Aqui contamos o último relato das 24 horas. Mestre Oran nos brindou com sua presença.
Os vídeos se encontram no final do texto. Ele foi dividido em duas partes. Vale a pena conferir.
Oran é o nome que dou a entidade consciencial que acompanha e organiza todo meu desenvolvimento. Calmo, profundo, silencioso, Oran praticamente não fala, ele se comunica valendo-se de mudras e pensamentos. Na concepção dele, gastamos muita energia falando. É um dispêndio de energia imenso o falar. Oran estabelece a vida como um fluxo energético e nessa perspectiva ele postula absurda a forma como desperdiçamos energia: falando coisas absolutamente dispensáveis, alimentando-se de produtos que gastam mais tempo sendo eliminados do que processados. A energia para ele seria um alimento e segundo ele nos alimentaríamos nos envenenando com raiva, emoções e sentimentos negativos, filmes, vídeos, músicas altamente deletérias, enfim desperdiçamos prana. Devido a toda suavidade que esse ser tem e promove a nossa volta eu o denomino de a brisa do deserto.
Oran é o que denominamos mestre ascensos, seres que
não mais precisam reencarnar, alguns até que nunca reencarnaram e esse é um dos
pontos nos quais vamos falar nesse relato de hoje. Oran habita o não tempo, o
não lugar. Oran é. E é difícil definir esse ser, explicar esse é.
Oran habita o alto de uma caverna na região do
Himalaia. Sua gruta tem um tapete persa circular que praticamente toma todo o
espaço. Invariavelmente, ele fica sentado no fundo da gruta, lateralmente a
porta de abertura, com uma pequena tigela a sua frente, uma citara ao seu lado.
Dali ele observa as muitas coisas ao mesmo tempo. Num sopro de ar, ele percorre
os tempos, os espaços e aqui estamos falando de coisas surreais. Por exemplo o
tempo para ele é agora, porém esse agora comporta o passado, o futuro, o que
pode ser e o que poderia ter sido. Há uma simultaneidade nessas observações. O
espaço não se desgruda muito do tempo, é um continuum, de forma que nosso
universo mental, emocional, sexual é para ele espaço interno. Mundo interno que
dialoga intrinsicamente com nossas escolhas, com as nossas tomadas de decisões,
com os nossos tempos.
Na gruta de Oran tudo é! As tessituras do tapete
persa são vivas e contam tudo o que fizemos, fazemos e faremos. As tessituras
vão se alterando na medida em que conversamos, ou melhor, lá estamos. Oran não
fala, apenas aponta para cenários no tapete e aquilo decalca, desloca alguma
coisa em nós, que rapidamente compreendemos. Fecha uma Gestalt.
As 24 horas de Oran é assim um não tempo. Em
qualquer lugar, em qualquer momento, ele está presente. Ele está presente no
nosso tempo objetivo, em nosso tempo onírico, em nosso universo privado. Ele é
a presença EU SOU. Mesmo quando não temos consciência, não colocamos atenção,
ele está presente. Ele é a força que nos direciona, nos orienta, especialmente
quando permitimos que ela esteja conosco e em nós. Nem sempre permitimos. Nem
sempre deixamos que essa presença se manifeste em nossas vidas, faça o que ela
tem que fazer por nós, conosco, pelos outros, para o mundo. Grande parte dos
conflitos vivenciados é o receio em permitir a manifestação dessa presença em
nossas vidas. Como suportar? Como lidar? Muitos de nós quando manifestamos
esses atributos solares, cristicos fomos queimados, perseguidos, abandonados,
ridicularizados, explorados. A manifestação da luz cegou os homens e
crucificaram o justo. Com muitos de nós não foi diferente, seja sendo a luz que
buscaram tampar, seja sendo aqueles que tampam, oprimem a luz por medo.
Outras vezes que fizemos uso dessas habilidades com
intenções mais materialistas, nós exploramos, abandonamos, perseguimos. Essas
habilidades de amor, pureza, sensitividade, mediunidade assustam seja pelo seu
lado amoroso, seja pelo medo de prejudicarmos outras pessoas, perdermos o
controle dessa força e ela servir de uso a escuridão. Diante do impasse somos
devorados pela nossa própria fome e ignorância. Impedimos a aproximação mais
luminosa dos nossos eu superior, dos nossos mestres ascensos. Oran é um dos
muitos que lançam luz para trilharmos o caminho da consciência. Novamente, ele
nos fala;
Eles são a representação do nosso EU SUPERIOR.
Aquela parte que reúne, concentra, aglutina o melhor de nós, o melhor que
fizemos em cada vida, o melhor que obtemos em cada existência, o sumo residual
de cada experiência que tivemos independente do corpo, da forma, do estado, da
localidade e da dimensionalidade. Esses seres então são estados destilados de
luz, pureza, claridade, assertividade, disciplina, amorosidade. Eles são a luz
refletida do Criador e o reflexo do Criador para nós. Eles são aqueles que em
nenhum momento se deixaram, ou se iludiram com as teias de Maya. Sempre
atentos, sempre despertos, sempre souberam que são luz, caminho e verdade. E
isso é difícil de imaginar, de compreender. De modo geral, a gente acaba se
iludindo quanto a quem somos e aceitar que há partes nossas que nunca se
perderam, nunca se desviaram, nunca se iludiram é complicado. O mais fácil e
acessível seria dizer que há nesses seres um padrão vibracional tão elevado,
que nada, absolutamente nada que não seja a verdade é capaz de se aproximar e
se reunir a eles.
Por
isso que é injustificável falar destes seres e tantos outros, principalmente,
na fase atual da Terra, sem mencionarmos a Convergência Harmônica de 1987.
Hoje é tranquilo falarmos de grades cristalinas,
magnéticas, conscienciais, mas em 1987 não tínhamos nem internet, poucos
falavam de fibras óticas, cabeamentos que simulam com bastante precisão as
grades da Terra. Em 1987 havia o medo de uma guerra nuclear, uma destruição
atômica pairava sobre todos e cada um dos filhos da Terra e de outras
localidades tiveram ali um aporte de luz. Aporte de luz que poderia ter
ocasionado curto-circuito no sistema, ou aberto para matizes, desenvolvimentos
nunca antes vislumbrados. E, a força da abertura venceu. Oran prossegue:
Escolheram o horizonte luminoso e poucos anos depois a
cortina de ferro cai, a abertura se dá e o desenvolvimento humano, consciencial
vai ganhando uma força escalar sem precedente. Toda energia estagnada, ou
colocada em conflito, em desgaste se faz potencial evolutivo. Cada um de vocês
terráqueos, humanos se abriram para a chegada de seres como Oran e milhares de
mestres ascensos. A distância infinita que impossibilitava a aproximação destes
seres com os encarnados foi se diluindo até que pudemos chegar, nos aproximar,
nos fazer visíveis, nos tornar potencializadores e catalizadores das
tecnologias, dos conhecimentos que abrigamos em nós, portamos em nós e não nos
era possível transmitir devido as toxinas plasmadas, emitidas, criadas por cada
um de vocês. Foi na escolha pela luz que nós nos fizemos possível, viável. E, é
nessa escolha diária, permanente, que vamos consolidando, estruturando a
presença de muitos seres como nós, que não tinham as mínimas condições de viver
na Terra fisicamente, que tem nascido, permanecido, ampliando e consolidando as
conexões, as expansões, as sustentações e fortalecimentos das malhas cristalinas
e conscienciais. De tal sorte que nos parece irreversível o caminho consolidado
por cada um de vocês.
Em 1987 você tinha treze anos e em 1997 vinte e três
anos. Em 2007 você contava com trinta e três anos e agora em 2017 realizara 43
anos e espero que isso fique claro para
vocês o período de dez anos e não de sete.
1987 foi um
ano (7) assinalando um período de transformação karmica, genética, coletiva,
centrada na individualidade. Era uma convergência que chamava os seres para uma
revolução interna e a partir disso explorar as transformações sociais,
econômicas, políticas, conscienciais.
1997 foi um ano
(8). Um período de empoderamento pessoal. O acumulo dos conhecimentos, das
informações pediam agora uma realização, uma manifestação. Você conhece a
Fraternal, funda o grupo Espiritualista Flor do Amanhecer,
Em 2007
estamos num ano (9). Um ano de avaliação, de reestruturação. Um ano de deixar
para trás todas as ilusões, todas as inutilidades. Um momento de aceitar a
realidade, de saber o que funciona, o que é verdadeiro e o que não é. Um ano
para compreender o sentido do sacrifício, do amor, da renuncia.
Ano que está novamente na academia e afastado das
questões espirituais. Está realizando uma aglutinação científica para que seja
consolidada uma estrutura uníssona entre ciência, filosofia e arte- Teknhe. A
espiritualidade é a resultante dessas forças e variantes.
Agora em 2017 estamos em um ano (1). Ano de recomeço.
Ano de lançar as novas sementes no solo. Ano de confiar que 1987 é ainda agora,
que o tempo é. O ser é. Vocês olham tudo isso como sendo 40 anos, nós olhamos
como sendo, AGORA. Cada um desses desdobramentos foi aberto em 1987 quando
disseram sim à luz. Quando a aceitaram dentro de vocês e em vocês. Quando se
predispuseram a trabalhar por ela e aceitá-la e agora precisamos e podemos
falar de portais.
UM PORTAL não é um fenômeno astronômico, astrológico.
Um portal não é apenas uma decisão e uma escolha do desejo. Um portal é a
convergência harmônica de ciclos planetários com o despertar consciencial dos
seres. Esses são os componentes, os fatores que possibilitam a abertura de
portais. Um portal não é uma criação. Pelo menos não como os de 1987. Ele não é
uma criação da vontade humana, longe disso, ele é um horizonte de possibilidade
que se abre aos humanos e aos mais diversos seres da galáxia de se afinarem e
se harmonizarem com os preceitos siderais emitidos a milhares de anos. Muitos
de vocês escolheram estar encarnados, onde estão, para quando esse ciclo
chegasse, o visse in loco, o sentisse em pele e osso. Vocês planejaram estar
vivos, encarnados, do outro lado da malha para nos receber, nos ver e nos
refletir simultaneamente. E, alguns de vocês diante disso temem, correm, pedem
para não estar, desejam ir embora, porque esse contato, essa força vos apavora.
Afinal, o que fazer com todo o seu potencial luminoso? Como colocar essa energia
em desenvolvimento se até agora, nós fizemos uso da sombra e da escuridão? Como
posso utilizar meu amor, meu conhecimento?
Esse é o desafio de vocês. Vocês não podem mais não ser
luz. Não lhes é mais possível esconder-se debaixo da mesa. E, acostumados a
lutarem, querem combater a própria luz de vocês. Vocês atualmente têm criado
lutas, brigas contra a própria luz. É assim que vemos a depressão, a síndrome
de pânico e tantas outras dores da alma. Uma luta entre o que não quer mudar, o
que teme mudanças contra esse novo, essa abertura, esse desconhecido que se
aproxima e somos nós. É importante ensinar as pessoas a não temerem elas
mesmas. É importante ensinar as pessoas a compreenderem que da mesma forma que
há nelas o que denominam eu superior, mestres ascensos. Há também forças
recalcitrantes, resolutas, condensadas no mal, no poder, no domínio do outro,
na exploração das coisas e dos seres. Essas condensações necessitam de muito
amor, de muita aceitação para dissiparem.
Perceba-os como escuridão sombria, espessa, densa,
profunda, congelante. Nesses estados noturnos toda presença, até mesmo a nossa
sombra, ou figura mais luminosa causa medo, temor. E o temor, o medo nos conduz
ao ataque. Por favor, não combatam essas forças escuras valendo-se dos mesmos
expedientes. Não se combate à luz vendando os olhos, ficando-se irado de dor e
sofrimento. Combatem-se as escuridões acendem luz. Um palito de fósforo, uma
fogueira, uma luz e a escuridão simplesmente desaparece. A escuridão vos chama
para o combate, para a briga e acabam alimentando essas forças. Quando combatem
as drogas, os roubos, a prostituição, o tráfico, vocês estão ampliando cada um
deles. O trabalho da escuridão é sempre o de gerar trevas, mas o trabalho da
luz é sempre o de ampliar a consciência. E a consciência se expande, se
aprimora, quando é libertada do medo, do receio. E, a forma de se perder o
receio é deixar claro que quando se acende a luz interna, todo aquele espaço de
solidão, de tristeza, de revolta, passa a ser espaço de aceitação, entendimento,
aprimoramento. A luz não escraviza, não humilha, não tripudia; ama, serve,
acolhe, expande. Luz é consciência. E é essa consciência que foi aberta em
1987. Lá fizeram e tornaram tudo isso possível, o Armagedon. O mundo que seria
destruído por misseis, flagelos, fome, flagelações abriu-se para universos
internos, portais internos nos quais essas disputas se fazem ainda hoje e
agora. Cada qual está travando sua batalha sem dar aporte e acesso a nós, a
parte ascencionadas de vocês, ou de dar acolhidas as partes sofridas,
entristecidas, amarguradas também de vocês. No final que é o inicio e o durante
é cada um de você que decide qual universo habita, que portal você abre. São
vocês encarnados que decidem quais universos dimensionais vocês habitam e
ajudam a co-construir. A somatória desses espaços, dessas reflexões, dessas
ações materializa aspectos e tipos de vida a ser vivido por cada um de vocês
enquanto família, grupo social, município, estado, país, continente,
humanidade. É a consciência de cada um multiplicada por cada outro que gera o
substrato do que denominam realidade. Acreditar na própria luz, ser a própria
luz que se acredita é o caminho do despertar.
As minhas vinte e quatro horas não tem tempo, não tem
lugar, não tem espaço, pelo menos não dentro da concepção desenhada por vocês.
Todo o tempo é tomado pelo processo de desabrochar e florescer. Ocupo-me em
auxiliar as pessoas serem aquelas que elas são. E isso se faz em todos os
lugares, em todos os corpos, em todos os níveis, em todas as dimensões, em
todos os tempos, em todas as horas. Penso e sinto de forma simultânea. Por isso
falo pouco. O falar é um fazer, um manifestar, um ser. A voz é atributo
sagrado, verbo que edifica toda criação. OM! Som originário e original que
impulsiona o universo em direção ao seu reencontro, a sua origem. Parte para
retornar. Parte-se sem ter saído. É complexo explicar que a semente já é
árvore, já é fruto. Há uma continuidade tempo-espacial no ser. De onde estão
ela é semente, que irá crescer, desenvolver até chegar a ser árvore. De onde
sou, a semente já é fruto, isto é, milhares de outras sementes, porque o
universo é abundância em movimento. Então dentro da perspectiva das 24 horas, eu não acordo,
porque estou sempre desperto. Não acordo, porque não durmo, sendo assim,
compreendo os nossos pontos cegos e posso caminhar pelos intervalos da
consciência de muitos seres, os auxiliando a despertar.
Esse é o meu trabalho, a minha jornada e a de milhares
de outros mestres ascensos, especialmente, no que se refere à instrução dos
nossos chelas, das nossas partes, dos nossos eus que estão em processo de nos
receber, nos ouvir, nos conectar para o desenvolvimento dos nossos trabalhos e
atividades. Quanto mais conectados estiverem com o eu superior de vocês mais
simples, diretos tendera a ser a existência de vocês. Faremos nosso trabalho e
quando finalizar nos fundiremos como reflexo e espelho que somos do Criador.
Sendo assim, nós pedimos que às 24 horas de cada um de
vocês seja um tempo de aprimoramento. Não um aprimoramento que se faça longe
dos seus irmãos, como se fossem melhor que qualquer outro ser do universo, não
se é. Todos somos frutos e filhos da centelha divina que alimenta e nos dá
vida. A mesma essência que habita um verme, um vírus, uma bactéria, uma
supernova, uma nebulosa, um planeta, um humano, um vegetal, um animal, um
mineral, todos os reinos conhecidos e observados por vocês e desconhecidos e
inobservados. Todos exalam o sopro do Criador e sendo assim guardam e merecem
respeito. Que as 24 horas de vocês seja imbuída desse respeito por si mesmos,
pelo outro, pela vida. Que sejam capazes de amar, de si amar e acolher em si
mesmo toda sua ternura, delicadeza, força.
Que nas suas 24 horas tenham alguns minutos para nos
contactar, nos perceber e sentir a nossa presença, fazendo-se um com ela.
Que Krishna vos proteja e vos ilumine!
EU SOU!
14/9/2017
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