domingo, 8 de julho de 2012

ACONSELHAMENTO METAFISICO: um diálogo com os pares.


Vou fazer um diálogo com os pares, mas uma pergunta vem à tona: quem é meu par? Quem são os meus pares? Médiuns? Astrólogos? Místicos? Filósofos? Professores? Afinal, quem é o meu par ou os meus pares?


A indagação inicial e a lacuna das respostas seriam suficientes para mostrar que não devo satisfação a ninguém, que deveria desenvolver meu trabalho sem ficar tentando dar explicações a quem não as pediu. Todavia..... o que percebo é que o Kélsen místico, médium precisa dar satisfação ao Kélsen filósofo, especialmente, quando os dois primeiros fazem uso de conceitos do jargão filosófico, como por exemplo, metafísico.

Sim, na cabeça do Kélsen filósofo as palavras tem domínios e usos restritos. Na concepção dele dever-se-ia pagar patente todas as vezes que se faz uso de jargões de outras áreas. Este filosofo medíocre longe de perceber a integração dos saberes, do conhecimento, ele os desenha e os delimita em usos exclusivos e reduzidos. É uma visão pobre e dentro dessa pobreza precisamos salientar para ele que a metafísica transcende a palavra, o conceito, a denominação. Metafísica é a grosso modo e de forma superficial tudo aquilo que transcende a física, que vai além dela. 
Os gregos pensavam a física como Physis, isto é, natureza. Mas não a natureza ecológica de fauna e flora. A natureza para os gregos era uma essência, um algo que a habitava, que a compunha, que fazia ela ser o que era e não outra. Os primeiros filósofos exprimiram essa physis mediante o conceito de Arché, um principio que tornava a physis ela mesma e não outra coisa. Era pela Arché que a água é água e não fogo; o fogo é fogo e não vento. O vento é vento e não cadeira. A physis assim demarcava a identidade e a contradição e no meio delas não existia nada. Será?

Talvez seja justamente nesse meio, que na lógica denomina-se terceiro excluído que registramos a existência da metafísica. Aquilo que supostamente estaria além das demarcações lógicas, das regras estabelecidas. Claro que os modernos mudaram o conceito de metafísica. É mais próximo daquilo que estou denominando agora. Mas os limites dessa classificação são os próprios avanços científicos, afinal: ver micróbios andando na pele humana é metafísica? Observar a estrutura da natureza nos seus aspectos mais básicos e elementares é metafísica? Mover as coisas sem tocá-la é metafísica? Já foi, mas não é mais. Tudo isso um dia esteve no mundo da imaginação, da fantasia, do fantasioso, do sobrenatural, da mística, mas hoje esta no mundo ordinário do cotidiano.

Para a ciência normal (Kuhn) mesmo em tempo de crises e de possível mudança paradigmática falar de outros corpos que não o físico, observar as dores, gemidos, fraturas e fissuras desses corpos energéticos e como eles ressoam no físico é tido como algo metafísico. Muito embora, não devesse ser, já que, a física quântica em seus cálculos prevê essas possibilidades. Possibilidades não menos possíveis e/ou prováveis como as de conversar com entes fora do corpo físico, ou como compreender a estrutura psíquica das pessoas. De modo que isto que hoje é META , isto é, out, fora não demora muito pode vir a ser física.

Mas, sem esperar por esse momento, embora ele já esteja aqui e se faça agora, é que falo de aconselhamento metafísico. Uma forma em que o Kélsen místico, médium, "astrólogo", "numerólogo", "tarólogo", consegue utilizar dos mais diversos instrumentos para amenizar a dor e angústia do outro. Primeiramente, num bate papo, numa interação em que a pessoa apresenta sua questão. Segundamente, por um estudo holístico da questão, tentando abordar o tema levando em consideração os mais diversos aspectos e dimensões que nós (eu e a pessoa) conseguimos alcançar. Terceiramente, mediante uma aplicação energética que busca não apenas o alinhamento dos chacras, como a integração dos mais diversos corpos sutis. E, finalmente, mediante a orientação e esclarecimento dos amigos espirituais que orientam e supervisionam o trabalho realizado. Aqui, a parte metafísica propriamente dita.

A metodologia padrão é essa, o que não significa, que a ordem dos fatores não possam ser alterados. Já o resultado tem como objetivo, no que refere a questão  do corpo emocional, amenizar e diminuir o tamanho das fraturas e fissuras internas. Já no que se refere a questão do corpo mental equalizá-lo dentro da esfera do sentir. Em tudo a busca consiste em harmonizar os corpos, diminuir as distâncias  entre os corpos auxiliando a pessoa responder mais prontamente e sem entraves à dinâmica da vida como um todo. 

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