Espaço utilizado como amparo e reflexão da Holos Consultoria Fiholosofica/Spaço Iluminar. Este espaço se torna o lugar no qual discorremos sobre as implicações, as atividades e os serviços prestados por nós. De forma que buscamos dar uma visão unificada, integrada dos acontecimentos da existência, colorindo-os com uma visão artística, cientifica, desportista, filosófica, denominada pelos gregos de Tecnhé. Contemplando a nossa visão holística e holográfica, isto é, φholosofica.
O projeto 24 horas nasce em 2003 como um
desdobramento natural das atividades que desenvolvíamos semanalmente no grupo
Espiritualista Flor do Amanhecer. Àquela altura queríamos saber e compreender o
que acontecia e como os amigos que nos assistiam realizavam suas atividades, seus
afazeres antes e depois das nossas reuniões. Fomos percebendo o trabalho de
limpeza e preparação por parte dos Exus, o trabalho de esclarecimento por parte
dos pretos-velhos, o trabalho de imantação e ideoplastia por parte dos mestres
ascensos.
Os focos dos relatos são às 24 horas da
segunda-feira dia em que tínhamos uma reunião espiritualista. É esse registro
do que antecede a reunião e o que a sucede. Importante destacar
que os relatos foram realizados em 2003, porém por motivo de mudança parte
deles acabou perdido, esquecido. Nesse ano de 2017 resolvemos digitar as partes
que possuíamos e acresce-las com as informações e conhecimentos que temos hoje.
Isso acabou configurando uma re-visão que irá acompanhar grande parte dos
trechos escritos, uma percepção de 2003 que é revista, acrescida,
re-interpretada e até mesmo reescrita 14 anos depois.
Como os autores salientaram e ressalto:
A princípio essa não é uma obra psicográfica, pelo
contrário, ela é a elaboração e o registro de etapas realizadas em
desdobramento astral e algumas outras práticas aventadas para vencermos as
impossibilidades de o ser encarnado estar presente e consciente em todo esse
processo. Nos períodos em que está no estado de vigília utilizamos de outros
aspectos para que registre as lacunas, seja mediante alguns segundos de
cochilo, seja como a visualização de cenas e dos acontecimentos. Dito isso e especificado
por alto esses fatos iniciaremos.
Nesses moldes, 24 horas narra o dia de um ser
espiritual. É um ensaio que tem a pretensão de relatar por vias mnemônicas os
acontecimentos no período de 24 horas de alguns entes espirituais mais próximos
de nós, buscando obter o que fazem? Como procedem? Onde residem? E outros fatos
que reputamos importante.
Com fé em Deus e na Providência Divina relatamos às
24 horas de sete seres espirituais:
Meses
atrás quando escrevi esse post, eu o chamei de Netuno e o desapego. Hoje quase
quatro meses depois, chamei de Novo Normal.
Temos
falado muito da 40tena astrológica, essa conjunção de Saturno, Plutão e Júpiter
em Capricórnio. No entanto, outros aspectos chamam igualmente atenção e um deles é Netuno. Mas, o olhar que lançarei sobre ele vai mais na dimensão das
nossas posses, das nossas resistências, do que nos meios esotéricos temos
denominados de EGO e a dificuldade de largá-lo. Não vou incorrer sobre o ego, é uma discussão estimulante, mas há vastas explicações para todos os gostos e orientações. O diálogo com o ego que estabelecerei
é em relação ao NOVO NORMAL. É em relação a nossa dificuldade de aceitação das mudanças, das transformações que a vida nos traz, nos coloca e por vezes nos impõe. De modo geral, resistimos. Adotamos posições de combate que nos arrasta, nos faz sentir ora heróis, ora mártires, quase sempre, injustiçados pela vida.
O Covid nos trouxe um novo, mais do que trazer, nos impôs, ainda assim uma parte nossa, uma parcela de nós, recusa aceitar. É um novo no qual resistimos, negamos, não suportamos, não queremos
lidar. Um novo que como a maioria das novidades tememos, nos assustamos. É
nessa direção que apontaremos. A nossa dificuldade em largar, desapegar,
permitir ir, suavizar. A gente morre agarrado a uma visão de eu, de ego, de
posse. Tememos a dissolução das nossas posses, das nossas identificações. É um temor que nos faz agarrar ao passado, nos torna conservadores, ortodoxos, deseja-se um mundo que talvez não volte mais, não seja mais, não encontraremos mais.
Um diálogo com essas percepções é vermos como utilizamos os pronomes
possessivos em tudo e para tudo, especialmente, em coisas e seres que não possuímos o mínimo
controle. Em verdade, não conseguimos nomear sem possessivar, numa busca incansável por querer caracterizar e controlar tudo. Meu
inconsciente, minha mente, meu carro. Meu filho, meu marido, minha esposa. Meus sonhos, meu presidente, meu partido, minha igreja, meu cachorro, meu país. Tudo é transformado em posse e toda posse se identifica como parte do ser. Dificilmente consegue-se ser sem ter algo para chamar de seu, para pegar como sendo seu.
Na contramão disso, a vida de maneira silenciosa e imperceptível vai nos esvaziando, vai nos despossuindo, nos retirando tudo o que acreditamos que está atrelado e grudado a nós. Carros estragam, dinheiro muda de mãos, imóveis são vendidos, empregos são perdidos, pessoas se separam, filhos crescem, pais falecem. A vida tem o mau hábito de ir tirando de nós aquilo que pensávamos ser e possuir. E, esse simbolismo as vezes ganha dimensões maiores, seja por enchentes, seja por tsunamis, seja por epidemias ou pandemias. Essas marcações sugerem que estamos entrando em níveis sociais, coletivos, nos
quais essas possessividades vão se diluindo, mas como largá-las? Como deixar
para trás aquilo que acreditamos ser? Que identificamos como sendo nossa
identidade? Nosso eu?
A principio não conseguimos, nos recusamos, queremos lutar, brigar. Lutar para mostrar que somos mártires, brigar para mostrar para algo, ou alguém como a vida nos faz sofrer, nos faz doer. E talvez esse seja o único desprendimento do ego a ser feito: aceitar que ninguém te julga, nem te condena, nem te absolve, nem te redime, nem te aplaude a não ser a sua consciência. Nesse universo sem plateia quem é você de verdade? Do que você necessita de fato? O que te sustenta e te alimenta?
Tem um vídeo sensacional, que acaba ilustrando isso. Uma enchente
dessas que vimos e presenciamos (foi logo no início do ano). Todo mundo correndo e se abrigando. Parte dos
abrigados com um celular na mão filmando tudo. Nas filmagens tem um rapaz
tentando salvar a bicicleta. O pessoal dizendo, larga a bicicleta, segura a
corda, segura a mão de alguém. Sai daí. O destemido e corajoso, não largou e foi sendo
arrastado pela correnteza, ainda assim, ele continuou segurando a bicicleta, até que caiu
num vórtice, acreditamos ser um bueiro e ele foi tragado e a bike seguiu
correnteza a dentro. Provavelmente, parou na porta de alguém, que olhou para os lados, não viu ninguém que a reclamasse, montou e saiu pedalando. O cara morreu por algo que outro vai usar sem saber que alguém deu a vida por aquilo.
O cara tem um bilhão de motivos para não soltar a bike. Não sabemos quais, mas
já escutamos as estórias. "Trabalhei demais por isso! Se eu trabalhar o
mesmo tanto, não consigo comprar outra!" É um apego, cada um de nós
tem os próprios. Quando a gente conversa com o pessoal que perdeu o corpo
físico e pergunta e aí?
Eu ainda
nunca ouvi ninguém dizendo: “valeu pra caralho ter morrido por não ter soltado
a bicicleta, ou por ter reagido ao assalto. Me senti muito mais foda! E estou
benzão só esperando outra chance para agora morrer lutando por um presidente,
rsrs.” Vou escrever sério.
De certo modo, aquilo que faz todo sentido num nível, em
outro não tem nenhum. Mas, é complexo desapegar, cada um de nós está agarrado a
uma bicicleta para chamar de nossa. Descobrir qual nos prende, talvez ajude.
Talvez nos dê chaves para desapegarmos, largarmos um pouco de nós, ou do que a
gente identifica como sendo nós. Identificações duras, cruéis, muitas vezes
limitantes e limitadoras do que somos ou podemos ser.
Ao mesmo tempo, desapegar
nos remete e nos proporciona uma passagem para outra fase e grau de
consciência. Porém, como dar esse salto? Como dar esse passo? De vontade
própria não damos. Por isso que a vida de maneira Netuniana (astrologia),
vai agindo à revelia da nossa vontade consciente. O processo vai se dando de forma que tudo
vai sendo retirado aos poucos, diluído no oceano até virar água, sal, nada.
Netuno vai tirando pedacinhos das pessoas, de um jeito muito peculiar. E, nessa dinâmica de sofrimento, há deleite, prazer, orgasmo, festa, comemoração a
essa mutilação existencial. Sabe casa no barranco? Todo mundo já previu o
desmoronamento, mas a pessoa tem certeza que ao desmoronar conseguirá reeguer um sentido na vida que dialoga com a dor, com a culpa, com a falta, com a luta. Mobiliza uma atenção. E, como essa atenção faz bem. Como que nos alimentamos desse olhar que vitimiza, infantiliza, que não permite crescer e nem se
responsabilizar pelos afetos, pensamentos, sentimentos, escolhas. Netuno uma
hora se apresenta diante de nós e para nós. E, aí precisamos escolher se
largamos ou não a bicicleta.
Aqui farei uma
passagem rápida pelo tarot, pelo arcano XII, o Enforcado.
Nos mais
diversos tarot esse Arcano estreita um diálogo com aspectos netunianos, nas
formas conscienciais que podemos associar com a dor, o sofrimento, a vida, a
existência e as maneiras com que encaramos isso, lidamos com isso. Seja como
vítimas, seja como mártires, seja como pessoas que compreendem as ilusões e esse estado meio sonambúlico, etílico, ébrio. Algo entre o estar acordado e o estar dormindo. Estados que dialogam com a posição do arcano que se encontra de cabeça para baixo, indicando a ótica da inversão.
Essa é uma posição iniciática. O adentrar a trilha espiritual redimensiona o olhar e a percepção, os valores e o mundo se invertem, tudo fica de cabeça para baixo. O iniciado passa a ver o mundo de outra maneira e por outra ótica e nisso reconhecer, valorizar o que importa, ou seja, a vida nos proporciona
diluições, abandonos, constantes e permanentes. A cada momento a vida nos
convida a deixarmos de nos apegar, a nos soltarmos, nos liberarmos. No entanto,
as nossas resistências nos força a sermos tragados pelos bueiros existenciais, ou
as diluições das drogas, do álcool, do sem sentido, do vazio existencial. De uma forma ou de outra, vamos deixando
partes nossa pelo caminho, vamos perdendo o que somos, quem pensávamos ser.
Quem coloca atenção nisso está mais perto de um novo normal. Quem coloca atenção nas perdas que a vida nos traz, consegue dialogar melhor com o que a vida leva, reformula, sem nos pedir licença e por favor.
No momento, muitos de nós está querendo retornar a um mundo que talvez não volte a existir mais e longe de negar esse desconforto, um movimento interessante é mergulhar nesse vazio, nesse nada, nessa angústia e deixarmos que ele nos mostre um pouco aspectos e partes nossas que não identificamos, que não estão diretamente indexadas ao nosso ser, mas nos compõe e nos transcende. Aspectos netunianos para além de um sacrifício, mas que podem nos dar um sacro-ofício. Transformar o cotidiano em algo sagrado.
Uma colega de grupo, meses
atrás, nos trouxe uma questão referente a depressão do filho. Ela mãe,
trabalhando em home office, dando toda atenção ao filho, ainda assim, não
conseguia lidar com um abatimento que acometia o filho.
Perguntava as outras
companheiras de grupo que possuíam filhos o que elas estavam fazendo, se elas
estavam enfrentando essa situação.
A pergunta, como não
poderia ser diferente, descortinou um lugar, uma questão que não estava no meu
radar. Foi assim que Ricardinho dialoga com a questão e trago à baila para
pensarmos juntos. E as crianças na pandemia?
A pandemia trouxe muitas
coisas, muitas questões e cada um de nós, na medida de suas possibilidades,
está se conectando com formas possíveis de ajudar, auxiliar. A minha tem sido
com a escrita, com os atendimentos, até mesmo a gravação de áudios que tenho
disponibilizado a algumas pessoas e comecei a subir com alguns. E, agora a
trazer para cá também. São formas de tentar
auxiliar. De tentar ajudar a minha maneira.
Num desses diálogos, 14/4/2020, Brother
apareceu. Brother é um amigo que flertamos desde 2001/02. O conheci na Cidade
dos Meninos e de lá para cá realizamos trabalhos conjuntos. Ele veio nos passar uma visão de como estava, seria a chegada do vírus na periferia. Foi esse o recado, o salve, que ele nos deixa no áudio que disponibilizo ao final do texto.
Ele chegava nas reuniões sem
dar nome, nos dizia que quando encarnado, ninguém nunca se importou, ligou,
quis saber o nome dele quando vivo, depois de morto, isso não fazia o menor sentido.
Dizia que ele é qualquer jovem da periferia, qualquer jovem preto assassinado,
traficando, estudando. Ele é Pedro, João, Alexandre, Gutemberg, Maria,
Verônica, ele é qualquer um.
Um amigo do teatro, familirializado com a quebrada, o
batizou de Brother. E esse virou o nome que lhe denominamos. Poderia ser X, ou sem nome. Mas, ele é essa voz do rap, dos que tem muito a dizer, mas o preconceito, o racismo, a indiferença silenciam.
No dia 14/4/2020, ele veio
nos falar da Pandemia numa perspectiva e num lugar que parte do pessoal que
flerto não chega, não acessa. E é essa a nossa parceria: “ eu te levo onde você
não pode chegar. Vc me leva onde eu não poderia entrar!”
É assim que trabalhamos há
quase duas décadas. Escutem, pensem, questionem, enfim...
Hoje (19/4/2020) vi esse post falando das fichas caindo e fora a
nostalgia, algumas caíram na minha caixola também.
Ontem (domingo) teve
carreata pelo Brasil afora. Essas duas coisas me deram um estalo sobre algo que
tenho escrito, falado, tentado escrever, mas sempre acontece algo e não posto. Passaram quase um mês e estou a volta aqui com esse texto de novo. Nesse intervalo de um mês tudo o que disse daqui para baixo se intensificou. A realidade vai se esvanecendo diante de nossos olhos.
O que eu gostei no vídeo
foi a hipótese de que nada, depois da Pandemia voltara a ser como antes.
Excetuo a escola. A escola não muda, ela permanece a mesma, a de sempre. A
escola guarda um lugar da tradição, que acaba por ser a incubadora do
conservadorismo. Esse é um momento para que nós, educadores pensemos sobre qual
humanidade desejamos? Que humanos queremos formar? Essas respostas ainda não temos, brigam em nós uma dualidade entre saúde e economia que era desnecessária. Ainda não nos vemos como pertencentes a uma teia, a um sistema. Mas, um mês depois, vendo as aulas digitais ampliando, talvez a escola mude. Mudar a escola significa alterar uma rede de aprendizagem, de sentido cujos efeitos são quase imediatos. Talvez essa mudança será o movimento de uma transformação. Vou me deter um pouco mais aqui porque é emblemático.
Se a escola avança, a sociedade caminha, mas quem impede os avanços da sociedade? Os conservadores. Estes desejam um mundo, um lugar de permanência, de constância, de estabilidade. Não sei se encontraremos. Esse momento é tão diferente, ou apresenta uma dialética tão esdrúxula que vanguardistas acabam guardando lugar de conservadores. Conservadores ganham o lugar de vanguardistas. Pensemos no caso de pais enlouquecidos com seus filhos em casa, ressignificando o papel de professores e da escola, mais daqueles do que desta. Na reflexão que eles fazem, eles trazem um lugar de avanço, de movimento. Por outro lado, as dificuldades enfrentadas por inúmeros professorxs sobre a criação de aulas virtuais, os colocam numa posição tradicionalista, que uma boa parte, nunca teve. Vejo colegas, inovadores, fazendo críticas severas (com razão) a essa forma e modalidade de ensino. No entanto, não deixa de ser curioso e sintomático desses lugares que vão se deslocando. No Brasil que se tornou o palco desse pandemônio, temos um governo de extrema direita, realizando a maior distribuição de renda da nossa história. E, eles veem nessa prática uma vergonha, um ato comunista, socialista, que eles estão fazendo de tudo para dificultar. Por outro lado, a esquerda tem apoiado com grande ênfase medidas de restrição as liberdades individuais. Muitas bem mais próximas de uma liberdade econômica do que civil, todavia nos tornamos (esquerda) apoiadores de um Estado de restrição. O mundo está de pernas para o ar. A movimentação do mundo desloca as pessoas para posições que eram contrárias, dias antes.
Mas, o ponto que eu desejo colocar atenção é sobre as pessoas que
protestam pedindo a retomada do comércio. Na verdade, elas desejam um mundo que
não existe mais. Defendem um mundo que elas recusam a aceitar que mudou. Negam
cada vez mais insistentemente, com menos argumentos críveis a factualidade da
existência. E são esses idílios, essas imagens mentais, que várias teorias e
sistemas conseguem dialogar, mas que farei uso da Astrologia.
Saturno é o senhor da
realidade. Apresenta a vida como ela é. Saturno gruda nosso olhar em um
objetivo, mensura cada buraco do caminho, detalha cada efeito da poeira na sua
longa subida ao cume da montanha. Quando entramos no ciclo de Saturno (2017 a 2052) pensei
numa crueza explícita, numa realidade sem subterfúgios. Vários astrólogos apontaram
o conservadorismo, o tradicionalismo, até mesmo o nacionalismo e a saudade nostálgica
de tempos de chumbo. Tudo isso estava no radar, nas análises, nas
interpretações. Porém, estamos diante do Saturno mais netunado do universo. O
mais correto é: surtado, porque é plutônico. Temos uma conjunção Saturno, Plutão, Júpiter em Capricórnio, que ninguém acreditava que seria fácil, mas acho que ninguém viu que seria tão Punk. Entramos em um surto coletivo. Mas, como Saturno pode causar surto?
Creio que não causa. Saturno nos leva em direção ao osso, ao cerne, ao tutano, vai rasgar a carne até chegar na dor e vai dizer: "sem choro, aguenta firme que é melhor". Mas, isso não causa grito, lágrimas nos olhos. Saturno sabe o que fazer e como faz. O surto poderia ser atribuído a Plutão, mas o deus da invisibilidade, dos mundos infernais, apenas explode seus conteúdos mais profundos e segue a marcha. Estamos falando de uma combinação que nos leva ao encontro com a realidade, mas de repente, o real não está fora, a subjetividade ganha tutano e é projetada no outro, no mundo, ao redor, em toda parte. Para onde se olha se busca, se nega. O mundo vira um barril de pólvora. Todos prestes a explodir. Cada um vendo a realidade que se forjou, que dá conta de olhar, que consegue interpretar. O real sumiu.
Eu custei a entender surto e claro que não entendi. Custei ainda mais a identificar um e ainda não o reconheço. Então, faço uso do conceito num sentido mais senso comum, sem as implicações psicológicas que o conceito encerra e mereceria, mesmo porque demoraria mais dois meses para postar. Olhando em volta, observando as falas, os dizeres, os posicionamentos, estamos em surto coletivo, irrompendo aspectos internos, coletivos,
transpessoais avassaladores. O corona daqui a pouco tende a ser o menor dos problemas.
O corona só ativou devaneios, insensibilidades, utopias, crueldades que possuíamos. Ele mesmo, o vírus mesmo, continua invisível como o elmo de Plutão. A marca fundamental do surto é que ele se vincula ao real. E não estou falando só do
povo da carreata. Estou falando tbm do povo em isolamento. Cada um de nós em nossa realidade acreditando.... acreditando? No que acreditamos? A invisibilidade do vírus escancarou uma realidade, uma concretude mundial, gigantesca, que pode ser sintetizada pelo colapso da economia e do sistema de saúde. De repente, tivemos que olhar para essa lógicas e as suas contradições.
Eu acordei na segunda feira (20/4) pronto pra dar voadora. Escrevi. E, quando ia escrevendo, via e lembrava
dos desdobramentos da noite anterior. Não tinha como dar voadora. Nossa burrice, nossa estultice, nossa cretinice estava alojada no fundo do nosso ser. Falávamos, agíamos como éramos, quase sem filtro, numa linha direta entre o mundo objetivo e o subjetivo. De repente, somos aquilo que somos. Sem nenhum anteparo. Sem nenhum subterfúgio. Espelhamos, dizemos, falamos, agimos conforme somos. E, o mais incrível: como julgar? Como condenar? Em mim aflorou duas coisas: a primeira a pedagógica, a didática, preciso falar mais disso. A segunda, quem falou que eu não estou surtado também? De onde busco esteio para sustentar a minha realidade? A minha cosmovisão?
Virei Kelsinnho paz e amor. Ali estava
claro que a realidade tinha desaparecido. Nós não temos nada fixo, sólido,
concreto para fixar o olhar. Ia cobrar o que e de quem?
Criticar quem pelo que? Uns olham a nuvem e veem
mamadeira de piroca. Outros afirmam que não é mamadeira é pênis chinês que deseja
inseminar o comunismo, outros veem Asthar Sheran, outras o Messias, seja ele
Jesus ou bolsonaro, tudo igual. O que estamos vendo, não é mais o fato, a coisa. Vemos apenas o que colocamos lá. Interpretamos pela ótica de quem somos, sem nenhum anteparo, filtro entre o nosso olhar e a nossa forma de ser. Uma se torna a outra.
E, sem lidarmos com subjetividades atropelaremos o outro, ou seremos destruídos por narrativas selvagens e desumanas.
O vírus que poderia ser uma
visão de realidade, da sanidade, da reparação de um sentido; é o apocalipse que
eclode e destampona o mais inusitado, sombrio/luminoso em nós. E eu que acreditava que
Saturno-Plutão ia nos dar uma epifania da realidade na qual veríamos as coisas como
elas são. Estamos lançado num pandemônio no qual luta-se para que tudo permaneça sendo o mesmo.
Outro efeito estranho é que a conjunção
nos deu foi uma epidemia da imaginação. Aquele desterro poético que nos lançamos anos antes, perseguindo artistas, falando de escola sem partido, de repente volta sem filtro, sem metáfora. Tudo é literal e a mente não sabe distinguir o que é simbólico, o que é onírico, o que é metáfora. Tudo é realidade. Uma realidade dramática, trágica, obtusa. Revelando a falta que ocasiona um mundo sem arte, sem reflexão filosófica. Nesse mundo de desencanto a imaginação coloniza e desterra a vida. Passa-se a ver em aulas panfletagem comunista, doutrinação, aliciamento sexual. A literatura vira devassidão, o cinema afronta, os artistas plásticos inimigos de Cristo. Nesse compasso apropriam-se da Bíblia, fazem da palavra sagrada sepulcro idolatra de falsos messias. Adversários políticos, ideológicos devem ser fuzilados, mandados para o paredão. Uns são vistos como gados, outros como equinos, mas em todos permanecem a desqualificação do outro como humano. Estou ouvindo
alguns colegas falando das coisas, juntando os fatos, relacionando uma as
outras, explicando a realidade e acabo relevando porque é um misto estranho entre a literalidade concreta com a imaginação delirante.
São construções sensacionais fossem ficção, fossem cinema, literatura. Como chaves de explicação e entendimento da realidade são pós-verdades perigosas, que estilhaçam ainda mais o espectro do real. O mais inusitado é que a maioria deles nunca se interessou por política, enquanto ela era desenvolvida no baixo nível que nos é habitual. O interesse deles veio quando trouxeram o ódio, os sentimentos mais perversos, as relações mais grotescas. Foi quase isso que os puxam para o engajamento, o submundo do submundo. E são esses aspectos plutônicos que vemos em disputa.
Talvez o lance seja esse, observar, silenciosamente, observar. Já que surtado é sempre o outro.
Surtado é aquele que não percebe aquilo que não vemos. Perdemos as interpretações.
Matamos as narrativas oníricas, poeticas, artísticas. O que sobra, ou o que
vira é o deserto, o desterro. As certezas absolutas. Precisamos de arte, de filosofia.
O que me
assusta nessas palestras, com personagens como Bil Gates e outros é não
conseguir demarcar, onde eles estão fazendo um alerta hipotético e onde, eles
estão apenas tornando público, uma agenda, que eles vão dar sequência. Nessa
dúvida precisamos observar as amplitudes dessas curvas tão em moda, atualmente.
Por essa análise os marcadores são altamente complexos, dizendo respeito a
nossa civilização, com e sem exagero, com ou sem panaceia, vendo e abordando
numa perspectiva estritamente material, ou tentando descortinar para níveis
mais energéticos. Uma ampliação do tabuleiro.
Se todos respeitam o isolamento, sociologicamente significa, que
aceitamos restrições a nossa liberdade em prol de um bem comum. Tacitamente,
nessa conduta, estamos aceitando o direito do Estado sobre nosso ir e vir. Estamos
ampliando o direito do Estado, talvez, alimentando um monstro que morre à
mingua, já que temos hoje diversas corporações que são infinitamente mais
poderosas, do que a maioria dos Estados. Uma equação que quebra com conceitos
de soberania. Dessa maneira, tacitamente, quando respeitamos, prudentemente o
isolamento é similar a quando abaixamos app e nos submetemos as regras de ‘espionagem’,
de acessos a conteúdos até então restritos, privados de nossa intimidade:
fotos, textos, conversas, outros. Essa discussão não é nova, um filósofo Agaben
tem denunciado isso há anos e circula nas redes a análise de um filósofo
coreano pensando a Pandemia e as medidas tomadas pelos governos frente as suas
populações. Na concepção do autor, os países asiáticos nos quais os governos
tem uma primazia maior sobre as liberdades individuais, tem saído melhor no
combate, porque há todo um aparato de vigilância construído que para a cultura
ocidental seria tido como invasão da privacidade. Em oposição a isso, ele
aponta os estados europeus fechando fronteiras terrestres, aéreas, as marítimas
estão fechadas a mais tempo, pela migração ilegal. O pensador mostra como essa
tentativa de soberania nacional é violenta.
Se por outro lado, desrespeitamos o isolamento, só para deleite
inalienável da nossa liberdade; colocamos vidas em risco, a nossa espécie à
beira do colapso e a pergunta imediata é: a liberdade individual pode colocar
em risco a social? Um grupo de indivíduos podem ter mais direitos à vida do que
outros? Os interesses econômicos, sejam distritais, estaduais, mundiais podem
ser colocados acima da vida? E, vida aqui açabarcando a de qualquer espécie,
não apenas a humana. Quais os limites dessa lógica, se é que ela precisa ter
algum?
Parece claro, nesse momento da humanidade, que o vírus ‘invisível’
destampona nossa lógica pandêmica. Pan é um personagem da mitologia grega, que
assustava incautos em seus passeios pelo bosque. Mas, Pan não era muito afeito
à agressividade, ele era um zombeteiro, um flautista, um dançarino até. Porém,
a imagem dele foi logo associada a Satanás e a este aglutinou-se uma série de
atributos referentes à maldade. Talvez, a mais perversa e contagiosa dela, seja
a crendice e a ignorância. Parece que depois disso, Pan dominou bosques,
florestas, mentes, corações. Encontrou adoradores, que na iminência do nome
diabo, saem correndo. Essa força ganhou vulto e o mundo. É igualmente
assustador como que aceitamos em diversos casos, os crimes ambientais, a
construção de empreendimentos em áreas de preservação. Aceitamos o fato de 1%
da população mundial ter o dobro da soma da renda dos outros quase 60%. Casos
vários, atestam que a liberdade individual sobrepõe a coletiva.
Nós estamos em um paradoxo, que tende a mudar nossas percepções
individuais e coletivas. Os limites e os riscos de cada uma delas.
A facilidade com que Bill Gates e todos os governadores recorreram
à polícia e ao aparato da força para restringir o isolamento me chama atenção.
Tanto das pessoas precisarem disso, quanto por dar quase certo. Essa panela de
pressão entre nós tende a arrebentar. Deu mais certo em outros países porque a
China tem a arbitrariedade da força, inclusive para desmentir e calar o médico
que denunciou a epidemia. Era epidemia até então. Até por Estados como os
europeus, que vão subsidiar o caos pagando água, luz, dando renda à população.
Aqui, os caras deram prerrogativa para se achatar os salários em 50%. A conta
não vai fechar. Como não tem fechado. Nas periferias, a polícia tem passado
PEDINDO o fechamento de estabelecimentos. Mas, grande parte aberto, até
domingo, quando escrevi.
Dando um salto, e trazendo um cenário belo de cooperação que o vídeo
aponta, temos a logística militar sendo usada não para o legítimo monopólio da
força, mas para segurança num sentido maior e mais pleno. É um sonho. O
exército americano, o exército chinês, sem armas, ao lado dos profissionais da
saúde. O orçamento mundial destinado à compra de armas sendo destinados à
compra de alimentos e técnicas agrícolas. É um sonho. Países e governos darem
novos destinos ao aparato bélico, militar que mata, diretamente a tiros, ou
indiretamente, com fome, indiferença, já que essa área é tida como essencial. Precisamos
continuar nas vibrações para esse futuro se tornar cada vez mais promissor.
Um horizonte de possibilidade mais imediato descortina uma nova
guerra fria, agora invisível, entre China e EUA. Uma guerra que começa da onde
a última parou: um crash econômico para quebrar o capitalismo americano. Essa
guerra existe e a gente é efeito colateral. O grande trunfo soviético era
conseguir quebrar a economia americana. Para tal feito, fizeram de tudo, como
vendas de armas. No lado ‘oposto’, o governo americano para impedir a expansão
do comunismo, apoiou golpes de Estado, dado por elites sanguinárias, egoístas,
envolvidas com tudo o que há de pior; em suma, combateram o comunismo no mundo,
financiando o tráfico de drogas, negociando com narcotraficantes, vendendo
armas para os contras derrotarem seus inimigos. O efeito mais notável e
perverso dessa lógica é Pablo Escobar na década de 1990 e Osama Bin Laden na de
2010. Os dois como patógenos de uma lógica que por vezes viraliza, se
torna um pus que passamos a ver.
Interessante observar, que a lógica nuclear perdeu força, o que
nos remete aos laboratórios que Bill Gates menciona, eles já existem. São
poucos, mas existem. Pepe Escobar fala desses laboratórios também, porém os que
avistamos têm recursos e potenciais para reverterem, subverterem todas as
curvas. Preferem, no entanto as perversões.
Estamos falando de tecnologia avançada, muito avançada a título de
ficção científica, de delírio mediúnico e similares. Lembra quando pessoas
alegavam que estavam ouvindo as conversas deles? Que estavam sendo seguidos,
olhados, vigiados e a gente trancava essas pessoas em hospício? Lembram disso?
Pois é! Lembram quando alguns desses que não foram trancafiados diziam que
tinham chips no corpo? Pois é! Longe de ser discurso delirante, narrativa
esquisoterica como acabou virando mesmo, eram reais. Hoje, cinquenta anos
depois, vinte anos depois, essa tecnologia faz parte do nosso cotidiano. Temos
câmeras por todos os lugares, temos GPS em nosso celular. Acionamos aparelhos
com a voz, ou reconhecimento facial. Pois é! Alguns laboratórios continuam 50,
30 anos a frente do que estamos fazendo e acessando hoje.
Eu não sei se Bill fala como porta-voz desses laboratórios. E aqui
é laboratório no qual todos os 90% da humanidade são cobaias, porque se o
desenvolvimento tecnológico, no que se refere ao campo dos aparatos
elétrico-eletrônicos são ‘tranquilos’, os que vão na direção da nanotecnologia,
biotecnologia, fármacos-industriais, são menos. São virais. Em verdade, não se
desatrela essa tecnologia eletromagnética da farmacológica, pelo contrário. Todo
o controle, toda a manipulação passa pela capacidade de modelar as vibrações em
baixa frequência, seja pelo que vemos, ouvimos, assistimos, em certa medida,
lemos. Seja, com a criação medicamentosa que mantem o funcionamento fisiológico
dos órgãos numa densidade reduzida. Sabe colocar diesel em carro a álcool? Ou
gasolina em carro elétrico? É similar. Isso pode parecer absurdo, mas se fosse
possível mensurar a densidade vibracional da maioria dos fármacos disponíveis no
mercado, acredito que ficaria evidenciado o como e o quanto, nessas frequências
e com níveis elevados de dosagem e repetição, elas se tornam um envenenamento
dos corpos e campos sutis.
Nessa mesma direção, se questionarmos os fármacos e o seu uso de
forma abusiva, podemos perceber o controle que eles detém sobre nossas vidas. É
uma sociedade dopada, viciada. Todo mundo toma um remédio para alguma coisa,
cada vez mais cedo. Se o cara não teve ereção uma vez, ele compra Viagra. Se a
moça ficou triste por um segundo, ela compra Fluoxetina. Se o outro engordou
três quilos, ele toma Sibutramina. Se a criança é ‘hiperativa’ lhe dão
Ritalina. Se o idoso esquece de algo, lhe dão Donepezila. Entre essas drogas
licitas há as ilícitas cujo consumo e dosagem são ainda maiores. Essa guerra
contra os fármacos, essa guerra encapsulada, estamos perdendo. Perdendo depende
da ótica, porque ela consegue dopar a nossa insanidade.
Novamente, no outro polo, há toda uma gama de pessoas que estão
atentos a esse doping
e estão buscando ferramentas alternativas para lidar com a dor, a insegurança,
o sofrimento, a impotência, ampliando o bem estar.
No momento de Covid-19, aceitamos e respeitamos o isolamento.
Depois que passar, precisaremos pensar, refletir, sobre uma humanidade que já
existe, já está presente, já movimenta uma nova forma de ser, mas que é
engessada, estrangulada, pelo poder econômico, que fica cada vez mais nítido,
que não é mais bélico, no sentido nuclear, mas é altamente bélico no sentido
viral, que sugere, indica, que é a indústria farmacêutica a âncora de um novo
estado de perversão.
Causa espécie, a naturalidade com que Bill fala de um caos
mundial, que tende a promover a união dos humanos, para se unirem contra possíveis
forças alienígenas. Essa lógica, seguindo essas etapas, passo a passo, faz
parte de uma agenda de um pessoal, entre eles, os 1% mais ricos do planeta.
Dentro desses, alguns permanecem entre os 1% mais rico, desde a antiguidade. E os
1% continuam impondo o estado de isolamento ao planeta. Um grupo, não sei os
nomes, nem as famílias, sei que eles estão aí tentando não perder, dividir,
compartilhar, mas de tal modo que a gente não saia de um estado de sítio, de
uma quarentena. Na construção da agenda desses caras, eles estão construindo um
cenário para saírem e serem vistos como salvadores. Enquanto isso, nós ficamos
lutando contra os anjos.
Ok! Não são anjos, mas tbm não são demônios como querem pintar.
São irmãos que desejam abrir as portas para um contato que, absolutamente, não
interessa a alguns. O que retoma a pergunta lá atrás acerca da
liberdade/vigilância e nos coloca em prontidão, em atenção, para não
legitimarmos arbitrariedades. Prestemos atenção.
Nessa direção, as ferramentas energéticas, holísticas,
integrativas precisam redobrar a atenção para que não caia na sedução do
mercado. Essas técnicas e práticas podem potencializar outros estados de
coisas. Uma medicina vibracional por exemplo, mas que não esteja encapsulada a
esse sistema adoecido. A essa lógica monetária que regula tudo ao nível
financeiro. A lógica dos 1%, que atende a lógica maiores, basicamente é a de
diminuir a população da Terra, os meios não importam: guerras, pandemias,
calamidades, não interessa. Pessoas precisam morrer, porque há uma outra curva,
que eles já viram, já sabem e que causa um colapso ainda maior: a extinção da espécie
humana. O parâmetro que estipularam para entrar no grupo de eleitos é
estritamente financeiro. Não seria absurdo dizer que o slogan seria: faça um
milhão. Se for da moeda do seu país, o cara pertence a uma elite nacional. Se for
de dólares, ele adentra um clube seleto. Esse clube existe e discute a agenda
planetária, achatando as curvas para criar uma forte densidade e pressão,
sobrevivendo só os mais fortes, para lhes servirem de escravos, altamente
selecionados.
A margem disso, temos outros seres, em contato conosco, que
mostram o como e o quanto as trocas energéticas, os trabalhos vibracionais, as
praticas fitoterápicas são impactantes nas pessoas e nas redes que elas se
movimentam. E é fundamental não pervertemos isso. Entenda, por perversão, a
lógica de que isso é muito especial, de que é para iniciados, de que o valor
disso é mercadológico e financeiro. O valor disso não tem preço. É impagável. O
valor de uma aplicação energética recebida, de um chá preparado para alteração
do campo, de um floral, não pode ser pago, por nenhum valor no mundo. Faz parte
da Graça que Jesus menciona no Evangelho. O dai de graça o que recebeste de
graça, seria melhor traduzido como: não vilipendie a energia da graça. Não
comercialize a energia da gratidão. O que nada tem a ver com não receber, ou
não cobrar. Tem a ver, com não deixar esse estado de Graça, cair na avareza, no
monopólio, no ego, no orgulho. Na crença de que é vc quem cura, de que é VC que
faz e opera. De que aqueles que não tem condição financeira não podem ter
acesso a VC. Porque é essa lógica do egoísmo, é essa lógica desse
individualismo, que o Mestre se opôs. E, definitivamente, não é a mesma coisa.
Esse Jesus dos 10% financeiro não é o Mestre da Graça. Porque os 10% de
Salomão, de Davi, era da fortuna da troca. Esses caras sabiam que os 100% deles
vinham da Graça e colocavam 10% para movimentar a energia do grupo, da rede,
mantendo o Todo. Não tem nada a ver, com tirar 10% do seu salário, para doar a
uma instituição que não redistribui nem 1% do que eles roubaram de cada fiel.
Essa lógica é a mesma, rigorosamente, a mesma dos 1% que desejam a Terra para
eles e não se importam. De modo que pegar o seus 10% e dar para sua esposa, ou
pegar os 10% dos fieis e criar um fundo de ajuda e amparo aos próprios fieis,
fortalecendo uma economia solidária, seria mais gracioso, do que alimentar
bispos, pastores, aliados conscientes, devotos consagrados e ungidos do Adversário.
Na verdade, o trabalho energÉTICO implica em uma consciência
vibracional, que não faça a divisão do mundo em tijolinhos, como eu acabei
fazendo aqui.
Uma consciência vibracional compreende corpo e energia como
continuum e modulação de frequência. Compreende isolamento e coletividade,
enquanto percepção vibracional. Situa dentro e fora, abraço e não contato, como
real e virtual. Se formos capazes de irmos modulando esses entendimentos,
estaremos compreendendo o que é medicina vibracional.
Compreenderemos que a gente cura por via de frequência, modela e
regula frequência. Pânico, medo, histeria potencializam vírus, que regulam e
harmonizam ambientes. Há uma integração entre os seres, entre os reinos. Nossa
miopia egocêntrica tem dificuldade de reconhecer outro humano, outras espécies
e reinos. Tudo isso é tido como delírio.
No entanto, para quem já descortinou esse nível, tanto de
possibilidade, como de re-conhecimento, nesse nível de entendimento e apenas
nesse nível: imunidade é vibração. Música, flores, vegetais são vacinas. Em
outros níveis diarreia, falta de ar. Cada um reagira a seu modo. Porém, pela 1a
vez em eras, estão modelando a frequência do planeta, com o planeta de forma
conjunta e atenta. Pela primeira vez, estão modelando o corpo social do
planeta.
SOMATER
Cada grupo espiritualista, da matriz que for, foi treinado para
isso. Cada grupo foi esclarecido para esse momento planetário de se fecharem em
suas casas e abrirem-se para o mundo. Foram orientados a desenvolverem as
próprias ferramentas, fossem mediúnicas, paranormais, anímicas, carismáticas.
Cada grupo foi orientado a sair de dentro da própria caixa mental, se movendo
para uma visão espiritual mais do que religiosa. Encontrando em si mesmxs em
contato com o outro, potenciais de transformação do mundo.
Cada grupo, núcleo, família, foi treinada, encontro por encontro,
para encontrar a frequência da sua família espiritual e a ampliar. Auxiliar aos
seus, mediante pensamento, sentimentos, VIBRAÇOES. Independentemente de onde
estiverem, em qual estado se encontram. Vocês foram orientados para isso. Vocês
sentiram as vibrações das pessoas ao vosso lado, de seres em outras dimensões.
Vocês chamaram de Divino Espirito Santo, de Mentores Espirituais, de Entidades,
de Espaciais. Vocês sentiram, aprenderam a discernir, a compreender. Vocês aprenderam.
Não há nada a temer. Apenas serviço a ser feito. Trabalho a ser
desenvolvido, que realizaram ao longo dos anos, das décadas, das vidas. Vocês
escutaram por anos, vocês falaram por anos. Vocês enviaram e receberam energia
com as mãos. Vocês viram curas acontecendo. As curas aconteceram em vocês, com
vocês. Vocês acompanharam a transformação e a mudança em outros. Vocês
aplicaram e receberam, vocês trocaram e compartilharam. Agora é apenas
replicar. Acessar a sua casa interior. Acessar a sua frequência vibracional,
esse é o seu templo e com ele pode se deslocar. Podem ir ao universo de outros,
a construções coletivas, a mundos internos, a espaços mentais, a mundos
astrais; porque nunca estiveram só. Ainda que não vejam, estamos presentes e
caminhamos com vocês. Ainda que não lembrem, estamos com vocês.
Foi necessário um vírus para lhes provocar essa integração. As
orações, as vossas meditações, vossas preces, vocês acham que vão para onde?
Vossos reikis, passes, magnifields e diversas outras técnicas, são tão
concretas, reais, como todo o invisível o é. Como os átomos, como as moléculas,
como os microrganismos, como os macro organismos que não visualizam. Eles
existem. São reais. São palpáveis, tangíveis. Interferem nos espectros de onda,
interferem na consciência, auxilia na criação de campos mais sutis,
elementares, mais harmônicos, organizados, estruturados.
Estamos mts tranquilos com o que esperar e o que está sendo
realizado. O companheiro pede que elucide o tranquilo, já que vcs estão
apavorados. É que compreendemos tudo como consciencial. Um estágio acima do
vibracional que vcs estão se deslocando em conjunto e conjunção.
A percepção de entendimento de universo de vcs já é vibracional.
Vocês possuem dificuldade em integrar tudo isso, verificar as implicações
disso. Há seres entre vcs que já fizeram essa integração, o que ñ corresponde a
um alcance consciencial. A integração deles é materialista, financeira,
biológica. O interesse deles é estritamente material, financeiro, alicerçado
num projeto de poder e de dominação. Não alcançam um apelo consciencial. É uma
integração realizada no intuito reducionista de convergir tudo para o corpo
biológico e sua permanência na face da Terra. Um apego que limita as expansões
do eu, ou que leva o eu a se identificar com o corpo em níveis que desorganiza
os campos morfológicos. Cria espectros desarmônicos com o élan vital de Gaia e
sua estrutura modeladora.
Em resposta a esse estado de adesão, de apego, diversos mestres,
nas mais diversas áreas, eras e civilizações, tem lhes ensinado técnicas de
desapego, ferramentas de deslocamento de uma identificação com o corpo e apego a mente. Corpo e mente é identificado nesse nível como cérebro. Como ente
biológico. Essa redução aprisiona a percepção, o alcance, a vista de outras
possibilidades e existências. Vários mestres conviveram entre vós para lhes
darem elementos, tijolos, ferramentas, para irem além dessa percepção, lhes
direcionando para uma integração.
Há uma integração, que abre para uma consciência unitiva. Uma consciência
que acredita e sabe a importância do corpo biológico, mas não reduz nada, a não
ser uma amorosidade consciencial. Uma consciência que sabe e entende corpo biológico
como reflexo consciencial de uma criação amorosa, que experencia formas de ser,
em vários estados, tempos, corpos, formas, níveis, densidades.
Amor para nós é princípio inteligente, que regula todos os seres,
em todos os corpos, em todos os níveis. Compreender isso não nos permite
intervir diretamente sobre outro ser, sem que ele permita. A permissão de uma
integração e de uma percepção mais ampla é vossa.
Nossa atuação se dá nos limites consciencias do corpo coletivo. O
que fazemos, os pontos nos quais atuamos, se deve a diversos reinos de vosso
orbe, que estão abertos à ajuda, à cooperação, à fraternidade. Nos movemos em
ressonância com a liberdade que eles nos proporcionam: cetáceos. Anjos.
Animais. Fadas. Duendes. Mestres Ascensos. Alguns humanos. São eles e alguns
outros grupos de seres intraterrenos e oceânicos que nos permitem atuações mais
integradas.
No momento, precisamos do quantum humano para uma liberação maior
de camadas de dor, resistência, opressão, exploração, solidão, ignorância.
Liberação, porque vcs, enquanto consciência coletiva, que nos concedem a permissão
de agir, de atuar, na abertura de um contato mais pleno.
A ação pode continuar no corpo biológico ou fora dele. Essa é a
nossa tranquilidade. A certeza de que a morte ñ existe, que somos todos um e
quando cada um percebe essa unidade, expandimos. O universo se expande cada vez
que um beija flor bate asas, um humano sorrir, um coração bate em síncope de
felicidade. O universo se expande. Então mantenham a atenção, cultivem a
alegria. Continuem regando o invisível pq a gente enxerga os vossos jardins.
E Éden é o jardim de muitos casais. Por hora, vocês foram expulsos
do paraíso e muitos vieram tentar habitar esse espaço, mas como reza vossas escrituras,
Deus deixou dois anjos na porta. A quarentena dos que lá estão e dos filhos que
pra lá voltam está integrando, chegando ao fim. Há paraísos em vós e podem
visitar. É tempo.