou. Algumas coisas para melhor, outras
para pior. Para descrever as mudanças temos que falar de política e esse tem
sido um assunto complicado nos últimos tempos nos quais tudo está dividido
entre petralhas e tucanos, mortadelas e coxinhas. Eu desencarnei no Rio de
Janeiro devido uma divida de jogo do meu pai. Foi talvez uma das primeiras e
únicas chacinas da história do Rio naqueles tempos. A vida tinha um valor, que
nem a falta de palavra de um homem, colocava em risco de morte a vida dos seus
familiares, a própria sim, mas dos familiares não. Meu pai não se emendava, já
tínhamos perdido salário, casa. Minha mãe teve que se prostituir para pagar
divida de jogo e nada dava jeito, até a chacina de nossa família. Nessas
desventuras, eu desencarnei sem ter comido um pedaço de pão. Não apenas devido às
desventuras de meu pai, a passividade de minha mãe, como que no morro faltava
materialidade. O morro tinha charme, carisma, malandragem, tinha delicias,
solidariedade, companheirismo, mas não tinha pão. O básico faltava: água, luz,
esgoto, arroz e feijão compunham a solidariedade do morro. Hoje o morro tem
materialidade, talvez e alguns tenham apenas isso, faltando a solidariedade, a
compaixão, o valor à vida.
Na década de 1950 a paisagem astral do morro era a
de um idílio. Quando se subia o morro chegava-se de certo próximo ao paraíso,
tamanha a tranquilidade, a paz de espirito, a serenidade encontrada naquele
espaço. Hoje o cenário da maioria dos morros é de desterro. O que era espaço de
esperança hoje é de preocupação e desespero para a maioria. Há um clima de
terror, de guerra, de ódio. Aquela energia de amor, de bondade, que aquecia o
asfalto, hoje se inverteu e a energia de paranoia, hostilidade, que domina o
asfalto subiu. São cenários diferentes, de outras realidades, que pode ser
acompanhada pela arte, pelo samba, pagode, rap, pelo funk. O morro hoje é mais
materializado, tem de tudo, absolutamente de tudo. O morro foi transformado num
centro operacional e com ele toda a loucura de uma vida voltada apenas para
satisfação material. Eles mataram o charme do morro. Construíram aterros e
condomínios fechados tentando apreender, encapsular esse estado de ânimo que
era peculiar em nossos dias. Estou falando de uma vibração amena, suave,
gostosa, tolerante, amorosa, respeitosa. O morro era brando, não cobiçávamos
nada do asfalto, nem o pão que nos faltava. Não desejávamos nada da vida do
asfalto, nem o estudo. Nossas pipas, nossas brincadeiras, nossas atividades
supriam nossos corações e essa energia era redistribuída para toda cidade. Com
o passar dos anos a ostentação foi aumentando. O ser foi sendo humilhado e a
revolta por ter quebrou a mansidão da alma. Aos poucos todos foram ficando
contaminados por uma vida vazia, sem esperança, ambiciosa de mais ilusões, vazia
de nobres sentimentos e belas esperanças como exalávamos antigamente. O preço
dessa transformação é a perda de sentido, de referência, de valores que as
drogas, o tráfico, a violência expressam tão bem. Hoje no morro encontra-se de
tudo e todos podem ter tudo, até a coisa mais cara do morro: sonhos fora da
matéria. Sim, o estado de confinamento e tensão em alguns morros é tão recrudescido
que parte da população não consegue desprender-se mais do que alguns metros do
próprio corpo. O astral ficou tão intoxicado pelas práticas ambiciosas e
desprovidas de valores que grande parte dos moradores vive em estado de sítio.
Não conseguem se transportar oniricamente para fora dessa realidade,
alimentando essa rede de tensão, estres, pressão que acomete toda a cidade.
Morei no RJ na década de 50. A violência na
periferia é sintomática desde muito. A razão material de a minha família ter
passado por isso foi divida de jogo do meu pai. É a mesma razão hoje em dia, em
qualquer periferia do Brasil ou do mundo. Esse é o trabalho que faço o de
mapeamento de zonas de conflito, as causas, as origens e as razões delas
acontecerem individualmente e socialmente. Nós chegamos à conclusão de que a
violência é uma doença ocasionada pela falta. Falta de comida, de bebida, de
lazer, mas, sobretudo de perspectiva. Perante a permanência dessa falta o ser
humano volta a ser animal, bicho, mas isso é assunto para as descobertas
sociológicas que já começam a despontar para esse caminho. Só falei disso para
salientar a necessidade de entenderem que a grande mudança se dá e se opera
pela informação, pelo conhecimento. O espiritismo tem a proposta de
intercambiar os dois mundos. As religiões, as seitas, os grupos religiosos
infestam as periferias, no entanto, são poucos, os que proporcionam
transcendência aos seus fieis. São poucos os centros religiosos, independente
da denominação, que proporciona informação aos seus fieis para adquirirem
autonomia, serem capazes de pensar, agir, pensar por si mesmos escudados pelo
evangelho. A rede já esta pronta, nós a atiramos ao mar, alguns encarnados
também, não temam puxá-la como Simão. Pescais homens como cristo nos legou
discípulos, apóstolos, do conhecereis a verdade e essa vos libertara.
É tudo estranho, porque na década de 1950 nos
morros tinham às vezes uma igreja católica e algumas casas de candomblé.
Vivia-se uma forte espiritualidade. Hoje se tem mais igrejas do que casas, mas
Jesus é mais um produto material. Jesus é o que promete materialidade e não
transcendência. Jesus é um produto a ser consumido como cocaína, maconha,
drogas, uísque, cerveja, tv a cabo e conexão wireless. Tirando algumas balas
perdidas, alguns corpos no chão, materialmente, poucos lugares são melhores de
morar do que o morro. No entanto, a atmosfera de apaziguamento, de frescor, de
ternura tem dissipado, sumido. A materialização da renda proporcionou uma perda
dos valores que sempre fez do morro um cantinho mais perto do céu. A lógica das
drogas que seduz e arrasta milhares de seres, seja para sua venda, seja para o
seu consumo, hipnotiza e ilude quanto ao verdadeiro sentido da existência, que
longe de ser, morrer sem comer pão, não deve ser a de achar que a vida de outro
irmão vale menos do que o de um celular. Hoje os jovens tem pão, as crianças têm
pão e bolsa famílias para acalentar e matar a fome precisamos criar sonhos além
da matéria, precisamos ensejar de novo que Cristo não é mercadoria, não está à
venda, não se pode comprar, não se barganha, não se negocia. A partir disso
temos o ideal- bens materiais e espirituais lado a lado. Condições e
oportunidade de cada um ser aquilo que é. Condições de cada um ofertar ao outro
e ao mundo o que se é.
As análises conjecturais tanto das sociedades
quando dos grupos sociais é um mote de predileção da minha alma. Dentro disso
ainda, o meu recorte é a violência. Tenho estudado sobre a violência há séculos
nos seus mais diversos nuances e a violência do século XXI tem um requinte de
barbaridade que imobiliza a ação, o fazer, o agir das vitimas; elas sentem-se
culpadas de agirem de forma violenta e essa lógica é a violência perfeita.
Mahatma Gandhi talvez não fosse possível hoje e Hitler com sua campanha de
marketing dominaria, conquistaria o mundo sem precisar guerrear. Seria um pop
star, ou um CEO capaz dos atos mais bárbaros, sanguinário, legitimados pela
lógica nefasta do capital.
São análises e discussões como essas e outras que
realizamos ao longo das minhas 24 horas. Em 2003 elas tinham como aporte, o
acompanhamento das reuniões publicas e de estudo realizadas por você e seu grupo
ao longo da semana; a preparação da supervisão para ampliarmos nossa conexão;
meus trabalhos fora da imagem de criança que é mapear zonas de conflito, zonas
de guerra e compreender formas alternativas e não violentas de superação, nem
sempre possíveis. O homem é um ser violento e os níveis de violência que tem
sido realizado ao longo das décadas, acabam por mostrar que a única forma de se
provar humano é sendo violento. Uma violência que como destacamos tem recebido
requintes cada vez mais sutis, mas não retira, ou reduz a arbitrariedade, a
redução do outro a condição de objeto, a esterilização do sangue, da dor e do
sofrimento. Enfim, é uma violência que aprendeu escamotear a morte, a dor, o
grotesco, os aspectos que refreiam os instintos mais primitivos e perversos de
todos os humanos. Encontrou-se uma forma moderna, contemporânea de ser
perverso, diabólico, malvado, ruim e ser premiado, louvado. Isso nos lança
diante do contrassenso e da contradição performativa mais emblemática, a saber,
diante das violências simbólicas cometidas nos mais diversos níveis contra os
seres, o revidar físico é a única instância de uma prova de humanidade. Se
antes, a violência era o retorno à barbárie, nesse agora que nos encontramos,
no qual a barbárie se faz sob o pretexto de uma humanidade Botox, plastificada,
esticada, pacifica. Por trás dessa passividade impede-se o outro a ter acesso
as suas necessidades básicas e fundamentais como o direito a água, a comida, a
medicação natural. O revidar é ato humano, pelo menos é como temos observado.
Já que o ápice dessa violência é criar a esterilização da resistência. O ápice
dessa violência é ler e estigmatizar como terroristas pessoas que lutam e
reivindicam direitos legítimos de grupos.
Por favor, não estamos defendendo radicais,
extremistas, fundamentalistas islâmicos, cuja essência vibracional é idêntica
dos radicais, extremistas do capital. Estamos falando de grupos organizados que
compreendendo a lógica exploratória de alguns radicais capitalistas se opõem a
eles pelo direito à moradia, aos bens e recursos naturais e são assassinados,
envenenados, desacreditados, para que a lógica permaneça. Uma lógica de
miséria, de exploração, de descrença e desterro. A lógica que está nos morros
com o tráfico, que está em milhares das igrejas pentecostais com os pastores,
que está em muitos cultos de matriz africana com os falsos pais e mães de
santo. Essa lógica não é violenta, ela é a violência. Ela é a exploração em
todos os níveis. Em todos os pontos que ela se encontra, ele deseja a exploração,
a escravidão, a submissão, a penúria, a entrega de tudo, especialmente, daquilo
que não se tem. Cria-se uma lógica de ambição que é oposta a da prosperidade.
Fabrica-se uma perspectiva de falta, de escassez em detrimento da partilha e da
solidariedade. Busca-se e difunde-se o enriquecimento de um, seja moral, ético,
financeiro, material, em detrimento a miséria de centenas. A lógica do dizimo
representa bem essa arquitetura maldita, violenta, diabólica de milhares darem
o seu 10% para que uns poucos usufruam do suor coletivo de todos. Já imaginaram
quais transformações sociais, econômicas poderiam ser realizadas se na
administração desse fundo fosse novamente redistribuído para todos em forma de
viagens, conhecimentos, informações e outros? Se o representante não fosse
ladrão e sim um representante de Jesus? Mas, o apelo deles é iguais as do
tráfico, que por sua vez é igual a dos grandes conglomerados. Eles servem a
Mamon e sendo assim, cultuam o seu deus, escravizam os desavisados, seduzem os
esperançosos, iludem os desafortunados e calam, compram, matam, envenenam e
intoxicam aqueles que deveriam e devem ser a voz do alto. De forma que fico
nesses núcleos observando, estudando os três motes de violência:
Primeira a simbólica organizada e planejada por alguns
poucos capazes das mais diversas e sofisticadas formas de manipulação mediante
estratégias midiáticas que vão desde mensagens subliminares em filmes,
revistas, sites, até mesmo a transferência de propagandas, discursos e capital
para alimentar a visão distorcida de perversa de poucos;
Segunda a violência no seu substrato físico, sangrento, sanguinário, que é a que vos chega pela mídia, sem mostrar o que se esconde por detrás desse Botox, dessa plástica social de se esticar o tecido social e escolher os pontos nos quais ele se rasga;
Terceira e servem como intercessão entre esses dois planos
e é o que temos estudado e desenvolvido desde 2015 é o substrato sexual, as
dimensões de prazer, controle, sexualidade que regulam as duas esferas e as
duas práticas.
Fomos percebendo que os casos da violência, os casos de conflito, não são estritamente dinâmicos de grupos, há neles caracteres intersubjetivos que apontam para esse lugar complexo e vasto que é a psique humana. Perceber a violência dentro desse cenário interno amplia e nos permite mapear onde será e o que motivará determinados setores, grupos, a agredirem outros segmentos. Retornando ao nosso país e a análise nesse viés que destacamos acima no qual se vislumbra a divisão entre coxinhas e pão com mortadela. Nunca há ódio, nunca há violência se os espaços mentais, psíquicos, sociais não se cruzarem. Enquanto o conquistador espanhol sabe que o Inca é um ser inferior, não há violência, nem massacre, nem genocídio. Esse começa quando desponta na psique um sentimento de inferioridade. Diante dessa percepção aquela sensação de medo do estranho, do desconhecido, aflora impressões diversas que vão se complexificando quanto maior for o medo. No caso do Brasil temos a matriz indígena, africana e enquanto elas guardaram espaços internos, enquanto negros e índios sabiam o seu lugar, não havia violência. Havia a cordialidade. Quando um desses representantes chega a presidência do país há uma identificação negativa. Há uma luta interna, imensa, sangrenta, que custa se acomodar nos espaços mentais das pessoas. Como aceitar um nordestino, retirante, sem curso superior, ser presidente da nação? O conflito é interno e isso dará o start para desencadear uma sucessão de fatos, de acontecimentos, de raiva, de ódio, que estavam ‘pacificamente’ apaziguados, porém aflorou, despertou e estamos vendo as manifestações de ódio, de raiva, de intolerância dos dois lados. O homem cordial brasileiro é ódio puro.
Mapear esses conflitos, essas violências é o que
tenho realizado. Trocamos essas informações com sociólogos, cientistas
políticos, que fazem análise de conjecturas com essa precisão. A maioria ainda
sem interligar os eixos, cada um sob um enfoque, mas estão chegando uma geração
que não vai desassociar a violência física como resposta as demandas
simbólicas, que por sua vez abrem as camadas para o universo intersubjetivo das
pessoas. Juro que vocês entenderão isso, porque as ações de provocação
(simbólicas) são realizadas sabendo quais os tipos de seres (psiquicamente)
irão se opuser e com isso serem mapeados para os mais diversos fins. Isso já
está sendo feito por organizações que cooptam lideranças antes de elas se
saberem lideres.
Muitos de nós temos nascido para enfrentar esses e
outros conflitos de frente. Os lugares físicos que eu mais me atenho são o tráfico
no Rio de Janeiro e a contaminação disso na sociedade. A construção coletiva e
social dessa lógica criminosa eu venho estudando a partir de um comando da
capital paulista. Já a manifestação brutal dessa violência, estudo vendo os
carteis mexicanos. As sutilezas das articulações simbólicas na criação de
pontos de tensão, de conflitos e práticas mercantilistas de solução, Wal Street
e Genebra. O Estado Islâmico são perversões dessa lógica, é o caos dentro de um
controle que não se tem. Um efeito colateral inesperado, imprevisível, mas que
longe de ser uma resistência funciona na mesma lógica, a mesmíssima lógica do
capital. Querem o controle, buscam o poder. Os trabalhos suaves, sutis,
impactantes têm sido feito com as programações de software aberto, com as
programações em rede de uma inteligência coletiva em bases solidária e
participativa. As transformações impactantes têm sido despontadas com o capital
verde, o entendimento da natureza como parceira, o que implica uma lógica
primitiva, ioruba, banto, xamanica de parceria e respeito à natureza no seu
sentido mais profundo. Passam também com trabalhos bioenergéticos que vão
ancorando novas formas e uso dos recursos minerais, novas formas de energia. A
revolução está acontecendo e não implica no fim do dinheiro, que é um sistema
de troca mais evoluído que se pode ter, permite que cada um obtenha e adquira o
que desejar. Então o problema não é o dinheiro, ou a riqueza, ou a
prosperidade, o problema é o uso mesquinho, tacanho, criminoso que tem sido
perpetrado e ensinado às pessoas. Compreender que há novas formas de se ganhar
dinheiro e uma nova forma de usá-lo distribui-lo é como combatemos a violência
no seu estado mais germinativo- a ambição.
Basicamente é isso que tenho realizado e realizo ao
longo das minhas 24 horas, que como disse, Paulinha tem dormido apenas 6, 4
horas. As outras 18/20 horas temos nos dedicado a elaborar formas e
alternativas de nos melhorarmos socialmente.
Ricardinho 17/8/2017
Finalizando, quero registrar que não tinha
consciência disso. Sabia que era através de Ricardinho que as intuições dos
livros e muitos trabalhos me chegam: Penas Redentoras é um exemplo. Muitas das
escolas que vim a lecionar, foi ele que as ‘atraiu’ e ele é sem dúvida a entidade
mais frequente em minha sala de aula na interação com os alunos. Aprendemos
juntos, embora não faça isso conscientemente.