domingo, 20 de dezembro de 2020

24 HORAS: 6º RELATO- PAI JEREMIAS

 

Salve nosso Senhor Jesus Cristo e a santíssima Virgem Maria. Deus seja convosco e em vossos lares e corações.

Quis nosso Senhor Jesus Cristo que eu viesse por parte de Pai Oxalá mandar uns recados aos irmãos de caminhada.

Andem na luz, pois ela não tem contramão.

Distribua o bem, porque ele é o eterno pão.

Viva com amor, eterna gratidão.

Jesus vos abençoe.

 

Pai Jeremias trabalha como preto-velho. Aparece-nos com um cachimbo de pau na boca, o cabelo grisalho em meio aos poucos fios pretos que restam, o olhar translucido de quem vai engolir o mundo pelos olhos. O coração sereno daquele que a todos amam e amparam. Vinte e quatro horas com Pai Jeremias é conversa de fôlego, de presença de disposição.

Responsável por ele mesmo auxilia a todos onde precisa de cuidados e orientação. O trabalho dele é um tanto diferente de todos os que lemos até agora. Ele está em vários lugares e ao mesmo tempo não está. Essa diferença eram mais sintomáticas há dez, treze anos atrás quando realizamos essas psicografias, hoje como podemos verificar muitas delas conseguem o mesmo nível de deslocamento tempo-espacial que nos serve de parâmetros para assinalarmos uma evolução consciencial deles e nossa. Hoje tentaremos atualizar o que são e como são 24 horas na vida de Pai Jeremias.

Pai Jeremias é uma entidade familiar. Até onde temos registro, ele trabalhou com minha avô, com minha mãe e acho que trabalhou também com meu bisavô. Ele acompanha o desenvolvimento da minha família, especialmente, por parte de mãe há no mínimo três gerações. E isso é bastante curioso, muito embora, eu não faça uso consciente dessas informações, desse histórico familiar que está de ‘posse’ dele. Entre aspas, porque o termo posse não se aplica as entidades que trabalham como preto-velhos, eles além da própria sabedoria não detém nada. Assim, o termo posse não diz respeito a eles. Eles são todo doação, entrega, partilha. Não tem a ver com renuncia, porque eles trabalham numa matriz oposta a do sofrimento, da expiação. A leveza deles pertence a um entendimento muito sábio e leve da vida de tal modo que a renuncia trás um peso, uma dor, que eles também não portam, nem carregam. Um ponto digno de nota é como que uma mesma entidade é entendida, recebida, vivida diferentemente por cada médium.

Minha vó tinha uma ligação mais umbilical com pai Jeremias. A ligação entre ambos era mais simbiótica, mais natural. Mina vó era e estava mais afeita as falas, costumes, trejeitos, daquela personagem/entidade. Ela o captava, o aprendia num grau mais primário de força, vitalidade, vibração, conhecimento. Por minha vó ele benzia, tirava mal olhado, cantava aquelas canções lindas e belas do cancioneiro popular. Canções que como mantras iam imantando e alterando a vibração dos lugares, das pessoas. Por intermédio da minha vó, ele conseguia ser um curador fazendo uso de raízes, ervas, mãos e tudo o que a gente compreende como sendo típico e afeito a um preto-velho.

Com minha mãe essa ligação se fazia pelo corpo emocional, via chacra cardíaco. Aquela força de terra que subia pela coluna vertebral, acendia todos os chacras, dava uma visceralidade gigantesca, minha mãe não tinha. Porém, eles acendiam uma doçura, uma compreensão do universo do outro que acalentava, curava, serenava. Pai Jeremias no trabalho com minha mãe era quase uma vó Conga e por vezes o é. É uma energia muito sutil, muito feminina, de muita doçura, leveza, AMOR. Com ela, ele não benze, não ativa muitas canções do cancioneiro, mas alcança um nível de cura profunda. Promove cura emocional de dores profundas.

Comigo pai Jeremias ativa o timo e o laríngeo. No timo a gente consegue buscar um equilíbrio entre a visceralidade da minha vó (incomparável) com a emotividade de minha mãe (inimitável). Para mim foi uma honra e um desafio trabalhar com ele, justamente pelo histórico. Não conseguiria por meu intermédio realizar metade das coisas que ambas realizaram nas poucas vezes que o manifestaram fisicamente. Ele me explicou que a gente ganharia em tempo de contato, em trabalho realizado e também no fato dele saber que cada um é um e esperava de mim a descoberta de como desenvolveríamos o nosso trabalho. E, de fato, quando abre a minha mediunidade, ele é a entidade que se faz responsável até o aparecimento de Oran (mentor espiritual). Mas, foi ele que durante muito tempo coordenou essa minha apreensão mediúnica. Pois bem, comigo pai Jeremias é um esclarecedor. Ele esclarece, lança luz as questões, situações, as desembaraçando com muito carinho, amor, porém sempre ressaltando o componente mental das nossas ações, dos nossos pensamentos, das nossas atitudes.

Assim, caracterizar o modo que cada entidade se faz diferente em contato conosco e com outras pessoas, nos leva a perceber aquilo que é nosso e aquilo que é dela. Nos mostra também o entendimento mais ou menos seguro de como o trabalho se desenvolve e se faz de forma diferente, mas igual. Realizadas essas pequenas digressões podemos voltar às 24 horas de Pai Jeremias.

Na maioria das vezes que vamos ao encontro ou somos levados ao encontro de pai Jeremias nós o encontramos em um regaço de campina muito verde, lembrando um campo, com uma casa ao fundo, na verdade, um casebre de palha e de pedra. Uma esteira, um fogão de lenha e uma cozinha bem rustica e rupestre. Legal perceber anos depois que isso é uma representação minha. Isso é mais a forma com a qual eu via e ‘construía’ o lugar, do que necessariamente onde ele fica mesmo. Quero dizer, que por exemplo, a minha mãe tivesse uma outra representação do lugar, e minha vó uma terceira. E isso é porque o lugar que um preto-velho ocupa é um espaço interno. Ele habita, ou ele adentra a nossa morada psíquica, emocional, mental, o que Alícia nos ensina a chamar de símbolos.

É nesse local que Pai Jeremias nos recepciona e nos cicerona quando o visitamos. Basicamente é esse o trabalho dele: a ele são enviados pessoas precisando de aconselhamento, esclarecimentos. Nós somos convidados a achar que na relação com o preto-velho tudo é um fora, um externo, mas no caso dos médiuns que trabalham com eles, acontece um trabalho intersubjetivo. O atendimento que ele faz com outros e para outros é na verdade para nós. Tem como entender? Mais na frente isso ficará mais claro, pelo menos esperamos.

Quando uma pessoa chega a Pai Jeremias, ele encontra-se sentado em um pequeno banco de madeira- toco. Ele coloca as pessoas sentadas ou deitadas na relva e lhes conta estórias, histórias. Para cada pergunta que lhe é feita, ele conta uma história da malha da própria pessoa, utilizando-se os recursos do astral superior de plasmar formas-pensamentos. As histórias são um misto de verdade interior dos seres e de modelos vivenciados por ele através da vida. O fato é que ninguém sai sem consolo e apaziguamento. Hoje observando esse modelo, eu diria que ele adentra nessa historicidade cósmica da pessoa e fala com essa pessoa diretamente. Porém nós vamos criar aqui uma singularidade. Vamos criar um acontecimento tempo-espacial no qual o que acontece no plano físico desdobra-se no mundo astral e vice-versa. Sendo assim, imagine que o médium do terreiro X recebeu uma pessoa para uma consulta com um preto-velho. No plano físico o preto-velho se manifesta por intermédio do médium e manda um recado, dá uma resposta. No plano astral, esse encontro entre médium-buscadora-entidade é um acontecimento que se processa dentro do campo mental do médium. Aquele aconselhamento era mais para o médium do que para a buscadora. Aquelas palavras, aqueles conselhos, aquele carinho, aquela resposta era a forma utilizada pelo preto-velho para resolver, auxiliar alguma demanda interna que o médium estava passando ou iria passar, sem que por muitas vezes, isso requeira materialidade.

Ou seja, aquilo que Júlio veio falando e que Alícia em certo sentido reforçou de que podemos viver diversa situações em uma vida, as temo vivenciando e muitas vezes isso não precisa ser físico. Algumas negociações kármicas que são realizadas são possíveis ser ‘roteirizadas’ e assimiladas sem que se faça material, física. No caso de nós médiuns isso se dá com maior frequência, sobretudo quando estamos atentos a ouvir o que se fala por nosso intermédio. Nossos aconselhamentos em última instância não são para o outro e sim para nós. Não no sentido de que tenhamos realizado as mesmas coisas, pelo contrário, no sentido de que aquela energia pode nos assegurar um aprendizado e uma oportunidade de crescimento que nos retira da dor, do sofrimento.

Sendo assim, as orientações mediúnicas que ele realiza se dão dessa forma e desse jeito. Na verdade, 99% de todos os que vão a casa no campo são médiuns necessitados de esclarecimentos e através das conversas com pai Jeremias são inseridos modelos de ação e conduta que mais tarde será utilizada pelos mentores espirituais. E por mediúnicas compreende-se a relação entre dois planos e não necessariamente apenas kardecistas, umbandistas. Ele entende como médium todos os seres e pessoas que em maior ou menor grau vislumbra o intercambio entre o visível e o invisível. 10% desses casos são relacionados ao que eu vou chamar de estudo de caso. Pessoas que tem casos simbólicos, icônicos que servirão de experiência para cada um de nós que lá vamos. Mas, de modo geral faz parte da atuação dos preto-velhos o tratamento psíquico dos seus médiuns, daqueles que cuidamos e a supervisão dos nossos cuidados. Um preto-velho é um terapeuta na melhor acepção do termo e do método. É difícil pensar um consultório que não prime pela companhia, a orientação e a supervisão desses amigos que conhecem a estrutura da alma, as dores da alma, as relações de complexidade da alma como poucos. Grandes estudiosos que foram de magia, por vezes manipuladores de ectoplasma de seres e pessoas, hoje eles tem o compromisso moral com o planeta de limparem o máximo possível os seres das vibrações mentais pesadas, tristes, sedutoras, manipulativas que eles ajudaram a instaurar em nossa psique. Diríamos que eles fazem uma ação reversa.  

As mudanças de sintonia mediúnica assim como o aumento de sua capacitação se fazem mediante a técnica salutar que em tudo lembra os divãs psicanalistas: a forma de se deitar, o recanto sossegado, a elaboração metódica. Se podemos definir um preto-velho os definiríamos como terapeutas/psicólogos, acariciadores da alma. São conhecedores profundos da psique humana, mais do que isso, conseguem sondar o intimo dos seres sem nos percebermos sondados, invadidos. Seres lindos com uma evolução refinadíssima, eles primam pelo respeito ao próximo e a humildade no serviço a Cristo. Por escolha deliberada que fizeram em ‘mudar’ de lado e virem para o lado do Cordeiro e não dos dragões. Nessa perspectiva, não há nenhum exagero em pontuar que os pretos-velhos são os que rivalizam com os magos negros. Muitos dos pretos-velhos foram seres que manipularam energia, pessoas, situações e em determinado momento fizeram a escolha de limpar essa energia, de não mais continuar com essas ações e atitudes. Fazem isso sem condenação, sem julgamento, amparando e aproximando a todos os que estão em dificuldade.

 Outro ponto salutar das 24 horas de Pai Jeremias na figura de preto-velho é o de que todo trabalho de desenvolvimento mediúnico inicia-se e desenvolve-se sob a tutela de um preto-velho. Numa ‘pajelança xamanica’ amorosa e revigorante. Ainda que inúmeros médiuns e dirigentes virem a cara para esses grandes conhecedores do espirito são eles que supervisionam o nosso aparato psíquico para que ele não dê pau, entre em curto circuito, ou surto. É de fundamental importância a todo cuidador a recepção do seu preto-velho. É por intermédio das orientações deles que encontramos apaziguamento, esclarecimento, florescimento interno para lidarmos com nossos trabalhos. Nesse período de depressão, estres, cansaço físico e mental os conselhos desses seres nos direcionam para o caminho da saúde interna.

 Enquanto estive lá, pai Jeremias atendeu de três a cinco irmãos que lidam nos trabalhos espirituais: um padre, um pastor, um médium de desobsessão, um casal. Os resultados práticos, cotidianos da conversa por ele desencadeados variam de grau para grau de evolução e de urgência. É como se ele colocasse conhecimentos específicos que seriam abertos em determinados momentos. Um programa de computador ou algo similar seria a ideia que apresento. Hoje em 2017 podemos dizer que seriam comandos apometricos, associados com PNL, algo que coachs tem utilizado em suas abordagens. No momento especifico, esse programa abre e a pessoa tem as condições de optar pela resolução do problema.

Observando dentro desse novo cenário de entendimento, diretamente, nenhum dos casos me dizem respeito, porem cada um deles se tivesse passado pelo meu consultório, por um atendimento, aconselhamento, diriam respeito a mim também, simbolicamente, indiretamente.

OS RELATOS:

O padre estava vivendo as dificuldades do celibato, espirito viciado nas experiências sexuais descontroladas, era assediado física e espiritualmente por imagens de mulheres e cenas de orgias do passado remoto. Fora auxiliado por pai Jeremias a enxergar o outro lado da busca sexual: o amor. Não sei se o padre resistiu ou resiste à tentação, todavia ficou claro que as lições foram de grande ajuda, pois os problemas de irritação e descontrole manifestado diminuíram e muito. Outro aspecto salutar é o entendimento de que o programa instalado por pai Jeremias desencadeia ações responsáveis e amorosas, longe da culpa e do julgamento. Ainda que o padre venha a cair na quebra do celibato, pai Jeremias deixa subtendido que ele haja por amor, faça sexo com amor e caso não venha a cair, que amplie sua capacidade amorosa valendo-se da conscientização dessa energia.

O pastor vivia um problema de ordem prática: enxergava e ouvia espíritos. Tendo sido esclarecido da normalidade desses fatos, dormiu melhor, voltou às lidas evangélicas e ficou menos irritadiço com as correntes religiosas diferentes da sua, que combatia com ira, num caso típico de projeção.  

O médium passou a ser assediado pelos assediadores dos outros. Recebeu esclarecimentos sobre o seu passado faltoso, não de forma direta, mas simbólica e passou a vigiar o seu interior e não apenas pregar e esclarecer o outro, mas primordialmente, a si próprio. Compreendeu que o processo de desobsessão que ele praticava, mais do que para os outros era para ele mesmo.

Nos três casos de conversa com pai Jeremias a tomada de consciência se faz gradual, mas constante. Despertam com um sentimento de paz interior, de que sonharam com uma fazenda, ou que estiveram em uma plantação e cultivaram a terra. Outros que sonhava com um homem mau, mas que enfim conseguiu ajuda-lo a se recuperar. É como ao acordar os símbolos dos sonhos passarem a ser percebido por nossas roupagens, nossos entendimentos, nosso grau de clareza. A gente só enxerga aquilo que conseguimos ver e interpretar. Ninguém vê antes do conceito, ou da incrustação do símbolo em si mesmo.

Cada uma dessas práticas realizadas por nossos amigos espirituais na figura de preto-velho tem como compromisso o resgate de conhecimentos perdidos e deixados para trás na Atlântida. Como vemos registrando muitos preto-velhos eram sacerdotes desses templos e depois ao se perderem passaram a realizar rituais de sangue, de sacrifícios humanos por estarem conectados a seres perversos, manipuladores. O trabalho dos preto-velhos, antigos sacerdotes atlantes é revigorar o surgimento desse conhecimento que alia amor-respeito-humildade; sabedoria-amor-poder; ciência-filosofia-religião; em uma unidade. Em um conhecimento de que tudo e todos são um. A integração de tudo no todo. Esse processo inicia-se com a perda do preconceito racial, social, econômico, cultural para o entendimento de que tudo e todos são um.

E, agora podemos então pontuar com mais clareza o que são as 24 horas de Pai Jeremias um preto-velho. Assim ele nos conta:

Minhas 24 horas se perdem, porque não temos mais esse modelo de tempo. O tempo nosso agora é coletivo e podemos caminhar e coabitar vários seres ao mesmo tempo, o que denominamos de família. Quando menciona o trabalho dedicado ao longo do tempo com seu bisavô, avó, mãe, você e seus filhos estamos falando de um trabalho ancestral de mudança de DNA numa perspectiva consciencial, simbólica. Enquanto nossos amigos-irmãos trabalham em naves com a mudança genética propriamente dita, nós outros utilizamos as mais diversas formas: preto-velhos na cultura de matriz africana, xamãs nas culturas de matriz indígenas, gurus nas de matriz asiáticas para irmos acompanhando e implementando mudanças simbólicas, conscienciais na estrutura psíquica de grupos terráqueos.

Todo nosso trabalho é o de acompanhar ciclicamente como estão sendo utilizados os mapeadores genéticos, conscienciais que estamos implementando para a ativação de uma cultura mais harmônica, menos bélica, mais fraterna, mais humilde. Se forem capaz então de ouvir a fala de uma criança, de um preto-velho, de um índio são capazes ou se aproximam da essência do evangelho, da essência dos semeadores da Vinha, que é o de conhecer as pessoas pela essência e não pela aparência, de valorizar o conteúdo e não a superficialidade. Essas são as pegadas dos ensinamentos espirituais em todo o orbe terrestre e vamos contatctando os seres até que eles possam compreender que podemos fazer uso das mais diversas formas, imagens, para que divulguemos e realizemos nosso trabalho de amor e esperança.

Nesses moldes minhas 24 horas se confundem e se interpenetram com esses tempos familiares, coletivos nos quais podemos ativar alguns padrões e retirar alguns comandos viciados e viciosos da psique de vocês. Cada vez mais o conceito de tempo vai se fazendo e adentrando no de espaço, causando uma integração consciencial que é a busca de todos os orbes, o nascimento de seres que consigam trazer no corpo físico suas lembranças astrais. Nosso trabalho de desenvolvimento junto às famílias, aos terreiros é sermos o aporte dessas energias, sermos a central de distribuição que mantem a memoria coletiva acessa, ativa, pronta para ser acionada quando necessário, por quem se fizer de direito. Todo o trabalho da tradição é esse, o ensinamento para que as pessoas consultem essa memória, ativem essa memoria, façam uso dessa memoria coletiva ampliando cada vez mais e auxiliando a dar suporte individual para que cada um a use com mais consciência, sabendo que é possível acessar essas informações, esse conhecimentos tanto individual, quanto familiar.

Sobre essa integração do tempo-espaço num processo de individuação, individualização, conexão, Oran irá falar melhor. Ele e Somater irão fazer o arremate dessa perspectiva, mas ressalto que trabalhar como preto-velho junto a você e a sua família é resgatar a memória lemuriana dos povos de cor preta. É ativar toda uma herança de conhecimentos siderais, de poderes extrassensoriais que assustaram os nativos dessa localidade e os viram como seres demoníacos, deuses, por não saberem como tinham a capacidade telepática, empática de se comunicarem com as folhas, as ervas, as plantas, os animais, os elementos e todo o sagrado, todo o natural. Cada incorporação é a ativação dessa e outras capacidades, é o empoderamento de um individuo e de todos os outros do nosso compromisso com o planeta, com o sistema, com o cosmos.

Não se pode perder isso de vista, que somos todos um. Que pertencemos a mesma raiz fundante das estrelas e que caminhamos para voltar para elas.

Que Oxalá vos proteja e vos guie.



8/9/2017

Como amor e luz

Kélsen A e Pai Jeremias. 22/05/03

 

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